segunda-feira, 30 de março de 2009

IMAGEM DE EXERCÍCIO PARA O CÉREBRO CRIADO POR WAGNER JARDIM

Este exercício para o cérebro foi desenvolvido pelo Professor e Escritor Wagner Jardim, para auxiliar as crianças com dificuldades de aprendizagem.
O mesmo auxilia a criança a desenvolver suas atividades mentais e motoras das crianças com dificuldades.
Apliquei este exercício a várias crianças e os resultados foram mais significativos do que eu esperava.
O mesmo pode ser aplicado não só as crianças com dificuldades de aprendizagem e motoras, mas também as crianças tidas como normais.
O exercício foi aplicado de forma livre, como riscar sobre as linhas já traçadas.
Aplicado primeiramente o exercício para ser feito com a mão direita e depois com a mão esquerda.
A minha proposta nunca foi a de se ter uma cópia perfeita do exercício, mas sim aumentar a concentração, a memorização e a coordenação motora do aluno, "(na forma discontraída de um lúdico lazer, onde eu apenas acompanhava os esforços do alunos em conseguir um desenho mais bonito e perfeito por si mesmo, melhor do aquele a ele dado pelo professor)", o que foi atingido satisfatóriamente.
Além de proporcionar ao aluno uma diminuição do stress em sala de aula, aumentando assim o seu potencial de aprendizado.

Segue então dois modelos de exercícios utilizados:






PELO PROFESSOR E ESCRITOR WAGNER JARDIM - ALFABETIZAÇÃO E MÉTODOS



ALFABETIZAÇÃO E MÉTODOS

Alfabetização é o termo que usamos quando nos referimos à aprendizagem da leitura e da escrita.
Um indivíduo que sabe ler e escrever é considerado uma pessoa alfabetizada.

MÉTODOS DE ENSINO

São vários os métodos para se alfabetizar. Falaremos sobre os mais utilizados:
1- Métodos de alfabetização predominantemente sintéticos
2- Métodos de alfabetização predominantemente analíticos

MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO PREDOMINANTEMENTE SINTÉTICOS

São métodos que levam o aluno a combinar elementos isolados da língua: sons, letras e sílabas.
Os métodos predominantemente sintéticos podem ser:
• alfabéticos ou soletrativos
• silábicos
• fonéticos



Alfabéticos ou soletrativos
O aluno aprende:
• o nome das letras nas formas maiúscula, minúscula, manuscrita, etc.
• a seqüência do alfabeto.
• a combinar as letras entre si, formando sílabas e palavras.
Silábicos
O aluno aprende inicialmente a sílaba, a combinação entre elas e chega à palavra.
Fonéticos
O aluno aprende inicialmente os sons das letras isoladas e depois reúne em sílabas que formarão as palavras.

MÉTODOS PREDOMINANTEMENTE ANALÍTICOS

São métodos que levam o aluno a analisar um todo (palavra) para chegar às partes que o compõem.
Os métodos predominantemente analíticos podem ser:
• palavração
• sentenciação
• contos ou historietas
• natural

Palavração



O aluno aprende algumas palavras associadas às suas imagens visuais.
É usada a memória visual.
Depois que o aluno já reconhece algumas palavras, estas são divididas em sílabas para formar outras palavras.

Sentenciação

O aluno parte de uma frase que a turma está discutindo, visualiza e memoriza as palavras e depois analisa as sílabas para formar novas palavras.

Contos ou historietas

É uma ampliação do método de sentenciação.
O aluno parte de pequenas histórias para chegar às palavras, sílabas e com estas sílabas formar novas palavras.

Natural

O método natural parte de um pré-livro que contém registros de conversas da classe sobre determinado assunto.
É apresentado aos alunos aos poucos para a sua visualização.
Depois dessa fase, passa-se para a leitura sonorizada de cada sílaba da palavra.
A partir destas sílabas, o aluno forma novas palavras e novas frases.

CONTRIBUIÇÕES A PRÁTICA PEDAGÓGICA PELO ESCRITOR E PROFESSOR WAGNER JARDIM


CONTRIBUIÇÕES A PRATICA PEDAGÓGICA:

