sexta-feira, 27 de março de 2009

INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO


Wagner Rogério de Souza Jardim


GLOBALIZAÇÃO E A INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO E NA SOCIEDADE BRASILEIRA

Porto Seguro -2001




AGRADECIMENTOS



Agradeço a Deus, por permitir-me existir, e as oportunidades que me permitiram crescer como "ser humano".


Também agradeço aos inimigos, que me dão forças extraordinárias quando tentam interferir no meu trabalho, pois quanto mais interferem, mais subsídios me dão para continuar o meu trabalho e com isso mostram que posso estar no caminho certo.


Aos meus Pais, João de Souza Jardim e Neve Mendes de Souza, por me fazerem existir e me ensinarem tudo que hoje sei de trabalho e de luta para se buscar realizar um sonho.


Ao meu DEUS, sem o qual não conseguiria fazê-lo com Tranqüilidade. Amor, Paixão e Sabedoria, agradeço a ti a força e a coragem dada para continuar meu trabalho.


A meus filhos Priscilla, Wellyngton e Tallyta frutos de uma relação e incentivadores de um pai ciumento.


Aos professores e colegas de pós-graduação da Universo - RJ, e ao pessoal da Faculdade Montenegro - Ibicarai - BA pelo apoio e incentivo.


Aos Mestres e colegas do mestrado da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa e do Instituto Intercontinental Universitário.


Aos amigos Celso, Rogéria, Santina, Salete, Sérgio Augusto, Eduardo, Vitor, Patrícia, Marconi e ao J.G. Gomes.



E a Editora Loyola que me deu esta oportunidade de publicação do meu trabalho, Dificuldades de Aprendizagem no Ensino Fundamental - Manual de Identificação e Intervenção, feito com muito suor e carinho.



SOU UM GAROTO POBRE - Prof. Wagner 04/05/01 22:07 h.

SOU UM GAROTO,
PORÉM POBRE,
POR ISSO,
ESTOU PEDINDO-LHE,
UM AUXILIO,
QUALQUER AUXILIO,
PARA MEUS ESTUDOS,
PARA ROUPAS,
PARA MEUS IRMÃOS,
PARA COMPRAR,
ALIMENTOS,
PARA MIM,
MEUS IRMÃOS,
PARA MINHA FAMÍLIA,
PEÇO APENAS,
APENAS UM AUXÍLIO,
NÃO TEMOS O QUE LER,
PORÉM NÃO TEMOS,
O QUE ESTUDAR,
NÃO TEMOS,
NÃO, NÃO TEMOS ROUPAS,
NÃO TEMOS,
NÃO TEMOS O QUE COMPRAR,
PARA MIM,
PARA MEUS IRMÃOS,
PARA MINHA FAMÍLIA,
PEÇO, PEÇO,
APENAS UM AUXÍLIO,
SERVE QUALQUER LIVRO,
SERVE QUALQUER ROUPA,
SERVE QUALQUER COMIDA,
SERVE QUALQUER QUANTIA,
SERVE QUALQUER VALE REFEIÇÃO,
VALE TRANSPORTE,
SERVE QUALQUER COISA,
OU QUASE QUALQUER COISA,
SE VOCÊ, SERVIR PARA SERVIR,
NÃO SERVE AGRESSÃO,
NÃO SERVE DEMOGIA,
NÃO SERVE HUMILHAÇÃO,
NÃO SERVE PORRADA,
MAS SERVE EDUCAÇÃO,
SERVE COMPREENSÃO,
SERVE ATENÇÃO,
SERVE CARINHO,
SERVE AFETO,
SERVE AMOR,
SERVE QUASE TUDO,
SOU UM GAROTO,
UM GAROTO POBRE,
SERVE O QUE MAIS PRECISO,
UM ABRAÇO,
MUITO OBRIGADO.
SOU SÓ,
SOU UM GAROTO,
SOU SÓ UM GAROTO POBRE,
MAS POSSO,
SER MUITO BEM,
SER SEU IRMÃO.
NEM QUE SEJA,
SEJA SÓ, SÓ DE CORAÇÃO.
PREFÁCIO


Este trabalho não tem a finalidade de ser o dono da verdade, mas apenas o de mostrar que se utilizarmos o processo de globalização, a internet, as novas tecnologias, e sabermos tirar deles o que eles tem de melhor, os mesmos serão sempre de muita utilidade não só aos Profissionais da Educação como: Professores, Coordenadores Pedagógicos, Diretores e a todos aqueles que diretamente ou indiretamente estão ligadas a ela de alguma forma.

Portanto este trabalho é um explicativo para aqueles que querem conhecer e entender um pouco mais sobre globalização, internet, novas tecnologias e aprender a usá-las de forma mais coerente no seu cotidiano, sem deixar-se marginalizar ou usá-la de forma errada a meu ver.

Neste trabalho o objetivo foi aprender com todas as formas de conhecimento internauta e globalizado e transformá-lo numa linguagem de fácil entendimento, para todos aqueles que não conseguem entendê-lo ou acham o processo complicado.

Os exemplos aqui citados realmente ocorreram e vão continuar ocorrendo cada mais vez mais em nossa sociedade, quer queiramos ou não.

Estes assuntos aqui abordados de forma simples e explicativas podem auxiliar a todos aqueles que dele tomem conhecimento e que queiram conhecer e entender um poucos mais dos assuntos sem mistérios.

Acredito que muito tem esses assuntos como mitos que assustam, que metem medo pela sua abrangência, pela suas implicações na vida do homem e da sociedade moderna, e aqui procuro simplificar e dismistificar todos esses assuntos para toda uma sociedade.

As críticas e elogios neste trabalho são inevitáveis, visto que a própria sociedade, política e governamental tendem a utilizar todas as informações do conhecimento às vezes de forma incorreta e em benefício próprio e em outras vezes de forma correta e democrática.

Apesar de todas essas colocações, este foi um trabalho investigativo e grande valia para mim e para o meu aprendizado.




Introdução

A Informática hoje é um dos assuntos mais comentados em toda a sociedade, devido a uma série de fatores que a tornou “popular”. Dentro desses fatores, posso citar alguns deles, tais como:
desmistificação do computador;
facilidade de aquisição de um microcomputador;
facilidade de operação;
necessidade do mercado de trabalho e tantos outros.
O advento da Informática trouxe e continuará trazendo inovações, possibilidades de melhorias em diversos serviços e da qualidade de vida.
As pessoas de um modo geral estão sentindo todas essas transformações e se preparando para isso. Evidente que muitos se adaptam com facilidade às mudanças que a informatização proporciona, porém ainda vejo resistência ao processo, devido a medos que permeiam as mentes humanas: insegurança no emprego, por haver possibilidades de ser substituído por um robô controlado por computador ou por não acompanhar a crescente evolução do setor.
Por tantos mitos que ainda existem é que, particularmente, considero de extrema importância a preocupação das diversas escolas privadas e também do governo em introduzir e implantar a informática nas salas de aulas, na intenção de preparar os alunos para um cotidiano rodeado de máquinas computadorizadas e para o mercado de trabalho.
Desenvolverei neste pequeno tratado, uma reflexão sobre a utilização da Informática na Sociedade e na Educação, citando como escolas públicas e privadas estão se orientando para o ensino e uso da Informática, alguns projetos desenvolvidos por instituições particulares e pelo governo, e é claro o papel do professor neste novo contexto escolar e social.

I – Breve Histórico da Evolução dos Computadores

“(...) a produção de valores informacionais, e não valores materiais, será a força motriz da formação e do desenvolvimento dessa sociedade.”
Yoneji Masuda

Desde os tempos primitivos o homem preocupa-se com a ampliação de sua capacidade de trabalho mental. Um fato que evidencia essa preocupação encontra-se no ato de registar informações em paredes de cavernas e placas de pedra, para que atividades como a caça, a agricultura, o comércio e rituais pudessem ser transmitidas através desses registros.
Assim, o desenvolvimento da atividade humana exigiu sempre que o homem criasse dispositivos de registro e processamento da informação, como forma de interferir no, adaptar-se ao e controlar o meio em que vive.
Especificamente no que se refere à construção de dispositivos que auxiliem em cálculos aritméticos simples, aplicados a transações comerciais, pode-se citar o ábaco como um dos primeiros recursos utilizados pelo homem.
Após o ábaco muito outros dispositivos foram criados para cálculos e registros de informações (calculadoras, cartões perfurados) até finalmente chegar aos computadores.
Com relação aos computadores, as primeiras experiências foram feitas por volta de 1930. Entre 1943 e 1946 os Estados Unidos construiu o primeiro computador eletrônico, o Eniac, para uso científico. A partir daí iniciou-se o caminho para a otimização do uso do computador. Vale lembrar que foi somente a partir de 1964 que surgiram os primeiros microcomputadores, fazendo parte do cotidiano de pequenas empresas. A partir da década de 80 é que se desencadeou, num caminho sem volta, a popularização da Informática e por isso não posso me furtar a falar sobre globalização e o farei abaixo.