HIPÓTESES DE LEITURA

Hoje é possível saber que, assim como as hipóteses sobre como se escreve são contribuições originais das crianças, a distinção entre o que está escrito e o que se pode ler também resulta de uma elaboração do aprendiz.
Isso não significa que as informações recebidas tanto dentro como fora da escola deixem de ter um papel nesta construção, e sim que a compreensão de que se escreve, cada seguimento do que se fala, por exemplo, não é passível de transmissão direta nem é, como se pensava, evidente por si mesma.
Mas o que, de fato, saber sobre a distinção entre o que está escrito e que se pode ler elaborada pelo aprendiz contribui para a prática pedagógica?
As informações sobre as “hipóteses de leitura” indicam que:
1- As idéias dos alunos sobre o que está escrito e o que se pode ler evoluem de acordo com as oportunidades de contato com a escrita; portanto, promover variadas situações de leitura - em que os alunos participem de forma ativa, ou testemunhem atos de leitura e escrita como parte interessada- favorece a conquista da correspondência exaustiva entre os seguimentos do enunciado oral e os seguimentos gráficos.
2- Ler em voz alta uma oração ou um texto marcado oralmente de forma artificial as fronteiras de cada um dos seguimentos escritos, ou solicitar que os alunos pintem os espaços entre as palavras (como se eles tivessem dificuldades para perceber o “vazio” que separa graficamente as palavras) não garante sua compreensão de que tudo o que foi dito deve estar escrito, e escrito na mesma ordem emitida. As informações fornecidas pelo professor são processadas pelo aprendiz de acordo com suas próprias concepções. Em outras palavras: os alfabetizandos não possuem problemas de percepção quando não compreendem esse fato tão óbvio ao olhar alfabetizado - o de que tudo o que se diz deve estar escrito na mesma ordem da emissão. Mas a conceitualização que possuem ainda não dá conta da questão, e avançarão na medida em que tiverem oportunidade de participar em situações de aprendizagem que demandem refletir sobre o que deve estar escrito em cada “pedaço” dos textos.
3- Oferecer textos que os alunos conhecem de cor (par lendas, poesias, canções, quadrinhas etc.) e solicitar que acompanhem a leitura indicando com o dedo costuma ser uma boa situação para que possam reorganizar suas idéias sobre o que está escrito e o que se pode ler. Solicitar que localizem nesses textos determinados substantivos, adjetivos, verbos e até “partes pequenas” – artigos, preposições etc. - pode ser uma boa intervenção por parte do professor. Por exemplo, ao realizar uma atividade de leitura de uma quadrinha ou canção que as crianças sabem de cor, é interessante que, enquanto elas vão dando conta de localizar as palavras que acreditam estarem escritas, o professor vá propondo a localização de outras mais “difíceis”. Observe a quadrinha abaixo:

PIRULITO QUE BATE BATE
PIRULITO QUE JÁ BATEU
QUEM GOSTA DE MIM É ELA
QUEM GOSTA DELA SOU EU


Além de pedir para localizar “pirulito” e de perguntar com que letra começa ou termina, é possível propor inúmeras questões para os alunos pensarem. Pode-se notar que há inúmeras palavras repetidas. Para crianças que ainda não avançaram muito em direção á idéia de que tudo o que se lê precisa estar escrito, isso soa absurdo. Mas, como as dificuldades são de ordem conceitual, e não perceptual, salta-lhes aos olhos que existem vários “pedaços” idênticos. Mais precisamente cinco pares. Quatro se repetem na mesma posição, no verso seguinte e um (Bate) no mesmo verso. Apoiar o esforço dos alunos para descobrir o que está escrito em cada par e em cada um dos outros pedaços é a tarefa do professor. Lançando uma questão de cada vez, analisando as respostas para formular a seguinte e, dialogando, ir avançando com eles.
4- O trabalho com listas (de animais, brincadeiras preferidas, ajudantes da semana e etc.) também é adequado na fase inicial da alfabetização, pois além de ser um tipo de texto que vê de encontro à idéia das crianças de que só os nomes estão escritos, permite que elas, diante de uma situação de leitura de lista, antecipem o significado de cada item, guiadas pelo contexto (animais, brincadeiras, etc.) e, na situação de escrita de lista, concentrem na palavra e reflexão sobre quais letras usar, quantas usar, em que ordem usar.
5- Iniciar a alfabetização pelas vogais e palavras como “ovo, uva, pé, em lugar de facilitar, pode acabar dificultando a aprendizagem dos alunos. Essa escolha didática desconsidera que, no início de seu processo, os alfabetizandos acreditam que palavras com poucas letras não podem ser lidas. Portanto, centrar a fase inicial da alfabetização em atividades com esse tipo de palavras- tidas como fáceis- significa caminhar na contramão das idéias dos aprendizes.
6- O conhecimento das “hipóteses de leitura” não deve se transformar em um recurso para categorizar os alunos, mas sim estar a serviço de um planejamento de atividade que considere as representações dos alunos e atenda suas necessidades de aprendizagem.
7- É preciso cuidado para não confundir hipóteses de leitura com estratégias de leitura: são coisas diferentes. As idéias que as crianças têm a respeito do que está escrito e do que se pode ler, isto é, as hipóteses de leitura, são de natureza conceitual. Já as estratégias de leitura- antecipação, inferência, decodificação e verificação- são recursos que os leitores- todos, tanto os iniciantes como os competentes- usam para produzir sentido enquanto lêem um texto. São estratégias de natureza procedimental, o que significa que são constituídas e desenvolvidas em situações de uso.
8- É fundamental desfazer um equívoco generalizado. Muitos professores pensam que as conhecidas hipóteses de escrita- pré-silábica, silábica, alfabética- são também hipóteses de leitura. Não há fundamento para dizer que um aluno é, por exemplo, silábico na leitura. É importante que os professores compreendam que, quando um aluno escreve IOA e, solicitado a ler, aponta I (para PI), O (para PO), A (para CA), ele está explicando o que pensou enquanto escrevia. Está explicando sua hipótese de escrita. Está justificando sua escrita. O que poderíamos chamar de hipóteses de leitura são as soluções que o aluno produz quando solicitado a interpretar um texto escrito por outra pessoa, como é possível observar no programa. O que está escrito e o que se pode ler.

IMPEDINDO A APRENDIZAGEM DA LEITURA


IMPEDINDO A APRENDIZAGEM DA LEITURA

Regras que Professores e Pais NÃO deviam seguir:
1 – Esperar um domínio precoce das regras de leitura.
2 – Garantir que as regras de fonologia sejam aprendidas e usadas.
3- Ensinar letras e palavras uma de cada vez, tendo a certeza de que uma foi aprendida antes de passar para a seguinte.
4 – Fazer a leitura perfeita de cada palavra o seu objetivo principal.
5- Não estimular a adivinhação; insistir para que as crianças leiam cuidadosamente.
6-Insistir na precisão o tempo todo.
7- Corrigirmos erros imediatamente.
8- Identificar e tratar os leitores problemáticos o mais cedo possível.
9- Usar cada oportunidade durante o ensino de leitura para melhorar a ortografia e a expressão escrita e insistir também para que falem a língua da maneira mais correta possível.

HABILIDADE COM A LEITURA E A ESCRITA POR WAGNER JARDIM - PROFESSOR, ESCRITOR E PALESTRANTE


HABILIDADE COM A LEITURA E A ESCRITA

O conceito de letramento, muito divulgado no Brasil, nas pesquisas da área de educação, deixou de lado o contraste entre pessoas que sabem e que não sabem ler.
O letramento considera graus de intimidade do indivíduo com materiais de escrita e de leitura.
Para não assustar ninguém, é bom deixar claro que o letramento é algo que está em nosso dia-a-dia.
Nada mais é do que parte de nossa necessidade diária de ação pela linguagem, especialmente lendo e escrevendo.
Quando alguém sabe ler, mas não consegue compreender sequer textos curtos, essa pessoa pode ser alfabetizada, mas tem um nível de letramento muito baixo.
Esse nível pode aumentar à medida que o indivíduo aprende a lidar com mais e diferentes materiais de leitura e de escrita.
Quanto mais textos alguém é capaz de ler e entender, mais letrado é.
Assim também funciona com a escrita.
Quanto mais material escrito alguém é capaz de produzir, mais letramento tem.
E não adianta produzir apenas em quantidade.
É preciso ampliar o leque de possibilidades, ou seja, ler muitas coisas diferentes e saber o que fazer com elas.
Por exemplo: você é capaz de ler bem uma tirinha?
Sabe lidar com o texto do rótulo de uma lata de ervilhas?
Consegue produzir um bom bilhete para um familiar?
Pode se mover na cidade lendo as placas de rua?
Sabe como procurar informações numa bula de remédio?
Então você tem letramento suficiente para o dia-a-dia. O caixa eletrônico do banco é mais uma possibilidade de letramento.
Já que está numa máquina, ficou sendo chamado de letramento digital.
As pessoas que entraram nesse tipo de letramento podem atuar na linguagem por meio da leitura e da escrita de textos produzidos no e para o computador, estejam eles na internet ou nos programas de produção e leitura de material textual.
Uma instituição de ensino é a responsável, em grande medida, pelo aumento do letramento das pessoas.
É lá que o indivíduo deixa de ler e escrever apenas os textos do dia-a-dia e passa a ter contato com materiais elaborados de maneira diferente às vezes mais complexo e menos comuns no cotidiano.
Na escola, aprendemos a escrever as famosas dissertações.
Na faculdade, chovem os resumos, as resenhas e as tenebrosas monografias.
Os artigos científicos tornam-se a leitura predileta de quem resolve se especializar na carreira.
E, mais tarde, para quem se aprofunda, chegam às dissertações e teses.
A leitura literária faz parte da ampliação do letramento.
Tudo isso faz aumentar, também, a quantidade e a qualidade das informações na nossa memória, ou seja, nossa bagagem cultural. Isso é letramento.
E quando alguém também domina os textos feitos na e para a tela do computador, isso é letramento digital.
Quando o indivíduo entra numa agência bancária e não consegue lidar com as orientações escritas na máquina, é preciso introduzi-lo nessa nova possibilidade de leitura.
As escolas há vários anos, têm oferecido computadores e laboratórios de informática aos alunos para que todos tenham acesso às novas maneiras de ler e escrever.
No entanto, nem sempre apenas as máquinas bastam.
É preciso que o professor planeje uma nova maneira de dar aulas, um novo jeito de ensinar, com novas tecnologias.
Isso é aumentar o letramento e entrar no mundo das possibilidades digitais.