II - O que é Globalização I

O processo de integração dos países que se intensifica nas últimas décadas do século XX, tem como eixos principais a Globalização e a liberalização das economias. Isso quer dizer que os Estados vem abandonando, ao menos em tese, as barreiras tarifárias que protegem a produção interna da concorrência estrangeira e se abrem para o fluxo internacional de bens, serviços e capitais. Alguns fatos colaboram para que esse processo se acelere : as recentes revoluções tecnológicas da informação, como INTERNET, a telefonia celular, e a televisão por assinatura, se não aceleraram ao menos contribuíram para que esse movimento de abertura fosse cada vez mais presente, pois pontos distantes do planeta concorrem para uma crescente homogeneização do planeta. Mas a globalização não é um processo recente, ela remonta aos séculos XV e XVI. Nessa época os Países europeus começaram a expansão marítima e comercial , conquistando e explorando novos territórios fora do continente europeu. Outro grande salto histórico foi dado na difusão do comércio e dos investimentos a partir da Revolução Industrial dos séculos XVIII e XIX. Esse período inicia uma corrida produtiva que somente iria sofrer arranhões na Quebra da bolsa de New York em 1929, sendo retomada com mais ímpeto ainda pelo bloco capitalista após a II Guerra Mundial. Com o encerramento da Guerra Fria no fim dos anos 80, inaugura-se um novo estágio da globalização: as trocas mundiais incrementam-se ainda mais em virtude da transição das ex-nações comunistas para a economia de mercado e do fortalecimento dos blocos regionais. É certo que a globalização trouxe, além de uma expansão do comércio, um crescimento dos fluxos de capital pois cada vez se torna mais comum à abertura dos países ao investimento estrangeiro, bem como a sofisticação do mercado financeiro e a fantástica - e assustadora, diga-se de passagem - velocidade com que essas transações são realizadas. Hoje, por exemplo, um investidor com um computador portátil e um telefone celular, pode se conectar a INTERNET e nas nove horas de viagem dos EUA para o Brasil terá tempo suficiente para fazer aplicações na bolsa de Tóquio! Mas em linhas gerais podería-se definir a globalização como uma crescente interdependência de todas as economias nacionais, fato que pode ser observado empiricamente pelo aumento volumoso e constante do comércio, do turismo internacional, do investimento no exterior, dos meios de comunicação e transporte. Hoje em dia, ao contrário do que ocorria nos anos 70, o preço e até a qualidade das mercadorias tendem a ser mais ou menos equivalentes em
todo o mundo, pois a concorrência deixou de ser local ou nacional para se tornar mundial. Podería-se ousar dizer que a economia nessa nova ordem deixou de lado uma lógica de escala, da produção em massa, para se transformar numa lógica de escopo, a lógica da inovação tecnológica determina o papel estratégico dos produtos que atenderão tais demandas. O movimento diário de capitais é estimado em US$ 2 trilhões. Isso significa que a migração instantânea de capital fortalece o capital "volátil", aqueles investimentos em curto prazo que os investidores convertem a sua moeda forte em moeda local e compram a ações na bolsa de valores, títulos públicos ou fazem aplicações em fundos de investimento. Esse é assim chamado por que na menor ameaça, ou de instabilidade econômica no país, é resgatado pelo investidor provocando crises como as vistas há pouco tempo atrás, e que podem se alastrar por outras nações como efeito dominó já que as economias estão grandemente integradas. É o que ocorreu no segundo semestre de 1997, quando as principais bolsas de valores do mundo despencaram numa reação em cadeia no Sudeste Asiático. Esse turbilhão financeiro na Ásia evoluiu para uma crise internacional no decorrer de 1998. Mercados emergentes como a Rússia foram atingidos por adotar modelos de desenvolvimento baseados em investimentos externos. A recente crise mundial mostra a instabilidade do mercado financeiro globalizado, em que o desempenho das economias nacionais depende não somente da ação dos governos, mas em grande parte dos investidores estrangeiros. Otávio Ianni resume o processo da Globalização em três fases que aqui resumimos: A primeira começa com as grandes navegações que levaram a descoberta de regiões do planeta ainda não conhecidas pelos europeus, nos séculos XV e XVI. O capitalismo expandiu-se geograficamente por todo o mundo, integrando-o num sistema único de produção e consumo de mercadorias. Na segunda fase, continuou com a Revolução industrial do século XVIII, o capitalismo europeu já contava com mercados consumidores em todo o mundo. Passou então a desenvolver tecnologias que permitam aumentar a produção do trabalho humano e alcançar maior produção de mercadorias, com um número menor de trabalhadores, preços mais baixos e lucros maiores. O terceiro momento que é o atual, caracteriza-se pelo domínio completo das multinacionais. Essas tomaram grande impulso a partir dos anos 50, depois da Segunda Guerra Mundial, quando passaram a investir na reconstrução da Europa destruída pelo conflito. Hoje as transnacionais, bem como as novas empresas do ramo da informática, as chamadas e-commerce, já detêm o controle dos mercados por todo o mundo. Através de uma constante evolução na eletrônica e na informática, o capitalismo mundial, com empresas que operam em todos os países, pode produzir bens, serviços e uma quantidade de informações impensável há cinqüenta anos atrás. Controlando a maior parte dos capitais existentes, essas empresas dispõem do que há de mais avançado em ciência e tecnologia, para submeterem a seu controle Países e regiões em busca do máximo lucro. Um outro aspecto da sociedade global, e esse não são dos mais animadores, diz respeito ao crescimento do desemprego e da miséria. Esse talvez seja o efeito mais perverso da Globalização da economia. Como se utiliza menos matéria-prima e menos mão-de-obra, passa a ocorrer um declínio acentuado no número de empregos em todo o mundo industrializado. Esse fenômeno do desemprego possui várias causas dependendo da região analisada, no entanto ele tem um pano de fundo no preterimento da idéia de uma sociedade sustentada, onde a produção acompanhe a demanda. Chegou a tal ponto que hoje já não se tem mais um desemprego circunstancial no mundo da produção, mas um desemprego estrutural. Estrutural por que não decorre mais de crise econômica passageira, mas de características próprias do sistema capitalista globalizado. O processo de mundialização e modernização do capital implica na eliminação de uma grande quantidade de trabalho menos qualificado, em favor da entrada de uma quantidade bem menor de trabalho mais qualificado. Isso leva por um lado a uma corrida pela especialização em áreas afins, mas por outro lado leva à marginalização de um imenso contingente de trabalhadores expulsos do mundo da produção. A perversidade desse mecanismo reside no fato de que se esse trabalhador é expulso do processo de produção ele também é expulso do mercado consumidor por não estar em condições de comprar as mercadorias produzidas. Numa outra perspectiva a globalização trouxe também benefícios, e possibilidades de se olhá-la de forma mais otimista, como é o caso do Direito Internacional que prima pela universalização dos direitos humanos e que os Estados podem invocar em domínio reservado. Clóvis Brigagão e Gilberto Rodrigues, partem da hipótese realista de que a universalização dos direitos humanos, apesar de não ocorrerem de forma homogênea, tem demonstrado força ao conquistar um espaço global. Exaltam também a nova área de atuação que se abriu para a ação das Organizações Não Governamentais e consequentemente para a sociedade civil, chegando inclusive, algumas dessas, a exercerem pressões tais que muitas vezes levam outros Estados e organizações internacionais a condenarem a ação ou omissão de um País que tenha incorrido na violação dos direitos humanos. Portanto, concluindo, para além do julgamento que devamos ter sobre globalização, cabe sim uma indagação: Como a Globalização nos beneficia ? Sabemos que ela desintegra antigas formas de autonomia nacional , autarquia dos negócios e proteção dos corporativismos. No entanto as bases comuns para que possamos traçar condições de um novo humanismo passam por alguns pontos de reflexão tais como: A renovação das formas de representação política, visando uma maior manifestação dos direitos humanos e uma maior transparência dos negócios públicos; bem como um aspecto que talvez seja o mais importante dentre todos o apontados comumente, que é a universalização do conhecimento e da tecnologia, democratizando as fontes de acesso com o intuito de diminuir o fosso de diferenças entre os que têm muito e os que não tem nada. A reboque dessa característica talvez fosse pertinente a transformação da idéia humana de que o ser humano não é apenas ferramenta do progresso econômico, científico e tecnológico. Abordando esses pontos com seriedade e principalmente humanidade, talvez o homem se inserisse numa sociedade global mais solidária e fomentadora da cidadania e do conhecimento.

III - GLOBALIZAÇÃO E PROJETO NACIONAL - (A Globalização e o Brasil)

Falar sobre globalização, é falar sobre um assunto que considero uma das coisas mais inteligentes de que ouvi falar em minha vida, depois do meu livro Dificuldades de Aprendizagem no Ensino Fundamental (Manual de Identificação e Intervenção) Edições Loyola, 2001; nestes anos de trabalho como Professor e cidadão. A globalização pode significar, sermos mais eficientes, administrarmos melhor; com certeza significa uma realidade mas, não obstante, traz para um país como o Brasil, emergente, um dos problemas mais sérios e desagradáveis que é o desemprego que, vemos aumentar mais e mais dia a dia. Nenhum de nós, pobres mortais, evidente ousaria dizer que é contra, sermos mais organizados e sérios, mais modernos, mais eficientes, mas, infelizmente, com a globalização, criam-se grandes fusões (multinacionais ou transacionais), porém somos contra o aumento da pobreza. Para exemplificar o que disse anteriormente sobre o desemprego, a pobreza, e as fusões. Nos anos rebeldes, anos 60, 20% da população mais rica controlava 70% dos capitais de toda a terra e 20% da população mais pobre, apenas 2,5%. Já 24 anos depois, em 1984, 20% dos mais ricos controlavam 80% de todo o capital da terra e os 20% dos mais pobres apenas, 1,30%. E aí. Portanto os mais ricos ficaram mais ricos e os mais pobres mais pobres e, pasmem nem havia a chamada globalização de hoje ou muito menos esse termo. Posso então dizer, que no momento atual, o que mais se ouve ou se vê, são essas megas fusões. Só para que possam imaginar, em 1998, essas fusões representavam 2,4 trilhões de dólares; e só lá no Tio San ( E.U.A. ) 1,7 trilhões de dólares, isto é, o que significou na época, apenas, 20% do PIB - Norte Americano, esses números são para que possa ter uma idéia da quantidade e volume dessa dinheirama toda. Em 1999, essas fusões aumentaram em torno de 40% em doze meses, isto é, passaram para 3,5 trilhões de dólares. Alguns podem achar até muito engraçado, mas coloco isto muito mais como curioso e preocupante, é que essas fusões crescem em uma velocidade espantosa e muito maior quando é do primeiro mundo para os terceiros mundos; comprando ações majoritárias ou em minoria, uma porcentagem menor dependendo da Companhia, isso é por pouco tempo. É claro, eles são mais fortes do que nós e, com certeza, é só uma questão de tempo para que tomem conta das nossas empresas; mas tudo bem, não tenho nada com isso, nem contra isso, não estou criticando, estou apenas, observando os fatos que vem acontecendo. Então o que fazer? Acredito que só resta, a nós brasileiros, investirmos na área da Educação, isto é, colocarmos em nossas cabeças, como prioridade número um, educar com seriedade, para sermos um país de pessoas preparadas ao extremo, ou, então, sermos, tranqüilamente engolidos e acabar desaparecendo do mapa mundial. Afirmo então que, vale a pena, citar mais alguns exemplos que aconteceram no globo, porque, a colonização do mundo não é, nunca será e nunca foi, uma história bonita e nem vem sendo com a globalização, muito pelo contrário, é, será e foi uma história triste, horrorosa, principalmente se pensarmos que, em 1870, um tal de Rei da Bélgica, Leopoldo II, enviou ao Congo, um tal de Stanley, um emissário seu, que conseguiu lá 400 procurações e em apenas oito (8) anos, transformou essas procurações em propriedade particular do tal Rei, num Congresso na Alemanha em 1878, e aí, a Bélgica tomou conta do Congo, transformando-o em Congo Belga. Continuando a exemplificar a África é uma vez e meia maior que a América do Sul, isto é, tem 19 milhões de km² e a África tem 30 milhões de km² aproximadamente, e na época o único país livre era Libéria, com 110 km², que foi colonizado, organizado e idealizado, naturalmente, pela sociedade filantrópica americana, para depois da abolição da escravatura, pudessem mandar para lá, seus negros, ex-escravos, isto é, de uma maneira delicada, enviá-los para casa. Na verdade foram enviados quase 20 mil pessoas da América do Norte para a Libéria, mas foram, muito mal recebidos e a devolução disfarçada não deu certo, continuando a exemplificação de 30 milhões de km² , apenas 110 km² eram livres, o restante eram colônias. Para melhor esclarecer, apenas, é bom lembrar que na África a França tem uma colônia maior que o Brasil. Mas, continuando, não sou contra o capital estrangeiro, pelo contrário, o Brasil precisa de sangue novo, para ajudá-lo a crescer, porém, temos que evitar abusos como esses, pois, a exemplo do que aconteceu no continente africano, onde nesses 100 anos de ocupação, grande parte dos bens naturais, metais e minerais, como urânio, cobalto, cobre, prata e o ouro entre outros foram, praticamente, perdidos. Mas em continuação e verificando-se as estatísticas das pessoas com AIDS ou com o vírus HIV, poderemos constatar que somam aproximadamente 50 milhões, praticamente o mesmo número de mortes da 2ª Guerra Mundial, portanto, neste momento, a AIDS, tem 50 milhões de pessoas infectadas, com sua sentença de morte cravada, apenas, só falta saber a data e a hora certa da sua execução, acredito, então, que isso prova a que faltou um planejamento educacional, e essas pessoas não foram educadas, como deveriam ter sido. Porém, é necessário lembrar que, um país, como o Brasil com toda essa imensidão, é preciso que, o Brasileiro saia desse marasmo em que se se encontra atualmente. O país precisa crescer, e no momento a única coisa a meu ver que pode atrapalhar esse crescimento, é uma crise, uma crise energética, real ou inventada, não sei. Sabe ou sabe-se que temos a melhor posição energética do mundo, junto com a Noruega, onde a população é de aproximadamente 5 milhões, enquanto, que, aqui, somos ou estamos próximos dos 165 milhões de habitantes, continuando a exemplificar o Brasil, tem 60% de sua energia renovável, enquanto que o mundo todo faz o maior esforço para, veja você, em 2003, chegar a 20%, então posso dizer que o Brasil tem 95% de sua energia elétrica, isto é, depende dela, e ela das chuvas, mas como temos um enorme campo hídrico, talvez a maior bacia fluvial do globo, isto naturalmente, não deveria nos assustar. Não deveria? Mas assustou! E o risco do apagão é eminente! Isso prova novamente a falta de um planejamento, a falta de educação, gera desperdício, então posso afirmar: Falta de Planejamento + Falta de Educação = Desperdício = Crise. Então educar é preciso. Mas, há, outras coisas muito importantes para nós pensarmos; uma delas é que não exploramos, devidamente, o turismo, que representa 12% do PIB-Mundial, isto é, cerca de 40 trilhões de dólares, movimentando cerca de 4,8 trilhões de dólares ano. Acreditem o Brasil tem 8.000 km² de praias, tem o Amazonas, o Pantanal, às Chapadas que vão do R.G.S. ao Ceará, e acredito não ser possível, não prestar atenção para o campo do turístico deste país, que pode gerar empregos e maior desenvolvimento. Talvez uma boa opção, seria o Governo Federal, reunir universitários da área, e proporcionar-lhes um curso intensivo e rápido, preparando-os para melhor atender satisfatoriamente, aos nossos turistas que assim poderiam, inclusive, manifestar suas opiniões sobre o país para que pudéssemos aprimorar, cada vez mais, os serviços oferecidos. Acredito que, poderiam ser feitos livretos rápidos com textos e fotos mostrando o que é o Brasil. E não ouvir as bobagens, que se ouve atualmente de nossos guias. A revista The Economist, publicou recentemente, uma relação dos países que mais recebem turistas no mundo inteiro e o Brasil nem apareceu na estatística. Nosso país tem tantas coisas maravilhosas e lindas, para serem apreciadas pelos turistas e pelos brasileiros, e que poucos conhecem. O Brasil poderia investir mais na agricultura, onde já explora 50 milhões de hectares em áreas agrícolas existentes. A área agrícola brasileira é de 150 milhões de hectares, mas utilizamos o mesmo que dois dos maiores sistemas de irrigação do mundo: a China e a Índia, cada um com 50 milhões de hectares. A maior produção agrícola mundial é de aproximadamente 400 milhões de toneladas ano é a da China. Se o Brasil levasse a sério a sua agricultura e o turismo, poderia sair dessa situação incomoda em que se encontra. Além disso podemos dizer que brasileiro é gente boa, é inteligente e tem raciocínio rápido, além é claro de ser muito leal. Nós brasileiros matemos contato com tantos povos, como, americanos, ingleses, italianos, noruegueses, japoneses, alemães entre outros que, quando chegam ao Brasil, ficam chocados com rapidez de raciocínio do homem que, tem apenas o ensino fundamental ou algum curso técnico. Na área de educação, talvez, a solução seja, fazer com que as Universidades partissem para as pesquisas, para desenvolvimento da mentalidade, o intelecto, com a implantação de uma grande rede de escolas profissionalizantes, portanto mais rápidas menos caras para o governo e principalmente para a população. Não sei, se felizmente ou infelizmente, hoje, 75% das verbas de Educação são e vão para as Universidades e, muitas delas, lamentavelmente, não merecem ou não mereceriam, sequer, estarem abertas. Em compensação, talvez, se criássemos uma enorme rede do tipo Senai e Sesi, pertencentes à iniciativa privada, acredito que, certamente teríamos um apoio muito rápido, principalmente se contássemos com a ajuda das novas tecnologias, como televisão, computador e etc. Posso afirmar que, precisamos formar nossa sociedade com ética, com vontade de ser brasileiros, não deixando que a chamada globalização destrua nossa imagem, mas se não abrirmos bem os nossos olhos, ela vem e destrói mesmo. Enfim posso dizer que, a globalização é necessária, mas é preciso que não percamos o dever de sermos brasileiros. Afirmo ainda que: É muito importante acreditarmos no potencial do nosso Brasil e nele por si próprio. E como já dizia Mahatama Ghandi, os seis pecados capitais responsáveis pela decadência de uma sociedade são:

1.Riqueza sem trabalho;
2.Prazeres sem escrúpulos;
3.Conhecimentos sem sabedoria;
4.Política sem idealismo;
5.Religião sem sacrifício;
6.Ciência sem humanismo.

E como já dizia em 1912, também Caetano de Campos, em seu discurso, quando da inauguração, na Praça da República, na cidade de São Paulo, capital do estado de mesmo nome, da escola que recebeu seu nome:
"A democracia sem educação, torna-se uma grande comédia".
Sem ofensas, Não é isso que estamos vendo, no atual momento do Brasil.


IV - PONTES FORTES E FRACOS DA GLOBALIZAÇÃO E PROJETO NACIONAL

Comentar pontos sobre Globalização e Projeto Nacional do qual trata o texto de Rattner (1994), pontos complexos e controvertidos, dependem da visão que se tem do assunto, há vários ângulos , modos, maneiras ou visões diferentes; inclusive o Autor poderá depois de 07 (sete) anos ter ou fazer as mesmas colocações de formas ou focos diferenciados.
Portanto saber quem acha o que ou não, talvez, não seja tão importante ou não ?
Acredito que talvez o mais louvável, seja perceber, sentir, visualizar e resolver as problemáticas que o afetam localmente; vislumbrando o seu desenvolvimento futuro, no âmbito local, nacional ou mundial.
Pois com certeza cada problemática, dependendo do foco de visão individual ou coletivo, poderemos estar dentro ou fora; ao lado; atrás ou à frente da mesma.
Enfim a todas problemáticas existentes a visões diferentes aplicáveis a cada realidade, agora, se as mesmas estão corretas ou não e se seus resultados serão satisfatórios ou não; só o tempo dirá!
Acredito que se nós conseguimos enxergar, com nossos olhos, o mesmo que este Autor, pode-se então considerar que de fato os pontos fortes e fracos da Globalização e Projeto Nacional são:


FORTES
FRACOS

Informatização
Repressão das Forças de trabalho

Desenvolvimento de novas tecnologias
Baixos Salários / Inflação / Desestabilização

Concentração de Rendas nas mãos das
Manipulação das Estatísticas

Grandes Empresas Transacionais
Poluição do Meio Ambiente

Constituição de Mercados Comuns e
Perdas da Soberania / Desemprego

Integrados
Entrada e Saída de Capitais

Educação Global
Estagnação Econômica

Capacidade Produtiva
Educação Local / Tensões / Conflitos

Liquidez Financeira





Entre outras
Entre outras.







V - Os Limites na Modernidade (Globalização/Novas tecnologias)

Pretendo abordar neste capítulo, deste trabalho, o período contemporâneo em que, após a realização de grandes feitos modernistas, postos em prática mecanismos da modernidade, verificou-se uma incapacidade de açambarcamento de todas as facções sociais da proposta do positivismo e das ciências. Observou-se que mesmo com a aplicação massiva de ferramentas modernas no século XIX e XX, continua existindo marginalidade no globo. Mais. As ferramentas da modernidade funcionaram muitas vezes de modo errôneo, deturpado, causando efeitos que no princípio os seus inventores (os iluministas) procuravam combater. Segundo o pensamento de Kant, a educação pelas Luzes levaria o homem da minoria intelectual à maioridade racional. Mas como precisar o modo como esta maioridade foi distribuída e utilizada? A quem as luzes favoreceram e quem se utilizou as luzes para favorecer a si próprio? A política é na era moderna essencialmente maquiavélica, e isso comprova a desvirtuação das promessas iluministas. O número de falhas da modernidade de determinado local vai aumentando de acordo com a sua pobreza, não só sua falta de capital, mas principalmente a falta da chegada e institucionalização do pensamento moderno. Verifica-se que a funcionalidade da modernidade segue a mesma curva de ascendência que delineia a distribuição da riqueza pelo globo. Deste modo acabam por existirem falhas mais gritantes nos países periféricos, enquanto que nas áreas desenvolvidas ou centrais o monólito da proposta moderna se mostra mais cristalizado e menos fissurado. Na periferia global a pós-modernidade se configura em uma pluralidade de paradigmas que coabitam um território comum (os países do 3o mundo) e que, entretanto, estão situados em tempos diferentes. Por seu turno, o centro também é plural em paradigmas, mas diferentemente da periferia, seus paradigmas encontram-se numa temporalidade mais concisa, menos dispersa e disforme. O papel dos meios de comunicação neste contexto global foi o mesmo nos dois pólos acima citados: o de unificar todos os paradigmas sob a predominante cultural da comunicação de massas e da sociedade de informação, o que se converte na pós-modernidade. Isto funcionou de acordo com o trabalho anteriormente desenvolvido pela modernidade, pelo desbravamento que o moderno operou sobre as regiões do planeta. Portanto, é natural perceber que a pós-modernidade exista em todas as áreas onde existam meios de comunicação de massa, e que isso, no entanto, não implica uma homogeneidade, mas uma heterogeneidade, já que as gradações operadas pela modernidade estão disformemente espalhadas pelo globo. As múltiplas realidades da pós-modernidade vêm aniquilando, ou, pelo menos pulverizando, pouco a pouco a dicotomia ideológica que durante os três últimos séculos assegurou a hegemonia da razão e da ciência. Com a expansão comercial desenvolvida a partir da era moderna, redes de fluxo espalharam-se pelos países, pelos continentes e pelo globo. Meios de comunicação (vias fluviais, marítimas, terrestres e etéreas, subtendendo o éter como o espaço por onde se propagam ondas eletromagnéticas dos meios de comunicação eletrônicos) determinavam e eram determinadas pelo processo econômico de corrente de capital. À medida que esta malha comunicativa desdobra-se e ocupa os mais longínquos espaços da Terra, mais a modernidade estabelece a si mesma como o paradigma dos paradigmas por todos os recintos do globo. A soma de redes de fluxo eletrônicas e cibernéticas a partir do século XX a essa sistemática moderna alastrou novas ramificações de forma tão espetacular que o fluxo que antes corria unidirecionalmente, agora tomará vida própria e fluirá livremente por todas as direções. Essa será a diretriz do estudo e das suposições feitas neste trabalho sobre a pós-modernidade, que mesmo estando delimitado pelas formalidades de um curso de graduação, não hesitou em prolongar-se por áreas epistemológicas ainda indefinidas e elaborar conceitos que não formam consenso.


Os Limites na Modernidade (ex. novas tecnologias, velhos costumes )

Existem alguns lugares onde os limites da modernidade são mais explícitos. Em qualquer cidade grande do Brasil onde o sistema de transporte coletivo é insuficiente há terreno fértil para a proliferação do meio de transporte coletivo alternativo de Topics, Kombis e Bestas (as chamadas Vans) . Constantemente rotulado de clandestino pelas instituições modernas, esta nova facção empregatícia, fecha, pelo menos em parte, duas fendas do bloco moderno característico do Brasil: o transporte coletivo ineficiente e o desemprego, sendo este causa e aquele conseqüência. As Vans não apareceram nas ruas porque existiam muitos passageiros esperando no ponto ou porque os ônibus andavam lotados, mas sim porque havia muitos excluídos no sistema. Desta forma, como não desempenham uma função orgânica dentro do organismo moderno, esta classe age de maneira parasitária. Mantêm uma relação sempre de disputa e luta contra ônibus convencionais e polícia ostensiva: as Vans são os piolhos do trânsito. E como qualquer outra identidade marginalizada, esta tem formado uma cultura própria e relativamente separada da que estão, por exemplo, motoristas de táxi e de ônibus. É uma subcultura marcada por elementos de resistência e que muitas vezes compartilha experiências com outras subculturas marginais como o hip hop, funk, motoboys. É comum identificar alguns pontos em que estas duas microculturas compartilham signos e espaços congruentes. Freqüentemente motoristas e cobradores habitam locais onde se desenvolve o hip hop: as favelas e bairros periféricos das grandes cidades. E como marginais, num sentido geral, são constantemente vigiados pelas polícias do Estado, e kombeiros, foras-da-lei e b-boys muitas vezes estão encarnados num mesmo indivíduo periférico, é natural que seja consenso entre estas micro culturas a repulsa às polícias. É nestas congruências que se formam os micros canais autônomos tipicamente pós-modernos. Esses micros canais, ao meu ver são estruturas análogas ao que Roland Walter afirma (1999,20) ser "as múltiplas vozes populares, subalternas e étnicas de resistência à política do pós-modernismo - vozes que elaboram estratégias alternativas de representação individual e coletiva, redefinindo, neste processo, noções de nação, sociedade e comunidade a partir de uma multiplicidade de entre-espaços de deslocamento cultural." Aos olhos modernos as configurações pós-modernas podem muitas vezes ser vistas como ruídos. Isso é entendido pelos modernos como a ferrugem que atrapalha e emperra o mecanismo. Mas, na verdade, esses ruídos são a incapacidade, por parte do sistema modernista, de abarcamento e resolução de todos os problemas da humanidade tomando forma concreta. De acordo com Homi Bhabha (1998, 239) esses defeitos "intervêm naqueles discursos da modernidade que tentam dar uma "normalidade" hegemônica ao desenvolvimento irregular e às histórias diferenciadas de nações, raças, comunidades, povos" e revelam "momentos antagônicos e ambivalentes no interior das racionalizações da modernidade". Fica fácil perceber que se algo existe e esse algo exige representações culturais, então de alguma forma isso se delineia e se constrói. Se a modernidade é incapaz de conter todas a faces humanas, e se essas outras faces humanas existem, então elas aparecerão e se tornarão inteligíveis de alguma forma. Esta significação do que não é explicitamente claro remete à noção derridiana de suplementaridade. Bhabha argumenta sobre esta suplementaridade citando Roland Barthes (1998, 251) que "toda lingüística que dá uma dignidade exorbitante à sintaxe predicativa desmoronou." Ora a sintaxe ser exorbitantemente dignificada é um fato que concede especial relevância a uma lingüística racional, estruturada a partir de regras bem modernas, pode-se dizer. Portanto, neste sentido estabelecermos uma analogia entre o dentro da sentença e o moderno, e, mais adiante entre o pré-moderno/pós-moderno e o fora da sentença é natural. É bem conhecido de todos os brasileiros, o fato de que, mesmo estando de baixo de uma passarela projetada para servir como meio de um travessia segura da autopista para o pedestre, estes mesmos muito raramente se dispõem a galgar suas rampas e escadarias a fim de chegar ao outro lado seguramente. Se naturalmente o número de pessoas que fazem uso da passarela é muito menor do que os que, mesmo necessitando de seus benefícios, preferem a travessia arriscada pelo térreo, então há aí um problema claro e grosseiro de limitação moderna. Quem projetou a passarela imaginou que se todos tivessem tempo e disposição, iriam utilizar o caminho (um canal) designado aos pedestres. Isto no entanto está aquém da exigência dos pedestres. E, para economizar tempo e energia, a maioria prefere o caminho de baixo. E isso nos leva a pensar que uma situação inversa poderia solucionar tal problemática (paradigma). Mas imediatamente concluiremos que o canal maior (a autopista) passar por cima da via de pedestres seria uma incoerência ainda maior. O fato é que existe aí uma incompatibilidade entre pedestre e carros e, na disputa por espaços, a modernidade dá preferência aos carros. De certa forma isso é autoritário e antidemocrático. Todos deveriam ter condições de otimizarem suas vidas em todas ocasiões. E isto remete mais uma vez à suposição futurista da transformação do sistema de canais em algum outro sistema melhor. Em uma passarela construída sobre a BR101 norte, no município de Itabuna, existe por sob suas grandes colunas de concreto armado, uma trilha que se formou graças ao contínuo pisoteio na grama do canteiro que intercala as quatro pistas, sendo duas de tráfego local e a outras duas de tráfego interestadual. De tanto que passaram por aquela mesma linha na grama, esta morreu e formou uma trilha. Esta trilha não é outra coisa senão a materialização do fora-da-sentença, é o suplemento, antes obscuro e indefinido, tomando a sua forma pós-estrutural.