OS NÍVEIS DA ALFABETIZAÇÃO PELO PALESTRANTE, PROFESSOR E ESCRITOR WAGNER JARDIM:


OS NÍVEIS DA ALFABETIZAÇÃO:


PRIMEIRO NÍVEL → PRÉ-SILÁBICO I

Nesse nível o aluno pensa que se escreve com desenhos.
As letras não querem dizer nada para ele.
A professora pede que ele escreva “bola”, por exemplo, e ele desenha uma bola.

SEGUNDO NÍVEL → PRÉ-SILÁBICO II

O aluno já sabe que não se escreve com desenhos.
Ele já usa ou, se, se não conhece nenhuma, usa algum tipo de sinal ou rabisco que lembre letras.
Nesse nível o aluno nem desconfia que as letras possam ter qualquer relação com os sons da fala. Ele só sabe que se escreve com símbolos, mas não relaciona tais símbolos com a expressão oral.
Acredita que as coisas grandes devem ter nomes com muitas letras e coisas pequenas devem ter nomes com poucas letras.
Pensa que para que uma escrita possa ser lida deve ter pelo menos três símbolos.
Caso contrário, para ele, “Não é palavra, é pura letra”.

PARA O ALUNO PRÉ-SILÁBICO

Associar palavras e objetos;
Memorizar palavras globalmente;
Analisar palavras quanto ao número de letras, inicial e final;
Distinguir letras e números;
Reconhecer as letras do alfabeto (cursiva e bastão);
Familiarizar-se com os aspectos sonoros das letras através das iniciais de palavras significativas;
Relacionar discurso oral e texto escrito;
Distinguir imagem de escrita;
Observar a orientação espacial dos textos;
Produzir textos pré-silabicamente;
Ouvir e compreender histórias;
Identificar letras e palavras em textos de conteúdo conhecido.

TERCEIRO NÍVEL → SILÁBICO

O aluno descobriu que as letras representam os sons da fala, mas pensa que cada letra é uma sílaba oral. Se alguém lhe pergunta quantas letras é preciso para escrever “cabeça”, por exemplo, ele repete a palavra para si mesmo, devagar, contanto as sílabas orais e responde com sua certeza: três, uma para “ca”, uma para “be” e uma para “ça”.

PARA O ALUNO SILÁBICO

Reconhecer a primeira letra das palavras no contexto da sílaba inicial;
Comparar palavras memorizadas globalmente com a hipótese silábica;
Contar o número de letra das palavras;
Desmembrar oralmente as palavras em suas sílabas;
Reconhecer o som das letras pela análise da primeira sílaba das palavras;
Reconhecer a forma e as posições dos dois tipos de letras: cursiva e maiúscula;
Identificar palavras em textos de conteúdo conhecido (qualquer tipo de palavra);
Produzir textos silabicamente;
Ouvir e compreender histórias;
Completar palavras com as letras que faltam (observando que o número de letras presentes exceda sempre o número de sílabas da palavra).

QUARTO NÍVEL → ALFABÉTICO

O aluno compreendeu como se escreve usando as letras do alfabeto, descobriu que cada letra representa um som da fala e que é preciso juntá-las de um jeito que formem sílabas de palavras de nossa língua.

PARA O ALUNO ALFABÉTICO

Compor palavras com sílabas;
Decompor palavras em suas sílabas;
Produzir textos alfabeticamente;
Ler textos de seu nível;
Completar palavras com as sílabas que faltam;
Observar a segmentação entre as palavras no texto;
Observar os sinais de pontuação;
Ouvir e compreender histórias;
Completar textos com palavras;
Construir frases com palavras dadas.

POSSO ALFABETIZAR MINHA TURMA?

POSSO ALFABETIZAR MINHA TURMA?


Por WAGNER JARDIM, PROFESSOR, ESCRITOR

Sim, desde que a aprendizagem não seja uma tortura.
Participar de aulas que despertem a curiosidade e envolvam brincadeiras e desafios nunca será algo cansativo.
Em turmas que têm acesso à cultura escrita, a alfabetização ocorre mais facilmente. Por observar os adultos, ouvir historinhas contadas pelos pais e brincar de ler e escrever, algumas crianças chegam à SALA DE AULA em fases avançadas, OUTRAS NÃO.
Por isso, oferecer acesso ao mundo escrito desde cedo é uma forma de amenizar as diferenças sociais e econômicas que abrem um abismo entre a qualidade da escolarização de crianças ricas e pobres.
Canções, poesias e par lendas são úteis para se chegar à incrível mágica de fazer a criança ler sem saber ler.
Quando ela decora uma cantiga, pode acompanhar com o dedinho as letras que formam as estrofes. Conhecendo o que está escrito, resta descobrir como isso foi feito.
Se o aluno sabe que o título é Atirei o Pau no Gato, ele tenta ler e verificar o que está escrito com base no que sabe sobre as letras e as palavras - sempre acompanhado pelo professor.
O leitor eficiente só inicia a leitura depois de observar o texto, sua forma, seu portador (revista, jornal, livro etc.) e as figuras que o acompanham e imaginar o tema.
Pense que você nunca viu um jornal em alemão.
Mesmo sem saber decifrar as palavras, é possível "ler".
Se há uma foto de dois carros batidos, por exemplo, deduz-se que a reportagem é sobre um acidente.
Ao mostrar vários gêneros, você permite à criança conhecer os aspectos de cada um e as pistas que trazem sobre o conteúdo.
Assim, ela é capaz de antecipar o que virá no texto, contribuindo para a qualidade da leitura.

Porque Estudar a Dislexia e as Dificuldades de Aprendizagem?

Porque Estudar a Dislexia e as Dificuldades de Aprendizagem?


Pelo Professor e Escritor Wagner Jardim

Esse tema, é tão cheio de controvérsias !
Os estudiosos têm enfoques diferenciados, alguns considerando que as causas são provenientes de fatores biológicos, enquanto para outros são oriundas de fatores sociais.
O problema é de alta significância para a educação no Brasil, devido ao número de repetência de alunos que anualmente permanecem na primeira série do ensino fundamental, por não conseguirem se alfabetizar.
Mais preocupante ainda é o fato de que a identificação da dislexia e das diferentes dificuldades de aprendizagem, em geral, se dá tardiamente, após várias repetências, que provocam sérios desvios de comportamento da criança.
Em geral a escola transfere o problema para a família, a qual muitas vezes está desestruturada e não considera a gravidade da questão.
Por sua vez, a família entende que a responsabilidade dessas dificuldades é da Escola, devendo, portanto, solucioná-las.
Nessas tentativas de transferência de responsabilidades, muitas vezes, provocada pelo desconhecimento, a criança é que se prejudica, pois desmotivada pela dislexia e pelas dificuldades que encontra, se desinteressa pela Escola, daí a importância do diagnóstico precoce do problema, a fim de que a criança receba a atenção pedagógica adequada, a tempo de não se marginalizar
Diante disto, o objetivo deste trabalho é auxiliar e orientar os Profissionais da Educação a respeito do assunto, e sugerir estratégias para a superação da dislexia e destas dificuldades, tendo em vista o processo ensino-aprendizagem.
O comprometimento da Escola através da conscientização das Secretarias Municipais de Educação, quanto à sua responsabilidade social sobre a questão, é fundamental.
Da mesma forma devem ser engajadas as Secretarias Municipais de Saúde e do Bem Estar Social, no trabalho de pesquisa, para que se detecte previamente as crianças com predisposição para a dislexia e as dificuldades de aprendizagem.
Existe a necessidade de participação dos familiares, bem como o treinamento dos professores, que muitas vezes, não identificam a dislexia e as dificuldades dos alunos, que são muito diversificadas.
Depois de percebida a importância da interdisciplinaridade para o enfrentamento deste assunto, que é de extrema complexidade e seriedade, é que se entendeu a oportunidade de se aplicarem instrumentos de pesquisa já existentes, em sala de aula, visando a identificação dos alunos que enfrentam a dislexia e as dificuldades, para desenvolver a aprendizagem e:

identificar o problema da criança;
avaliar sob os diversos enfoques profissionais a conduta de trabalho;
acompanhar o aluno dentro da sala de aula;
treinar os professores para um trabalho individualizado;
apoiar e orientar os familiares dos alunos trabalhados;
acompanhamento técnico especializado, se necessário;
formação de literatura que identifique a nossa realidade,
através das pesquisas e observações de campo.

Portanto Binet e Simon ao criarem a psicometría reconheceram que muitas crianças não podiam seguir o ritmo escolar normal, justificando a criação das classes especiais.