Conclusão

O fato da trilha, tanto quanto o das Vans, são exemplos representativos que podem ser fatalmente projetados para âmbitos nacionais e internacionais. Utilizei-me deles porque são figuras de compreensão menos complexas do que as de, por exemplo, de migrações diaspóricas, reapropriações culturais do signo e coisa do gênero. Esta complexidade, no entanto, não tira o mérito da utilização dos dois exemplos, pois ao meu ver eles se repetem estruturalmente na complexidade da pós-modernidade global.


VI – O Processo de Popularização da Informática

No capítulo I vimos que a popularização da informática iniciou-se a partir do surgimento dos microcomputadores. Um dos traços marcantes dessa nova dimensão é dado pelas características de baixo custo e pequeno porte dos microcomputadores. É isso que vem abrir ao homem comum a perspectiva de participar ativamente dos processos de informatização da sociedade.
O que era privilégio de quadros altamente técnicos passa a ser hoje uma prática comum ao alcance de todos, com finalidades diversas.
A Informática está sendo aplicada cada vez mais na resolução de problemas sociais mais complexos, como educação, estruturação urbana, controle de poluição, assistência média, serviços públicos e outros e chega ao nível de indivíduo para soluções de tarefas diversificadas. E a partir de 2000 o governo brasileiro lançou o programa do computador popular, para aumentar o uso dos computadores e o acesso a rede da Internet.



VII – Impactos na Sociedade

Com o crescente grau de informatização da sociedade algumas transformações vem intensificando-se, provocando impactos consideráveis em diversos setores da atividade humana: a automatização dos serviços e dos meios de produção, observada nas empresas, substituindo o homem em tarefas de risco de saúde e até mesmo no trabalho intelectual com a automatização de controle de sistemas, sem contar as diversas atividades profissionais que já podem ser realizadas sem o deslocamento para um local de trabalho.
Tudo isso proporcionando um bem estar individual e coletivo, visto que passa a existir um tempo mais livre para atividades de lazer e criatividade. Por outro lado, a substituição de trabalhadores por robôs provoca um certo mal estar devido à falta de remanejamento desses funcionários para outras atividades, mais dignas. Não vou entrar aqui no mérito desta questão tão abrangente e tão atual.
No plano educacional, evidentemente que transformações já vem ocorrendo e muitas outras virão.
Há previsões de pensadores modernos que afirmam que estamos caminhando para um aprimoramento da democracia parlamentar, onde cada cidadão poderá fazer parte das decisões, através de redes teleinformatizadas, para uma educação mais acessível e justa a todos os cidadãos e também a crianças deficientes visuais, auditivas, com problemas de coordenação ou desempenho motor, passando a ter função profissional e social mais adequadas a sua realidade.

VIII - Algumas Opiniões sobre a Informática na Educação e na Sociedade

Como diz "Larry Ellison,, O profeta do caos" a sociedade, empresas e a população devem enxergar a informática (Internet) como ferramenta, preciosa e não entrar em pânico diante da grande rede. A Internet vem para facilitar a vida e não par alterar a lógica.
Alguns pensam e pensam certo de que a Internet veio para ficar, mas quando pensam que os microcomputadores ou computadores pessoais podem ser aposentados, estão redondamente enganados, pois os mesmos estão longe dessa possibilidade. Com ele podemos fazer trabalhos escolares, pesquisas em CDs de enciclopédias, que são fontes mais confiáveis que a Internet, fazer e armazenar documentos, redigir cartas, trabalhar e imprimir uma série de outras coisas e ainda distrair-mos com games. Com certeza celulares, microondas e geladeiras não substituirão os pcs, pois não é confortável receber e enviar E-mail nesses aparelhos.
Outros estão sempre fazendo uma reflexão sobre o padrão e a eficiência da transmissão do conhecimento. Alunos que se assemelham a "múmias", não pensam ou quando pensam, pensam pela cabeça dos outros, são escravos das máquinas, não tem participação nas aulas e não conseguem nada a não ser através dos pcs. Acredito que a engenhosidade, a criatividade, o raciocínio e a memória são importantes para o estudante e futuro cidadão; visto que o aluno considerado e admirável é aquele que consegue memorizar a avalanche de informações dadas pelos professores. E idéias inovadoras são vistas com vilipêndios e achaques. Como nas empresas e industrias, observamos a massificação dos homens e de seus conhecimentos. Portanto essas são questões a considerar?
Podemos então afirmar que a tecnologia precisa agregar valores, aumentando a eficiência do processo ou a satisfação da sociedade, pois fora disso nada se sustenta por muito tempo.

IX – A Informática na Educação

Como na sociedade a Informática está ocupando aos poucos seu lugar no ambiente educacional, seja como ferramenta para o ensino de componentes curriculares (História, Geografia, Matemática, línguas estrangeiras) através de softwares educativos seja na preparação para o mercado de trabalho em cursos técnicos que formam profissionais aptos a programar, operar um computador. Tanto escolas públicas e privadas têm tido a preocupação em trazer para as salas de aula esse mundo vasto de informações e sem fronteiras que a Informática oferece. Pesquisas atuais já indicam que professores, pais e alunos estão conscientes da relevância da Informática na Educação e são unânimes na opinião de que computador na escola é caminho para uma melhor aprendizagem.
Várias escolas já estão implementando núcleos de tecnologia para ensinar com a ajuda do computador. Outras, mais adiantadas já utilizam a Internet para o ensino de História, Matemática, línguas estrangeiras entre outras matérias. Porém muitas ainda estão preocupadas com a falta de infra-estrutura e como poderão viabilizar projetos de Educação ligada à Informática.
Claro que questões sócio-econômicas influenciam bastante na concretização de projetos para a implantação da Informática na educação. As escolas privadas estão mais à frente que as públicas, devido à facilidade de obtenção de recursos, porém para elas também não é fácil, porque a Informática é extremamente dinâmica.
A questão é que hoje se coloca a exigência de se repensar a escola, ao nível de seus valores e de sua eficiência, levando-se também em consideração a Informática e as suas contribuições indiscutíveis.

X - Projetos de Informática para a Educação

Inúmeros projetos existem hoje nas escolas públicas e privadas para a implantação e manutenção da Informática nas salas de aulas.
Gostaria de estar citando todos, pois cada um deles tem suas particularidades e dão sua contribuição significativa. Escolhi alguns que considero relevantes e ousados.
O Proinfo (www.proinfo.mec.gov.br) é o programa de informatização das escolas públicas do Ministério da Educação. Já informatizou cerca de 2300 escolas e esperava-se que até início de 1999, 6000 escolas estariam equipadas inclusive com Internet atingindo cerca de 7,5 milhões de estudantes. É uma pequena parcela, considerando que existem 200 mil escolas no país abrigando aproximadamente 36 milhões de estudantes. Mas o programa evolui aos poucos, equipando as escolas escolhidas pelos estados e treinando professores.
Estudos recentes já mostram vantagens: o computador reduz o tempo médio de alfabetização de crianças e adultos, oferece formas eficazes de aprendizado para crianças portadoras de alguma deficiência.
Profissionais envolvidos no projeto acreditam que a evasão escolar deve reduzir, pois os micros tornam a escola num ambiente mais agradável e atrativo (Carlos Salles – diretor do Proinfo).
Gostaria de citar também um outro projeto que é uma iniciativa inovadora realizada por jornalistas e educadores. Seu nome é “Aprendiz do Futuro” de Gilberto Dimenstein. O livro é complementado pela home-page (www.aprendiz.com.br) onde professores podem tirar dúvidas e/ou trocar experiências com colegas.
Um outro projeto ousado é o criado pelo Colégio COC de Ribeirão Preto: a criação de “salas do futuro”, com 50 carteiras contendo um microcomputador acoplado, todos com acesso a Internet, onde o professor utiliza a rede para complementar sua aula.
O Comitê de Democratização da Informática levou para 41 favelas do Rio de Janeiro e mais 29 escolas em oito estados brasileiros, o projeto de capacitação de jovens em informática. Constatou-se que os alunos do morro aprendem com afinco para aproveitar a oportunidade. O diretor executivo do Comitê, Rodrigo Baggio diz que num mundo de violências como são os morros cariocas, o computador é um verdadeiro AR – 15.
Outro projeto é o realizado pela Microcamp, uma rede particular de escolas de informática, em conjunto com a Sociedade Campineira de Recuperação da Criança Paralítica. Teve início em setembro de 1996, com 60 crianças portadoras de diferentes deficiências. Em 1999 foram 82 alunos, com idade de quatro a vinte anos. São trabalhados conteúdos básicos de informática e também conceitos de ordem pedagógica que completam a aula, como lateralidade, coordenação motora, traçado, criatividade, comunicação através da utilização de softwares educativos. A professora Ana Rosa Lima Vespasiano diz que crianças que pouco se comunicavam passaram a fazê-lo devido a um reforço das relações interpessoais, tendo continuado inclusive fora das aulas. Ela coloca também a importância da motivação e estímulo dos pais para o sucesso do trabalho. De uma maneira geral os pais estão satisfeitos e reconhecem a importância das aulas de informática para o progresso dos filhos.

XI - A Utilização dos Computadores na Vida Escolar de Estudantes e Professores

Como Professor tenho verificado a grande preocupação dos estudantes na relação dos computadores em suas vidas. Alguns se sentem muito à vontade com as máquinas e aprendem a lidar com as mesmas com facilidades e se tornam especialistas na utilização dos mesmos. Outros nem tanto, oferecem algumas resistências quanto à utilização dos mesmos no ensino. Alguns o repudiam completamente e nem sequer conseguem ficar em frente aos mesmos.
Acredito que essas máquinas têm muito a ensinar aos estudantes, professores e a sociedade em geral se forem utilizadas corretamente, o que nem sempre acontece, em algumas escolas públicas principalmente no Nordeste, escolas em que o laboratório de informática esta equipado, porém não há como utilizá-lo por falta de professores especializados, o que resulta em gasto desnecessário ao poder público, e não enriquece em nada o conhecimento dos alunos da escola e os que estão a serviço da administração em muitos casos acontece o mesmo, ou melhor eles apenas servem para substituir as velhas máquinas de escrever e nada mais.
Em algumas escolas privadas isto também acontece e os computadores servem apenas de pretexto para se aumentar às mensalidades escolares e onde os alunos não têm a oportunidade de aprender com os mesmos, por falta de profissionais especializados ou por falta de interesse da escola, esta é uma realidade que se pode constatar não só em Porto Seguro e mas até em algumas capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, entre outras.
Se for estar a pensar em quantos males pode causar os computadores a estudantes, professores e a educação, não os permitiria a adentrar o universo escolar, pois se não definirmos regras e disciplinarmos sua utilização, eles podem desvirtuar os pensamentos de nossos alunos de sua correta utilização no processo educativo e pode os levar a vícios irreversíveis, como a preguiça, a falta de interesse pelos estudos, a facilitação de criação dos trabalhos escolares, pois os copiam diretamente da Internet, em sua integra o que ao meu ver não ensina, se desaprende. Os vícios que se adquire com os jogos inseridos, as salas de namoro, de bate-papo, fotos pornográficas entre outras deturpações nele inseridas, mas mesmo assim, com a preocupação de alguns pais, acredito que, pela minha experiência na utilização dos micros computadores com crianças com distúrbios de aprendizagem, onde os resultados são satisfatórios, a utilização correta dos mesmos devem ser incentivada sempre, pois ele apresenta mais benefícios do que malefícios, como pode ser comprovada pela experiência de uma professora de informática nas considerações finais e que colaborou conosco neste trabalho.