Texto Escrito pelo Prof. Wagner Jardim
Administrador/Escritor/Jornalista/Professor do I.E.C./Pedagogo/Psicopedagogo
/Pós-Graduado em Pegagogia/Mestre em ciência da Educação/Fitoterapeuta
Autor do Livro Dificuldades de Aprendizagem no Ensino Fundamental -
Manual de Identificação e Intervenção. Edições Loyola, SP 2001. 2ª edição.
Contato para Palestras:
e-mail:souzajardim@hotmail.com
fone: (11) 7377-5012

Coisas simples que ajudam na aprendizagem das crianças
1.Escute-os e preste mais atenção aos seus problemas ou probleminhas;
2.Leia com eles;
3.Conte-lhes histórias da família;
4.Limite seu tempo de ver televisão;
5.Tenha sempre livros e outros materiais de leitura espalhados pela casa;
6.Ajude-os a encontrar "aquelas palavras" no dicionário;
7.Motive-os a usar e consultar uma Enciclopédia;
8.Compartilhe suas histórias, Poemas e Canções favoritas com eles;
9.Leve-os à Biblioteca para que tenham seu próprio cartão de acesso aos livros;
10.Leve-os aos Museus e Lugares Históricos, sempre que possível;
11.Discuta as novidades do dia ou o que achar que mais interessante com eles;
12.Explore as coisas junto com eles e aprenda sobre plantas, animais, história e geografia;
13.Ache um lugar sossegado para eles estudarem;
14.Faça sempre uma revisão nas suas tarefas de casa;
15.Mantenha sempre contato com seus professores.

GINÁSTICA CEREBRAL POR WAGNER JARDIM

Ginástica Cerebral.

Por Wagner Jardim

A palavra ginástica nos remete, de imediato, a esforço físico, música alta, muito suor e dores musculares. Entretanto, o exercício mental ou ginástica cerebral está longe disso.
É um tipo de atividade física para pessoas de todas as idades e que, com poucos minutos diários de prática, é possível melhorias físicas baseadas nas ginásticas mentais.
Gera bem-estar que os adeptos acreditam durar por muitas horas.
Especialistas crêem na função terapêutica do método, que tem como princípio básico à estimulação dos dois hemisférios cerebrais.
Ginástica cerebral – ferramentas para mudança e aprimoramento da performance pessoal.
A ginástica cerebral é um programa de exercícios realizados com o próprio cérebro para aprimoramento da performance pessoal, que permite:

• ativar as “zonas de silêncio” no cérebro (desenvolver a concentração e vivacidade mental).
• fortalecer a comunicação entre os neurônios (facilitar a memorização e aprendizagem).
• combater o stress e a depressão (resgatar o equilíbrio emocional e a qualidade do sono).
• prevenir o envelhecimento cerebral (evitar perdas funcionais e de desempenho).

Reserve alguns momentos para você vivenciar a ginástica cerebral.

Existem duas correntes importantes que defendem a prática de exercícios de estimulação cerebral, a Neuróbica e a Brain Gym?

Ginástica Neuróbica.

Exercícios? Aeróbicos? Para os Neurônios

A Neuróbica, modalidade criada e desenvolvida por Lawrence C. Katz, professor de neurobiologia do Centro Médico da Universidade de Duke e pesquisador do Instituto Médico Howard Hughes, nos Estados Unidos, se baseia num estudo de informações sobre a organização do cérebro humano e como determinadas atividades produzem nutrientes naturais do cérebro.
Com este tipo de exercício, o cérebro se torna mais rápido e flexível, permitindo a realização de qualquer tarefa mental, mesmo que esta pareça um desafio.
Com o passar dos tempos, a capacidade cerebral continua a desenvolver-se, mesmo com o envelhecimento natural do corpo.
A Neuróbica atua na cabeça da mesma forma que os exercícios físicos criam condições para o desenvolvimento muscular.
O programa de exercícios consiste em proporcionar ao cérebro experiências fora da rotina, utilizando inúmeras combinações dos cinco sentidos? tato, paladar, olfato, visão e audição? como ligar um nome a um som ou um odor a um sabor.
A mudança da rotina é um importante elemento para o desenvolvimento da capacidade mental.
Mas apenas substituir uma ação por outra não quer dizer que o cérebro faça novas conexões.
Por exemplo: quando você escreve um texto usando uma caneta, algumas áreas do seu cérebro são ativadas. Se você escrever o mesmo texto, mas com lápis, pouca será a diferença.
Em vez disso, experimente escrever com a mão oposta ou com um teclado.
Desta forma, o cérebro cria novas conexões e se desenvolve.
Tente tirar férias em lugares desconhecidos, aprender novas línguas, se comunicar através de sinais e praticar um hobby.

A Ginástica Brain Gym

Ginástica para a Cabeça.