XII – O Papel do Professor

Mais importante que instalar computadores nas escolas é preparar os professores para lidar com as máquinas, com os programas e a Internet.
O professor é uma peça de extrema importância nesse processo, porque de nada adianta bons computadores, programas avançados, se ele não souber tirar o máximo proveito de tudo isso e saber conduzir a aula.
A questão é que o professor não pode mais ignorar a existência da informática ou diminuir-se diante dela. Sua tarefa constitui-se de duplo desafio: manejar criativamente a oferta tecnológica e orientar o aluno em seu esforço reconstrutivo pessoal. “Se o professor não souber aprender bem, não saberá fazer o aluno aprender” 1.
Um dos mitos da utilização da Informática na escola é justamente a dispensa do professor, sob o apostulado de que é possível estudar a distância via Internet ou qualquer outro meio eletrônico: televisão, rádio. Certamente, é possível estudar a distância, porque o esforço reconstrutivo pessoal pode ser feito a qualquer distância, também e muitas vezes sobretudo fora da escola e da universidade. Entretanto , a distância sozinha não educa.
O professor é condição intrínseca da aprendizagem do aluno, por tratar-se de uma situação marcada pela interação social. “Está certo afirmar que é o aluno quem finalmente aprende, com esforço próprio, mas é igualmente certo garantir que esse processo não é algo individual”2. É sobretudo social e, no âmbito social, a figura exponencial é o professor. A aprendizagem adequada exige o momento da reconstrução pessoal , bem como a necessária ambiência humana. Freud já dizia: “Na vida, como na escola aprendemos por amor a alguém”. Logo, percebemos nessa fala de Freud a importância das relações interpessoais e do fenômeno emocional que as envolvem, sinalizando uma profunda vivência pessoal e social no processo de aprendizagem. “Uma vez colocados em sala de aula, professor e alunos passam a constituir um grupo novo, com uma dinâmica própria, e entre eles se desenvolvem, muitas vezes, intensas relações interpessoais” 3, que a rigor contribui para o sucesso da aprendizagem. Eis aí uma questão dialética: a aprendizagem é um caso de amor, mas não só. Amar o aluno pode ajudar, mas não leva necessariamente a aprender. O educando deve investir também em esforços próprios.
A questão professor – informática – aluno passará a ser bem resolvida, a partir do momento em que o professor tome consciência de que não pode ser um espectador das inovações educacionais e sim avançar na direção da interdisciplinaridade do conhecimento, buscando saber produzir e usar a instrumentação eletrônica a serviço da Educação, afinal de contas ele é “o profissional dos profissionais, no sentido de que constrói os fundamentos de todo e qualquer perfil profissional”4.
Aos que pensam que o computador veio para retirar a figura do professor da sala de aula, os meus pêsames, porque informação podemos ter em qualquer lugar, mas formação e educação não se encontra à venda em lojas de eletroeletrônicos ou de informática existentes nos shoppings.

XIII - O que é ser Professor Hoje

É ter consciência e sensibilidade, é viver intensamente o seu tempo, é conviver.
Não é só transformar informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formar pessoas.
Portanto, é impossível pensar um futuro para a humanidade sem educadores, como já citado anteriormente.
É ser verdadeiro amante da sabedoria, como diria Sócrates.
É fazer fluir o saber (não os dados, a informação, e o puro conhecimento),porque constróem sentido para a vida das pessoas e para a humanidade e buscam juntos , um mundo mais justo, mais produtivo, e mais saudável para todos; por isso; são imprescindíveis
Enfim ser professor hoje é aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver junto, aprender a ser, aprender a amar a sua profissão e dar o melhor de si para seus educandos.

XIV - A Informática e a Valorização do Ser Humano

Não podemos negar a importância da informática em todos os campos e mercados de trabalho na atualidade.
Também não podemos aceitar uma supervalorização deste produto mercadológico e capitalista, que aumenta a discriminação humana, a posição dos chamados dominantes sobre os dominados e que exclui ainda mais os menos favorecidos da sociedade ou no mínimo os marginaliza.
Acredito que valorizar a tecnologia em excesso é desvalorizar o ser humano, é esquecer quem criou esta máquina "o computador".
Portanto, o momento é o de valorizarmos, e é preciso que se valorize o ser humano, sua criatividade, sua inteligência, seja ele professor, estudante ou não.
Como Professor acredito na importância e na capacidade de aprender a respeitar nossos limites e superá-los (na tecnologia ou em qualquer outra área), quando possível, o que será mais fácil se pudermos desenvolver a capacidade de relacionamento dentro ou fora da sala de aula.
Concordo com postura de alguns colegas estudiosos, da valorização do indivíduo, pois se procurarmos uma relação de respeito e colaboração, seguramente estaremos criando uma base sólida de uma educação melhor, melhorando assim a condição humana de vida.

XV- A Relação da tecnologia da Informática (Internet) com a Pobreza

Talvez possa eu dizer que para quem vive abaixo da linha de pobreza, a tecnologia da Informática (Internet) e as novas tecnologias vão continuar sendo um troço estranho e distante.
Posso afirmar ainda que se os governos de países pobres financeiramente falando; como o Brasil; derem condições a essa população pobre de acessar a rede de informação (Internet), poderá obter níveis satisfatórios de informação e o atraso existente poderá ser superado, caso contrário continuará na mesma condição. Apesar desta afirmação que ora faço, acredito que para superar o atraso de nosso país e de seu povo; não será só o acesso às novas tecnologias e a rede que resolveram as problemáticas existentes, pois todo esse atraso brasileiro envolve também outros fatores; tais como maior valorização do ser humano, melhores salários, melhor qualificação profissional e uma política de educação levada a sério; bem como uma melhor saúde acessível a todos os brasileiros.
No Brasil, com certeza, apenas uma ínfima minoria de abastados acessa a rede, e só essa parcela da população usufrui seus benefícios e amplia ainda mais suas vantagens sobre a maioria de excluídos e despreparados.
Afirmo sem medo de errar que, para a maioria dos excluídos, seria fantástico se obtivessem a condição de acesso às novas tecnologias.
Pelas citações que faço acima como Professor afirmo com convicção que sem educação (conhecimento), não há informática (Internet) e novas tecnologias que de jeito, na miséria humana. Mas apesar desta visão ora caótica, ora otimista é que acredito em mudanças para melhor, nas tecnologias existentes e nas que estão por vir, e por acreditar ainda na capacidade dos brasileiros de se superarem nas adversidades e como comprovam alguns colegas no texto nas considerações anteriores feitas e nas finais.

XVI - A Realidade Brasileira da Informática (Internet)

A Informática (internet) no Brasil é um sucesso, não nego e nem posso, frente aos dados que estão computados abaixo, mas os mesmos números mostram que ela é elitista e excluísta, mas apesar disto seu sucesso será ainda maior quando nos próximos anos o número de internautas deverá triplicar.
O país já tem mais de 14 milhões de usuários com acesso a rede, (pesquisa Ibope), posso afirmar até que um (01) em cada dez (10) brasileiros com mais de 16 anos já a acessaram.
Por essa mesma pesquisa com convicção podemos dizer que o Brasil tem mais pessoas conectadas a rede que a França, Espanha, chega próximo da Itália e perde longe para o EUA , país mais conectado do Globo com mais de 151 milhões, metade do mundo.
No Brasil boa parte pode ser chamada de internautas, pois acessam a rede, através da escola, trabalho, universidades, cibercafés e etc., e esses são 6,4 milhões aproximadamente
A rede é usada para bate-papo, compras, sexo, educação, bancos entre outros, e os sites de educação são os mais procurados, que os de sexo ou pornografia, o site da U.S.P. é o campeão, seguido pelo da Unicamp e da U.F.R.G.S, dos sites bancários o BB é o número 1, seguido do C.E.F., Bradesco e Itaú.
Os dados confirmam que aproximadamente 64% de usuários são da região Sudeste, 18% do Sul, 9% do Nordeste, 2% do Norte e provedores como UOL, BOL, TERRA, IG e MSN na ordem, são também os mais acessados.
Esses dados mostram que a tecnologia da informática (internet) no Brasil, ainda é jovem e pode crescer e muito, mas é claro que, isso depende também de maior popularização do acesso à mesma, bem como menores preços ou condições de aquisição de um micro, bem como, e é lógico, da economia brasileira, se ela tropeçar, pode ficar como esta ou retroagir e se crescer, com certeza o número de conectados ou de conecções também poderá crescer substancialmente.
Apesar da marca numérica brasileira superar franceses, ingleses, australianos entre outros e se eqüivaler aos japoneses, não deixar de comprovar que, os miseráveis, os abaixo da linha da pobreza, os despreparados, irão continuar fora dela, como já o são, na economia, saúde, na política social e na educação, e talvez, continuem tendo a sua única esperança, a esperança dos desprovidos, nos esportes, nas drogas, no tráfico, enfim na marginalidade da vida econômica social.
Portanto acredito que se usando de bom senso e de um profissionalismo educacional, se faça no país um excelente sistema de ensino escolar, que de oportunidades a todos de adquirirem os conhecimentos necessários, para que possam não mais fazer parte das estatísticas dos excluídos, despreparados, marginalizados socialmente.
Apesar de todos os benefícios que possam advir do uso das novas tecnologias e da informática, convicto estou cada vez mais, de que mais vale um Professor qualificado, do que um sistema de informação computadorizado.
E isto é comprovado largamente nos capítulos anteriores e na discretiva conclusão de nossa companheira Professora de Informática que se segue nas considerações finais.

XVII - A Informática e a L.D.B.

É inacreditável o tratamento dado a informática pela atual L.D.B., mediante a importância que a mesma tem, hoje na educação.
A nova L.D.B. não se refere à informática, mas sim, apenas a Educação a Distância (E.A.D.), art. 80., não mostra sua importância para a formação inicial e continuada, como deveria, e deixa imperdoavelmente uma lacuna em seu conteúdo e contexto em não se tratar do assunto.
As novas tecnologias escoam o conhecimento de forma prática, possibilitam a pesquisa de forma rápida, transmite de forma flexível e amigável a informação. (Perspectivas atuais da Educação - Gadotti - 2000).
Como profissionais do conhecimento os novos profissionais da educação não devem ignorar essas poderosas ferramentas, não precisam aprender informática para ensinar informática, mas usá-la no processo seu permanente de aprendizagem e de seus alunos.
A informática é fruto do avanço das chamadas novas tecnologias que estocam, de forma prática, o conhecimento e gigantescos volumes de informação, então podemos dizer que estamos na era da informação, e tudo isto é, conseqüência do processo de globalização das telecomunicações a ela associado.

Considerações Finais

De grande valia foi para mim, à colaboração no desenvolvimento deste trabalho. Pude refletir sobre minha experiência como Professora de Informática para crianças, adolescentes e adultos. Vejo em meu dia-a-dia crianças se desenvolvendo melhor na escrita, na Matemática, na Língua Portuguesa e em conhecimentos gerais devido ao contato com programas de computador que possibilitam o desenvolvimento de tais tarefas. De uma maneira mais geral, pude perceber que as crianças aprendem a utilizar o computador com mais facilidade que os adultos, devido a sua curiosidade e também por uma característica que considero marcante: elas não têm medo de errar.
Já os adultos, talvez por procurarem aprender a utilizar o computador devido a uma pressão do mercado de trabalho, que hoje exige de profissionais de qualquer área um conhecimento básico sobre Informática, e não se sintam tão à vontade e que por isso alguns ainda considerem o computador algo muito complicado. Essas pessoas, às vezes mal se dão conta, de que nas tarefas do dia-a-dia utilizam a informática: no caixa eletrônico de um banco, numa simples compra de produtos em um supermercado ou farmácia e tantas outras e para elas tento mostrar que o computador e o aprendizado de informática poderá ser algo facilitador em suas vidas tanto no trabalho como em casa. Permito a elas a liberdade de fazer, errar e verificar que são capazes de recomeçar, o que muitas vezes, não é permitido no ambiente de trabalho.
Os adolescentes, por estarem vivendo conflitos próprios da fase, vêem no computador um instrumento mais de diversão que de obtenção de conhecimentos. Estão dentro de seus interesses jogos em CDs Rom, Internet com o intuito de “jogar conversa fora” numa sala. Alguns mais conscientes desejam no futuro tornarem-se programadores exímios de computador para criar seus próprios programas e jogos, e é claro que numa escala bem menor, há aqueles que vêem na Informática um caminho para um futuro brilhante profissionalmente.
Gostaria de citar em particular, uma aluna a qual tenho grande admiração. Ela é uma senhora aposentada na profissão de Contadora, artista plástica e poetisa, muito meiga que se preocupa em estar atualizada. Ela encontrou no computador uma forma de registrar seus momentos de criação artística. As suas poesias estão todas armazenadas em seu microcomputador e os títulos de seus quadros também. O mais fantástico é que ela pretende aprender mais, para que num futuro próximo ela possa exibir seus quadros via Internet.
Uma ex-aluna também gostaria de lembrar: ela é deficiente física, teve um problema na tenra infância que a deixou impossibilitada de andar. Ela viu no computador uma possibilidade de trabalhar em sua própria residência, realizando trabalhos diversos.
Na minha experiência profissional como Professora tive a oportunidade de estar em contato com crianças portadoras de alguma deficiência mental, num pequeno projeto da escola, a qual leciono. Digo que foi uma experiência muito boa, pois acredito que aprendi muito mais do que ensinei. Infelizmente o projeto não teve continuidade devido a problemas administrativos, mas a experiência foi maravilhosa e tenho intenções, de um dia poder estar em contato novamente com crianças especiais. Elas foram realmente muito especiais, pois me mostraram que existe sede de vida e sentimentos nobres em seus corações.
Poderia estar citando muitas outras experiências de salas de aulas lecionando Informática. Mas estou deixando em aberto, pois pretendo continuar este trabalho de pesquisa, com alunos tidos como normais, bem como, com os que são portadores de alguma dificuldade de aprendizagem, os rotulados especiais, já que o ensino de informática e o ensino através da informática são muito polêmicos e abrangentes. O fato é que me possibilitou enxergar a importância da pesquisa e do meu papel como Professora numa sociedade repleta de transformações.


ANEXO I - TV ESCOLA - UMA NOVA TECNOLOGIA A FAVOR DA EDUCAÇÃO

PRÉ-APRESENTAÇÃO

É impossível para a minha pessoa na qualidade de Professor não falar sobre as novas tecnologias se já estamos falando de internet, globalização, portanto se faz necessário falar sobre TV escola, educação à distância, e como já falamos dessas matérias anteriormente, apresento abaixo um resumo de todos estes itens em epígrafe abaixo.

APRESENTAÇÃO

A TV Escola é um canal de televisão, via satélite, destinado exclusivamente à educação, lançado nacionalmente em 4 de março de 1996.
Seus principais objetivos são o aperfeiçoamento e valorização dos professores da rede pública de ensino fundamental e médio, e o enriquecimento do processo de ensino-aprendizagem. O ponto de partida do programa foi enviar para escolas públicas com mais de 100 alunos o seguinte equipamento: televisor, videocassete, antena parabólica, receptor de satélite e um conjunto dez fitas de vídeo VHS, para iniciar as gravações.
Há no Brasil, segundo o Censo de 1999, 60.955 escolas públicas com mais de 100 alunos.
Nessas escolas, estudam 28.965.896 alunos e trabalham 1.091.661 professores.
A TV Escola já está em 56.760, o que representa 93% da rede pública brasileira.
A TV Escola transmite doze horas de programação diária, com repetições, de forma a permitir às escolas diversas opções de horário para gravar os vídeos. Aos sábados e domingos, é veiculado o Escola Aberta, uma seleção especial que busca alcançar também as famílias e comunidade em geral.
Um dos princípios de trabalho da Secretaria de Educação a Distância (SEED) é que a integração de diferentes mídias enriquece o processo de ensino-aprendizagem e aumenta o potencial de utilização de um programa. Assim, a TV Escola é complementada por materiais impressos: revistas, cadernos, guias para orientar os usuários quanto aos programas, cartazes e grade de programação.
A programação da TV Escola inclui o Programa Salto para o Futuro, especificamente produzido para o aperfeiçoamento de professores. Em alguns estados e municípios, o Salto para o Futuro é utilizado como apoio aos cursos de formação de professores para as séries iniciais e a participação em um determinado número de séries permite contagem de pontos para progressão na carreira. O programa utiliza material impresso, rádio, televisão, fax e telefone e tem momentos interativos que possibilitam aos professores, reunidos em telepostos, um contato ao vivo com especialistas no tema em análise. Atualmente são contabilizados mais de 800 telepostos.

Para o ano de 2000, os principais desafios são:
I. estudo da tecnologia utilizada pela TV Escola, numa visão de futuro;
II. levantamento da situação dos equipamentos nas escolas e definição de um programa de recuperação, considerando o estudo citado;
III. implementação de curso para capacitar professores no uso pedagógico da TV Escola;
IV.campanha publicitária de estímulo à utilização da TV Escola.

1.1.Principais números da TV Escola, em 1999:

Produção própria de 10.215 minutos de vídeos educacionais, o que representa 38,95% do total de horas transmitidas;
Transmissão de 234 dias, totalizando 3.399 h de programas educacionais;
Aquisição de 323 horas de direitos de exibição de vídeos;
Produção de 5.234.300 publicações de apoio aos programas da SEED;
Capacitação de cerca de 20.000 multiplicadores do programa;
Realização de duas pesquisas sobre a utilização do Programa, para acompanhar, avaliar e subsidiar decisões futuras;
Assinatura de Acordos de Parceria com diversos canais de televisão para intercâmbio de imagens e de material televisivo;
Assinatura de Acordo com o Ministério da Cultura para transmissão de filmes nacionais, dentro do projeto A redescoberta do cinema nacional.

A Secretaria de Educação a Distância – SEED representa a clara intenção do atual governo de investir na educação à distância e nas novas tecnologias como uma das estratégias para democratizar e elevar o padrão de qualidade da educação brasileira.

Proformação

Cumprindo suas metas de expansão, o Programa de Formação de Professores em Exercício - Proformação iniciou sua implantação nos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Maranhão e Tocantins, em janeiro de 2000. A previsão é de que cerca de 15.000 professores da rede pública que não possuem habilitação mínima exigida por lei, ingressem no Programa no mês de julho.



ProInfo

Instituído em 1997, o ProInfo já chegou a 2.700 escolas do país, onde estão instalados cerca de 30 mil microcomputadores. O uso pedagógico desses equipamentos é assegurado por meio da capacitação de professores das escolas beneficiadas e dos multiplicadores dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE). Mais de 20 mil professores já foram capacitados e 223 NTE estão instalados.

TV Escola

A TV Escola entrou na reforma do Ensino Médio. Utilizado na capacitação e atualização do professor, o Programa é um dos instrumentos utilizados pelo MEC na implementação da reforma nas escolas.
Em caráter experimental, desde outubro do ano passado, a programação, agora definitiva, tem uma hora diária, reprisada duas vezes durante o dia. Confira a novidade na página da TV Escola.

PAPED

O Programa de Apoio à Pesquisa em Educação a Distância - PAPED, lançado em 1997, consiste no apoio financeiro à realização de dissertações de mestrado e teses de doutorado que tratem de temas afetos à educação à distância (EAD) e às tecnologias da informação e da comunicação (TIC) aplicadas à educação.

Indicadores de Qualidade para Cursos de Graduação a Distância

O desafio de educar e educar-se a distância é grande, por isso o Ministério da Educação estabelece indicadores de qualidade para a autorização de cursos de graduação à distância¹.
Seu objetivo é orientar alunos, professores, técnicos e gestores de instituições de ensino superior que podem usufruir dessa forma de educação ainda pouco explorada no Brasil e empenhar-se por maior qualidade em seus processos e produtos.
A base principal das práticas de qualidade nos projetos e processos de educação superior é garantir continuamente melhorias na criação, aperfeiçoamento, divulgação de conhecimentos culturais, científicos, tecnológicos e profissionais que contribuam para superar os problemas regionais, nacionais e internacionais e para o desenvolvimento sustentável dos seres humanos, sem exclusões, nas comunidades e ambientes em que vivem.
Espera-se que essa base de qualidade apresente-se também em Cursos de Graduação a Distância para o que, os indicadores sugeridos a seguir - dentre outros - podem colaborar.
Muitas vezes o leitor achará que um indicador já está subentendido em um item anterior. De fato, todos eles se articulam harmonicamente, de sorte que a falha em um pode comprometer o bom desenvolvimento do todo. Daí ser necessário que a instituição adote uma abordagem global na construção de seu projeto.
Outras vezes, os indicadores se assemelham ao que se exige para os cursos presenciais.
Isto é fato e reflete uma visão de que, com mais ou menos presença em uma sala-de-aula, o que importa para o cidadão e para a sociedade brasileira é ter uma formação pautada em inquestionável padrão de qualidade.


II. Indicadores de Qualidade de Cursos de Graduação a Distância

Os indicadores aqui sugeridos não têm força de lei, mas servirão para orientar as Instituições e as Comissões de Especialistas que forem analisar projetos de cursos de graduação à distância.
O princípio-mestre é o de que não se trata apenas de tecnologia ou de informação: o fundamento da graduação é a educação da pessoa para a vida e o mundo do trabalho.
São dez os itens básicos que devem merecer a atenção das instituições que preparam seus programas de graduação à distância:

1. integração com políticas, diretrizes e padrões de qualidade definidos para o ensino superior como um todo e para o curso específico;
2. desenho do projeto: a identidade da educação à distância;
3. equipe profissional multidisciplinar;
4. comunicação/interatividade entre professor e aluno;
5. qualidade dos recursos educacionais;
6. infra-estrutura de apoio;
7. avaliação de qualidade contínua e abrangente;
8. convênios e parcerias;
9. edital e informações sobre o curso de graduação à distância;
10. custos de implementação e manutenção da graduação à distância.
Além desses aspectos, a Instituição proponente poderá acrescentar outros mais específicos e que atendam a particularidades de sua organização e necessidades sócio-culturais de sua clientela, cidade, região.
________________________________________
¹ Para cursos de nível fundamental e médio, inclusive técnico, esses indicadores são definidos pelos Conselhos Estaduais de Educação, órgãos responsáveis pela normatização, autorização e supervisão desses níveis de ensino (conforme Decreto 2.561, de 27 abril de 1998)

ANEXO II - LINHAS DE AÇÃO

As linhas de ação da SEED fundamentam-se na existência de um sistema tecnológico - cada vez mais barato, acessível e de manuseio mais simples - capaz de:

trazer para a escola um enorme potencial didático-pedagógico;
ampliar oportunidades onde os recursos são escassos;
familiarizar o cidadão com a tecnologia que está em seu cotidiano;
dar respostas flexíveis e personalizadas para pessoas que exigem diversidade maior de tipos de educação, informação e treinamento;
oferecer meios de atualizar rapidamente o conhecimento;
estender os espaços educacionais e;
motivar os profissionais e alunos para aprender em continuamente, em qualquer estágio de suas vidas.

METAS

As metas da SEED são, pois, levar para a escola pública toda a contribuição que os métodos, técnicas e tecnologias de educação à distância podem prestar à construção de um novo paradigma para a educação brasileira.
Para exercer as funções normativas, redistributiva, supletiva e coordenadora entre as instâncias educacionais, a Secretaria de Educação a Distância trabalha de forma articulada com os demais órgãos do MEC e em conjunto com as Secretarias de Educação dos estados, municípios e Distrito Federal, com universidades, centros de pesquisas, televisões e rádios educativas e outras instituições que utilizam a metodologia de educação à distância. Sua programação organiza-se em três blocos:
1- Desenvolvimento de projetos estratégicos;
2- Institucionalização da educação à distância no país;
3- Articulação do campo institucional e da sociedade civil.


PRINCIPAIS PROGRAMAS

A seguir, apresentam-se os quatro principais programas da Secretaria de Educação a Distância:
TV Escola
Programa Nacional de Informática na Educação - ProInfo
Programa de Formação de Professores Leigos em Exercício - Proformação
Programa de Apoio à Pesquisa em Educação à distância - PAPED
Programas estes já citados anteriormente.

ANEXO III - REGULAMENTAÇÃO DA EAD NO BRASIL

As bases legais da educação à distância no Brasil foram estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996), pelo Decreto n.º 2.494, de 10 de fevereiro de 1998 (publicado no D.O.U. DE 11/02/98), Decreto n.º 2.561, de 27 de abril de 1998 (publicado no D.O.U. de 28/04/98) e pela Portaria Ministerial n.º 301, de 07 de abril de 1998 (publicada no D.O.U. de 09/04/98).
Em 3 de abril de 2001, a Resolução n.º 1, do Conselho Nacional de Educação estabeleceu as normas para a pós-graduação lato e stricto sensu.

A.Ensino fundamental, médio e técnico à distância:

De acordo com o Art. 2º do Decreto n.º 2.494/98, "os cursos à distância que conferem certificado ou diploma de conclusão do ensino fundamental para jovens e adulto, do ensino médio, da educação profissional e de graduação serão oferecidos por instituições públicas ou privadas especificamente credenciadas para esse fim (...)".
Para oferta de cursos a distância dirigidos à educação fundamental de jovens e adultos, ensino médio e educação profissional de nível técnico, o Decreto n.º 2.561/98 delegou competência às autoridades integrantes dos sistemas de ensino de que trata o artigo 8º da LDB, para promover os atos de credenciamento de instituições localizadas no âmbito de suas respectivas atribuições.
Assim, as propostas de cursos nesses níveis deverão ser encaminhadas ao órgão do sistema municipal ou estadual responsável pelo credenciamento de instituições e autorização de cursos (Conselhos Estaduais de Educação) – a menos que se trate de instituição vinculada ao sistema federal de ensino, quando, então, o credenciamento deverá ser feito pelo Ministério da Educação.