A Brain Gym? Ginástica Cerebral, idealizada por Paul Dennison, criador da Educação Cinestésica e doutor em Educação pela Universidade do Sul da Califórnia, Estados Unidos, permite o acesso às partes do cérebro que antes estavam fora de alcance. Isso se dá através da prática de determinados exercícios que ativam áreas do cérebro.
Girar o pescoço com o corpo relaxado ajuda a ler melhor em voz alta.
Movimentar o pé enquanto bate de leve em alguns pontos da perna faz com que a capacidade de expressão escrita se desenvolva.
Alisar as orelhas suavemente de cima para baixo, três vezes, faz com que a fala fique mais nítida. Os exercícios parecem ser bastante simples, mas têm sua eficácia científica comprovada, além de ser lúdico.

Alguns Exercícios

Para melhor compreensão da Brain Gym, explicaremos alguns exercícios:

Cadeira de balanço?

Inclinar-se para trás, apoiado nas mãos, massageando os quadris e o dorso das pernas, balançando-se em círculos, para trás e para frente, até a tensão desaparecer.
Escolha uma superfície acolchoada.
Melhora a concentração e as habilidades esportivas.

Respiração abdominal?

Coloque a mão sobre o abdômen, expirando todo o ar viciado em sopros suaves.
Respire profundamente enchendo o pulmão lentamente como um balão.
A mão deve subir lentamente quando inala e descer quando exala.
Ajuda a digerir melhor a comida.

Coruja?

Segurar o ombro e apertar os músculos com firmeza.
Girar a cabeça, olhando por cima do ombro.
Em seguida, olhar para o outro ombro.
Repousar o queixo no tórax e repetir o exercício.
Aprimora o raciocínio.

Botões cerebrais?

Segurar o umbigo e esfregar firme abaixo da clavícula, para os dois lados do externo.
Evita o cansaço durante a leitura.

?X? ?

O simples fato de pensar num?X? faz com que, automaticamente, os dois hemisférios do cérebro sejam acessados.
Melhora o desempenho de suas atividades de forma excepcional.

Antes de Começar

Para fazer os exercícios da melhor forma possível é importante procurar um especialista ou ler livros sobre o tema.
Os praticantes não voltarão a ter um cérebro jovem, como o das pessoas de 18 anos, mas vai lhes ajudar a acessar toda a memória, que um jovem de 18 anos não possui.

Existem 32 exercícios ao todo, cada um tem uma finalidade:
matemática (ativar o lado do cérebro que raciocina com números), português (ativar o lado do cérebro que raciona com palavras), auto-estima (fortalecer o lado direito/emocional e trabalhar medos, inseguranças, depressão), leitura (para quem não entende o que lê), aprendizado de línguas estrangeiras (exercícios de expressão), para não dar branco na hora da prova, bloqueio de aprendizado, leitura dinâmica, concentração, memória, etc.

Na prática é simples utilizar a técnica, pois destacamos 7 exercícios principais, sendo que cada um deles demora um minuto para ser feito.
Assim, batizamos a rotina matinal básica de Aquecimento Cerebral de 7 Minutos. Sugerimos que seja feita pela manhã, ao acordar, para dar a partida instantânea no cérebro, ligando o motor da mente com ignição eletrônica, em vez de aos trancos e barrancos, garantindo, assim, um dia de sucesso, no trabalho, nos estudos, nos negócios, e na vida pessoal como um todo.

Dica: Pratique este exercício e verifique você mesmo o resultado:

PONTOS POSITIVOS

Todos os exercícios são feitos com as duas mãos ao mesmo tempo. Usando os dedos indicador e o médio, massageie o centro da testa, acima dos olhos, a meio caminho entre a sobrancelha e a raiz do cabelo.
Faça uma massagem suave, de olho aberto ou fechado, não importa.
O sentido da massagem pode ser horário ou anti-horário.
Durante um minuto você estará ativando pontos da acupuntura que são neurovasculares. Isso significa que você está aumentando o fluxo de sangue no lóbulo frontal, o nome técnico da testa, a parte rica e nobre do cérebro humano.
É aqui que raciocinamos, aprendemos, memorizamos.
Somos tão mais inteligentes, quanto mais tempo passamos no lóbulo frontal.
Este exercício desenvolve a inteligência, concentração, memória, criatividade, planejamento e bom-humor.
Pode ser feito antes de uma prova, antes da reunião com o chefe (para ter tudo na ponta da língua), antes de sentar para ler ou estudar, na sala de aula (para ter atenção no professor), etc.

PENSE MELHOR, VIVA MELHOR.