B.Ensino superior (graduação) e educação profissional em nível tecnológico

No caso da oferta de cursos de graduação e educação profissional em nível tecnológico, a instituição interessada deve credenciar-se junto ao MEC, solicitando, para isto, a autorização de funcionamento para cada curso que pretenda oferecer. O processo será analisado na Secretaria de Educação Superior - SESU, por uma Comissão de Especialistas na área do curso em questão e por especialistas em educação a distância. O Parecer dessa Comissão será encaminhado ao Conselho Nacional de Educação. O trâmite, portanto, é o mesmo aplicável aos cursos presenciais.
A qualidade do projeto da instituição será o foco principal da análise. Para orientar a elaboração de um projeto de curso de graduação a distância, a SEED elaborou o documento Indicadores de qualidade para cursos de graduação a distância, disponível no site do MEC para consulta. As bases legais são as indicadas no primeiro parágrafo deste texto.

C.Pós-graduação a distância

A possibilidade de cursos de mestrado, doutorado e especialização a distância foi disciplinada pela Resolução nº 01, da Câmara de Ensino Superior-CES, do Conselho Nacional de Educação-CNE, em 3 de abril de 2001.
O artigo 3º, tendo em vista o disposto no § 1º do artigo 80 da Lei nº 9.394, de 1996, determina que os cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) a distância serão oferecidos exclusivamente por instituições credenciadas para tal fim pela União e obedecem às exigências de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento estabelecidas na referida Resolução.
No artigo 11, a Resolução nº 1, de 2001, também conforme o disposto no § 1º do art. 80 da Lei nº 9.394/96, de 1996, estabelece que os cursos de pós-graduação lato sensu a distância só poderão ser oferecidos por instituições credenciadas pela União.
Os cursos de pós-graduação lato sensu oferecidos a distância deverão incluir, necessariamente, provas presenciais e defesa presencial de monografia ou trabalho de conclusão de curso”.

D.Diplomas e certificados de cursos a distância emitidos por instituições estrangeira

Conforme o Art. 6º do Dec. 2.494/98, os diplomas e certificados de cursos a distância emitidos por instituições estrangeiras, mesmo quando realizados em cooperação com instituições sediadas no Brasil, deverão ser revalidados para gerarem os efeitos legais.

ANEXO IV - Resoluções CES / CNE

A Resolução CES/CNE 01, de 3 de abril de 2001, relativa a cursos de pós-graduação, dispõe, no artigo 4º, que “os diplomas de conclusão de cursos de pós-graduação stricto sensu obtidos de instituições de ensino superior estrangeiras, para terem validade nacional, devem ser reconhecidos e registrados por universidades brasileiras que possuam cursos de pós-graduação reconhecidos e avaliados na mesma área de conhecimento e em nível equivalente ou superior ou em área afim.
Vale ressaltar que a Resolução CES/CNE nº 2, de 3 de abril de 2001, determina no caput do artigo 1º, que “os cursos de pós-graduação stricto sensu oferecidos no Brasil por instituições estrangeiras, diretamente ou mediante convênio com instituições nacionais, deverão imediatamente cessar o processo de admissão de novos alunos”.
Estabelece, ainda, que essas instituições estrangeiras deverão, no prazo de 90 (noventa) dias, a contar da data de homologação da Resolução, encaminhar à Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES a relação dos diplomados nesses cursos, bem como dos alunos matriculados, com a previsão do prazo de conclusão. Os diplomados nos referidos cursos “deverão encaminhar documentação necessária para o processo de reconhecimento por intermédio da CAPES”.
Onde encontrar a legislação A legislação citada pode ser encontrada na Internet, nos sites do MEC (http://www.mec.gov.br, no link “Legislação Educacional”) e do Conselho Nacional de Educação (http://www.mec.gov.br/cne).
Em 02 junho de 2001.

ANEXO V - INSTITUIÇÕES CREDENCIADAS / CURSOS OU PROGRAMAS AUTORIZADOS

Cursos de graduação a distância já autorizados
Até o presente momento, são as seguintes as instituições credenciadas para oferta de cursos de graduação a distância:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – curso autorizado: Matemática, nas modalidades Bacharelado e Licenciatura Plena. (Parecer n.º 670/98 CES/CNE, publicado no D.O.U. de 09/03/99, Seção 1, página 7)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – cursos autorizados: Biologia, Física, Matemática e Química - Licenciaturas Plenas. (Parecer n.º 887/98 CES/CNE, publicado no D.O.U. de 09/03/99, Seção 1, página 7).

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO – curso autorizado: Educação Básica: 1ª a 4ª séries. Licenciatura Plena (Parecer nº. 095/01 CES/CNE, Portaria nº 372 de 05/03/01 publicado no Diário Oficial da União de 06/03/01, Seção 1E, página).

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – curso autorizado: Pedagogia, licenciatura Plena com Habilitações Magistério dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Magistério da Educação Infantil. (Parecer n.º 358/2000 CES/CNE, publicado no D.O.U. de 05/05/00, Seção 1E, página 7).

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CATARINA – curso autorizado: Pedagogia, Licenciatura Plena: (Parecer n.º 305/2000 CES/CNE, publicado no D.O.U. de 02/06/00, Seção 1, página 10).

Cursos de Pós-graduação lato sensu (especialização) a distância autorizados

As instituições credenciadas para oferta de cursos de pós-graduação lato sensu a distância são:

UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS (Mogi das Cruzes / SP) –cursos autorizados: Direito Civil e -Direito Penal – (Parecer nº 796/2000, publicado no D.O.U, de 5/10/2000, Portaria MEC nº 1.556-A/2000)

FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO LUÍS (Jaboticabal / SP) –cursos autorizados: Didática: fundamentos teóricos de prática pedagógica; Metodologia de Ensino-Aprendizagem em Língua Portuguesa; Metodologia de Ensino-Aprendizagem em Matemática; Metodologia de Ensino-Aprendizagem em Geografia e Psico-Pedagogia. (Parecer CES/CNE nº 1.036/2000) (Aguardando homologação do Ministro).

Cursos de Pós-graduação stricto sensu a distância autorizados
Nenhum, até o presente.
Em 02 de junho de 2001

ANEXO VI - A FERRAMENTA SUPERANDO AS DIFICULDADES DA LÍNGUA - GLOBOLINK TRANSLATOR -

Este é um dos exemplos que coloco neste trabalho para mostrar como o uso do computador pode superar as dificuldades entre duas pessoas de línguas diferentes a se entenderem ou facilitar o entendimento.

Ex.: nº 1- Do Português para o Inglês

O livro vai ser lançado em 14/08 ás 19:00 h
no centro de convenção de Porto Seguro durante o Congresso Latino Americano de Educação
O contrato com a Editora Loyola é um dos mais longos da história literária do Brasil para um escritor novato 10 anos para o mesmo livro. Este livro é um dos únicos a ser inteiramente gerado pesquisado totalmente em Porto Seguro. Sou um autor. Escritor no Brasil é mais para romancista, ficção. Autor mais para pesquisador, investigador, Como autor uso meu próprio nome Wagner Rogério de Souza Jardim. ,estou procurando editora para publicá-las, inclusive fora do BRASIL., se souber de alguma e quiser indicar-me, sou grato o papel que te dei, é um resumo do livro e contém meu ciber endereço. Quando você vai voltar para a Inglaterra. È chato você não estar aqui, pois poderia participar do lançamento do livro se o livro chegar antes da sua partida poderá vê-lo. O jantar está pronto, vamos lá não tem sal na comida, não tem tubarão.

Obs: A tradução pode não ser perfeita, mas o entendimento é claro e notório.

The book will be published in 14/08 ace 19:00 h
in the center of convention of Porto Seguro during the Congress Latin American of Education
The contract with Publisher Loyola is one of the longest of the literary history of Brazil for a writer inexperienced 10 years for the same book. This book is one of the only ones to be generated entirely totally researched in Porto Seguro I am an author. Writer in Brazil is more for novelist, fiction. More author for pesquizador, investigator, As author my use own name Wagner Rogério of Souza Jardim. ,estou seeking publisher to publish them, besides out of BRAZIL., if he/she knows of some and he/she wants to indicate me, I am thankful the paper that you gave, it is a summary of the book and it contains my ciber address.When you will return for annoying Inglaterra.È you not to be here, because it could participate in the release of the book if the book arrives before your departure it will be able to you see him/it. Dinner is ready we go there he/she doesn't have salt in the food, he/she doesn't have shark


Ex.: 2 Inglês para o Português

I think this is a very important book from the description on the paper. It is also a very useful book. Are you a writer? American investigator who goes by the name of Columbus and an English investogator who goes by the name of Taggart. As an author what names do you use? www.loyola@com.br How long have you been an author? Please can I see some of your poetry? I wish I was a publisher myself. However I do know of gentleman who is in contact with some publishers. When I return to England I will ask him if he has heard of any Brazilian Authors and whether he can provide a publisher for you. My sister is returning to England on the 18th. I will tell Priscilla to get in contact with my sister.

Obs: A versão é ao pé da letra, porém entendível

Eu penso que este é um livro muito importante da descrição no papel. Também é um livro muito útil. Você é um escritor? Investigador americano que é conhecido sob o nome de Colombo e um investogator inglês que são conhecidos sob o nome de Taggart. Como um autor que nomes usa você? www.loyola@com.br quanto tempo você foi um autor? Por favor eu possas ver alguma de sua poesia? Eu desejo que eu fosse um publicador seu. Porém eu conheço cavalheiro que entra em contato com alguns publicadores. Quando eu volto a Inglaterra que eu lhe perguntarei se ele ouviu falar de qualquer Autor brasileiro e se ele pode prover um publicador para você. Minha irmã está voltando à Inglaterra nos 18º. Eu direi para Priscilla que entre contato com minha irmã.

Ex: nº 3 - Assim também se aprende.

Quando você pretende voltar ao Brasil, como é o clima em janeiro e fevereiro na Inglaterra. Nesta época no Brasil é muito quente. O Wagner tem que ir para Portugal em novembro você sabe como é o clima lá nesta época. Eu vou com ele escondida na bagagem, o único problema é que eu detesto o frio. Não interessa para mim tem que ser bem quente não tem meio frio. Você sabe se existe intercambio cultural e educacional da Inglaterra com o Brasil, meu pai quer saber se pode gravar os textos como fonte de pesquisa e informação para novos livros, para exemplificar que a tecnologia atual aproxima os povos. Estou escrevendo um texto para um livro, onde falo da informática e novas tecnologias na aproximação dos povos diferentes e gostaria de usar o que estamos fazendo agora como prova de que ela facilita a comunicação entre línguas diferentes e sua importância. Você entendeu o que eu estou tentando te dizer. Copia piratas, os originais são muito caros para um professor comprar, não para gravar cd é so para leitura, um amigo do meu pai pode fazer a copia do tradutor custa aproximadamente $10. Não importa onde e como você vai usar, se falar que foi meu pai, ele nega, o importante é que o tradutor lhe auxilie. Esta parte da pirataria, eu vou retirar do texto, se não é caso de policia. Não vou assumir nenhum crime internacional. Alcione é uma grande cantora de samba. Bomba é axé, axé é uma variação do verdadeiro samba. Não é só axé também forró, pagode (outra variação do samba), reggae, musica popular brasileira, musica folclórica, musica internacional etc. de duas rodas tem motocicleta, bicicleta etc. quatro rodas tem bug conhecido como carro conversível e próprio para praias e dunas. Você quer perguntar mais alguma coisa para alguém em especial. A pretinha tem 8 anos, meu irmão é militar da aéronautica, o email do meu pai é o mesmo que o meu e tem naquela folha de papel que ele te deu . Você quer saber se nós entramos em salas de bate papo na internet. Não às vezes o meu irmão, mas se você desejar é só marcar o dia e a hora por e-mail. Gostou da Alcione. Você quer ir para o Maluco Beleza ainda. Depois eu te dou o nosso endereço. Você realmente quer o tradutor. Quinta-feira. Foi um prazer conhecê-lo

Obs.: quando se quer é muito mais fácil

when you intend to return to Brazil, as it is the climate in January and February in England. in this time in Brazil is very hot. Wagner has to go for Portugal in November you know how the climate is there in this time. and I am going with him hidden in the bagagem,o only problem it is that I dislike the cold. he/she/you doesn't interest for me he/she has to be very hot he/she doesn't have cold middle. You know it exists if I exchange cultural and educational of England with Brazil, my father wants to know if it can record the texts as research source and information for new books, to exemplify that the current technology approximates the people. I am writing a text for a book, where I speak about the computer science and new technologies in the approach of the different people and it would like to use what are doing now as proof that she facilitates the communication between different languages and your importance. You understood what I am trying you to say. he/she/you copies pirate, the original ones healthy very expensive for a teacher to buy, not to record cd it is alone for reading, a friend of my father can make her it copies of the translator it costs $10 approximately. he/she/you doesn't matter where and like you it will use, to speak that it was my father, he denies, the important is that the translator aids him/her. This part of the piracy will remove of the text, if it is not case of it polices. I won't assume any international crime. Alcione is a great samba singer. Bomb is axé, axé it is a variation of the true samba. it is not also alone axé forró, pagoda (other variation of the samba), reggae, Brazilian popular music, folk music, international music etc. of two wheels he/she has motorcycle, bicycle etc. four wheels have known bug as convertible and own for beaches and dunes. You want to ask more some thing for somebody especially. The pretinha is 8 years old, my brother is soldierly of the aéronautica, my father's email is the same as mine and he/she has in that paper leaf that he gave you. you want to know if we entered in rooms of it chats in the internet. Not the times my brother, but if you want it is only to mark the day and the hour for email - it Liked Alcione. You want to go still for the Maluco Beleza. Then I give you our address. You really want the translator. Thursday. It was a pleasure to know him/it

Ex.: nº 4 - As dificuldades são enormes tanto quanto as diferenças, mas estes exemplos não são uma solução definitiva, mas as amenizam.

Becky is leaving on the 18th August. Becky LOVES BRAZIL. So she extended her stay one more week. Rosie and Sandra and Nyle and Natasha are also extending. I have to return to work. I have used all of my holidays. Next year I will go to Mombasa Kenya for a holiday so I probably will return to Brazil maybe 2003 January/February. My friends will be coming to Porto Seguro and Rio De Janeiro for 3 weeks in January/Feb. 2002. I will be able to join them if I can get unpaid holiday. Terrible Mist cold Snow Rain Ice. I dance to keep warm. I think like the climate here in Brazil now. Portugal does not get as cold as England. This is why I want to come to Brazil in Jan/Feb. I do not like the cold either. I do not know exactly where but BERG does know maybe BERG does himself. It is not a problem in England to find this sort of institute. This is possible but with a little difficulty in terms of gaining status in the country. This is proof that the computer science and technology is very important. I totally agree with this approach and I am glad that it is active in Porto Seguro. Where did you obtain the Globallink Power Software? I understand about pirate copies, how large is the program? How much memory does the pirate copy use? I would Love a copy but 75 is too big so I will try and find a copy from English internet servers. CD writer? Have you got the copy on CD? I think it is very useful and I would be willing to spend 20 reais I will promote within a controlled environment in England. In Bahia only axé? Completely different subject, how much are the car buggies in Porto Seguro? How much is Para Gliding? It is so that I can tell my friends when they come in Jan/Feb. They like to para glide and banana boat race and bungy jump and paradise waterslides. Bungy jump too dangerous?paradise Walter Park. How old is Pretinha? What does your brother work as? Is it ok for me to send emails to your father email address when I have spoken to my father about the safe places in East Africa. Is it interesting? How many hours do you work a week? I have really enjoyed this conversational session with everybody except Pritinha and I hope to keep in touch with you all. Thank you very much. Does anybody use internet relay chat or yahoo.com chat? Please. Should we arrange a time to give you the money? Likewise to all of you and thank you again for the dinner

Obs.: E mostram o quanto se pode aprender a gostar, mesmo com diferenças tão grandes.

Becky está partindo no dia o 18º agosto. BECKY LOVES O BRASIL. Assim ela estendeu a permanência dela uma mais semana. Rosie e Sandra e Nyle e Natasha também estão estendendo. Eu tenho que devolver para trabalhar. Eu usei tudo de meus feriados. Ano que vem eu irei para o Mombasa Quênia por um feriado assim eu provavelmente voltarei talvez ao Brasil 2003 January/February. Meus amigos estarão entrando ao Porto Seguro e Rio De Janeiro durante 3 semanas em January/Feb. 2002. Eu poderei os unir se eu puder adquirir feriado não pagado. Névoa terrível Gelo de Chuva de Neve frio. Eu danço para manter morno. Eu penso agora como o clima aqui no Brasil. Portugal não se põe tão frio quanto a Inglaterra. Isto é por que eu quero entrar para o Brasil em Jan/Feb. Eu ou não gosto do resfriado. Eu não sei exatamente onde mas BERG sabe talvez BERG se faz. Não é um problema na Inglaterra achar este tipo de instituto. Isto é possível mas com uma pequena dificuldade em termos de ganhar estado no país. Isto é à prova de que a informática e tecnologia é muito importante. Eu totalmente concordo com esta aproximação e eu estou alegre que é ativo no Porto Seguro. Onde você obteve o Globallink Poder Software? Eu entendo sobre cópias de pirata, como grande o programa é? Quanta memória faz o uso de cópia de pirata? Eu Amaria uma cópia mas 75 são muito grandes assim eu tentarei e acharei uma cópia de servidores de internet ingleses. Escritor de CD? Tenha você adquiriu a cópia em CD? Eu penso que é muito útil e eu estaria disposto gastar 20 reais eu promoverei dentro de um ambiente controlado na Inglaterra. Na Bahia só axé? Assunto completamente diferente, quantos são os carros de duas rodas de carro no Porto Seguro? Quanto é Para Gliding? Estou de forma que mim pode falar para meus amigos quando eles entrarem em Jan/Feb. Eles gostam a deslizamento de para e raça de barco de banana e bungy salte e waterslides de paraíso. Bungy saltam muito perigoso? paraíso Walter Park. Quantos anos Pretinha tem? Como o que trabalha seu irmão? É isto ok para eu enviar e-mails a seu endereço de e-mail de pai quando eu falei com meu pai sobre os lugares seguros na África Oriental. É interessante? Quantas horas trabalha você uma semana? Eu realmente desfrutei esta sessão sociável com todo o mundo menos Pritinha e eu espero manter em contato com você tudo. Muito obrigado. Faz qualquer pessoa use internet retransmitem conversa ou yahoo.com conversam? Por favor. Nós deveríamos organizar um tempo para lhe dar o dinheiro? Igualmente para todos vocês e lhe agradece novamente o jantar

Obs. Todos exemplos aqui citados são uma referência do quanto as novas tecnologias podem auxiliar o ser humano e a educação, desde que usadas como ferramentas de superação das dificuldades ou como ferramentas de educação e não como educador final, afinal alguém já disse, educação não se adquire no shopping e sim na escola e com professores.


Referências Bibliográficas

JARDIM, Wagner Rogerio de Souza, Dificuldades de Aprendizagem no Ensino Fundamental - Manual de Identificação e Intervenção. Edições Loyola, São Paulo - 2001

YOUSSEF, A..N. / FERNANDEZ, V.P. 1988. Informática e Sociedade. Ática, São Paulo

DEMO, P. 1998. Questões para a Teleducação. Vozes, Petrópolis – RJ

PATTO, M. H. S. “Educação e relações interpessoais”. IN Introdução à Psicologia Escolar, p. 235-257

KUPFER, M.C.M. Freud e a Educação. Scipione

FABRIANI, M. / SANTOS, J. “O Mundo na sala de aula”. IN Revista Internet.br, outubro/98, p. 54-63

DIMENSTEIN, G. 1998. Aprendiz do futuro. Ed. Ática, São Paulo

MATTOS, V. B. Informática facilita na aprendizagem. Gente Ciente, outubro de 1998.

ARRIGHI, Giovanni, O longo século XX, São Paulo, Contraponto/UNESP,1994.

BRIGAGÃO, Clóvis e RODRIGUES, Gilberto, Globalização a olho nu, São Paulo, Editora moderna, 1998.

HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos: o breve século XX. São Paulo, Companhia das Letras, 1995

IANNI, Octávio. Teorias da globalização. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1995

JAMESON, Frederic. Pós Modernismo, ou a lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ática,1994.

BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998.

WALTER, Roland; et al. Identidade(s) Recife: Editora Universitária da UFPE, 1999.

BERMAN, Marshall. Tudo o que é sólido se desmancha no ar. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.

ROUANET, Sérgio Paulo. As razões do iluminismo. São Paulo: Companhia da Letras, 1987.

Jornais e Revistas:
GAZETA MERCANTIL. maio, junho julho, agosto e setembro.1999
O GLOBO . julho e agosto. 1999

THE ECONOMIST. julho e agosto.1999

FOREIGN AFFAIRS. Edição Brasileira. nº 35. 13 de agosto 1999. Publicação da Gazeta Mecantil.


SUMÁRIO

Introdução

Breve Histórico da evolução dos computadores

O que é Globalização?................................................................

A Globalização e o Projeto Nacional
(A Globalização e o Brasil)........................................................

O processo de popularização da Informática..............................

Impactos na sociedade...............................................................

A Informática na Educação

Projetos de Informática para a Educação

O Papel de professor

A Utilização dos computadores na vida escolar de estudantes
e Professores..............................................................................

Considerações finais
Anexo I.....................................................................................
Anexo II....................................................................................
Anexo III...................................................................................
Anexo IV...................................................................................
Anexo V.....................................................................................
Referências Bibliográficas.........................................................







PAI

WAGNER JARDIM – 06/08/2000 – 12:54 H

PAI,
QUANTA, SAUDADE !
VOCÊ AINDA, VIVE!
VOCÊ VIVE DENTRO DO MEU SER,
PULSAS, DENTRO DO MEU PULSO,
BATES EM MEU CORAÇÃO,
NAVEGAS DENTRO DAS MINHAS VEIAS,
ÉS O SANGUE QUE ME ALIMENTA,

PAI, QUE SAUDADE !

PAI,
MEUS MELHORES SONHOS, SÃO COM VOCÊ,
PORQUE FOSTES TÃO CEDO?
ENQUANTO AINDA PRECISAVAS DE TI?
QUE PENA PAI?
QUE FALTA ME FAZ,
QUERIA TÊ-LO AQUI, AO MEU LADO,
QUERIA PODER TE ABRAÇAR,
QUERIA DIZER-TE, MAIS UMA VEZ,
EU TE AMO,

PAI, SAUDADES?

PAI,
QUERIA ESTAR AO TEU LADO,
QUERIA SORRIR CONTIGO,
QUERIA SORRIR PARA VOCÊ,
GOSTARIA DE PODER ABRAÇÁ-LO,
BEIJAR-TE AGORA,
CHORAR POR SUA PARTIDA,
MAS NÃO POSSO,
NÃO CONSIGO,
VOCÊ AINDA ESTÁ AQUI,
AINDA COMIGO MORAS,
MORAS NO MEU CORAÇÃO,

PAI, VOCÊ ESTA EM TODOS OS MOMENTOS,.

PAI, ESTÁS NA MINHA MEMÓRIA,
NAS MINHA LEMBRANÇAS,
DELA VOCÊ NÃO SAI,
EU TE AMO,
PAI, EU QUERIA.....,
PAI, EU QUERO TE AGRADECER,
POR TUDO QUE ME FEZ,
POR SUA BONDADE,
LEALDADE E HONESTIDADE,

PAI, ESCUTE-ME , OUÇA-ME,
SEJA LÁ ONDE ESTIVER,
ME ENTENDA, MAIS UMA VEZ,
OBRIGADO PAI;
MUITO OBRIGADO, PAI,
POR TUDO QUE VOCÊ FEZ,

PAI, MAIS UMA VEZ, SÓ MAIS UMA VEZ,
QUE FALTA VOCÊ FAZ,
TE AMO, MEU PAI,
DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO,
EU TE AMO;
QUE PENA VOCÊ NÃO ESTAR AQUI,
AGORA;
PARA MEU OUVIR DIZER-TE,
MAIS UMA VEZ,
EU TE AMO, PAI, EU TE AMO,
MAIS UMA VEZ, SEMPRE, MAIS UMA VEZ,
OBRIGADO, PAI, PAI, PAI, PAI, PAI, PAI, PAI,
VOCÊ É MEU VIVER,
MEU ÍDOLO,
O ÚNICO, O MELHOR PAI,
DO MUNDO,
PAI, PAI, EU TE AMO, PAI, PAI.

PAI, ÉS MEU ELO, MINHA ESPERANÇA,
FONTE DO MEU AMOR,
ÉS MEU PAI, SEMPRE MEU PAI.



Pai me perdoe, por não conseguir dizer em vida, o que eu sentia por ti, mas se não o fiz, foi porque não soube como dizê-lo. Mas pensando em ti, o faço agora, e espero que esteja onde estiver, que me abençoe.

Um comentário:

  1. "AMOR" TÃO LINDO E PURO,NUNCA VI...
    APRENDI QUE TENHO QUE DEMONSTRAR AMOR
    AOS QUE AMO ENQUANTO POSSO...
    ENTÃO MEU QUERIDO TE DIGO
    TE AMOOOOOOOOOOO MUITO PELO SER QUE VC É.

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