Você quer ter um corpo ágil, flexível, que responda aos seus comandos e se mantenha jovem pelo maior tempo possível.
Para isso você investe em ginástica, jogging, musculação e ioga.
Mas o que é que você faz para que também seu cérebro se desenvolva e se mantenha em forma, prevenindo e superando os limites do envelhecimento?
Sabemos que só usamos uma parte mínima do nosso potencial cerebral.
O resto fica em silêncio.
A Ginástica Cerebral apresentada aqui é capaz de reativar zonas adormecidas e mobilizá-las, ampliando as capacidades cerebrais e – este é o seu maior objetivo – mantendo o cérebro jovem e ativo.
Praticando regularmente os exercícios descritos aqui, você logo sentirá o crescimento de seu desempenho intelectual, bem como maior confiança em suas capacidades e aptidões.
Perceberá, em curto prazo, que está mais alerta, com a curiosidade aguçada e com maior disposição.
Estas são as características que permanecerão, garantindo sua qualidade de vida agora e numa gloriosa terceira idade sem envelhecimento.
Tenha você vinte ou setenta anos, não é cedo nem tarde demais para começar a Ginástica Cerebral.

Ginástica Cerebral – A rotina é um veneno

A rotina é um veneno para o cérebro.
Assim como o sedentarismo torna o corpo indolente, o excesso de previsibilidade subutiliza o poder do córtex cerebral de formar novas associações.
Tudo o que é inusitado estimula a comunicação entre os neurônios.
Essa é a base da Neuróbica, criada pelos cientistas Lawrence Katz e Manning Rubin e detalhada no livro Mantenha o Seu Cérebro Vivo (Editora Sextante).
Exercícios curiosos ensinados por Dominic, oito vezes vencedor do Campeonato Mundial de Memorização, são o destaque da obra Aprenda a Usar a Memória (Publifolha).
A seguir, uma seleção de 20 dicas.

Despertar diferente
Mude a estação de rádio que o acorda todas as manhãs.
Tome banho de olhos fechados.
Escove os dentes com a outra mão.
Circuitos sensoriais e motores normalmente pouco utilizados serão ativados.
Concentração nos estudos.
Na hora de estudar, não tente aprender tudo ao mesmo tempo.
Concentre-se em um tema e faça um resumo das atividades antes de se dedicar a outra matéria.
Evite estudar 15 minutos de Química e meia hora de Português, por exemplo.
Para as matérias decorativas, como os elementos da tabela periódica, frases associativas ajudam.
Sexo temperado
Pode apelar para óleos perfumados, bebidas geladas e músicas.
Parece bom demais para ser verdade, mas sexo prazeroso e surpreendente mantém o cérebro vivo.
De volta ao passado.
Desperte lembranças do colégio com a ajuda de fotos e cadernos.
Use a imaginação e entre na escola, sinta o cheiro da cantina.
Com a mente livre, uma lembrança boa puxa outra.
Você se surpreenderá recordando fatos que julgava esquecidos.
Seja sociável.
Compre jornal em uma banca diferente, abasteça o carro em outro posto de gasolina, acene para crianças.
Quando parecer seguro, puxe conversa com desconhecidos.
Vá ao teatro, ao cinema e relembre as cenas e as emoções qµes que elas lhe trouxeram.
Discuta o filme ou a peça com os amigos.
Procure sair freqüentemente com os colegas apenas para bater-papo.
A mente precisa de uma vida cheia de estímulos.
Leitura eficiente.
Quando o texto que você precisa ler na escola ou no trabalho parece desinteressante, algumas estratégias podem ajudar.
Faça uma lista de perguntas cujas respostas quer encontrar no texto.
Preste muita atenção nas frases que resumem a idéia central de cada parágrafo.
Descubra a coerência dos argumentos.
Por último, tente desenhar um mapa mental com as idéias principais do texto.
Isso ajuda a organizar o raciocínio.
Quebrando rotinas
Resista a seguir o mesmo caminho todos os dias.
Invente rotas alternativas para chegar ao trabalho.
Quando possível, entregue a direção do carro a alguém de confiança e siga no banco traseiro.
A perspectiva da viagem é totalmente diferente.
Rosto familiar
Quem tem dificuldade de lembrar nomes e fisionomias pode tentar o seguinte exercício com a ajuda de um amigo.
No mínimo, serve de passatempo em um dia chuvoso na praia.
Cada um deve recortar dez fotos de rostos desconhecidos de jornais ou revistas e escrever o nome atraz da imagem.
Troque as imagens com o colega e estude uma a uma antes de ler os nomes.
Depois associe as primeiras impressões que a fisionomia lhe traz a seus respectivos nomes. Coloque as fotos de lado e, depois de 15 minutos, um amigo testa o outro para ver de quantos nomes se lembraram.
Muita calma nessa hora
O nervosismo e a ansiedade são os maiores causadores dos famosos brancos.
Você pode praticar exercícios de meditação quando os nervos atrapalharem alguma lembrança.
Escolha um ambiente calmo e deite-se de costas, largando o corpo. Respire devagar e profundamente pelas narinas.
Concentre-se e imagine uma luz branca e brilhante que acompanha seus movimentos de respiração.

Treine uma vez por dia.

Férias neuróbicas.
Viaje para lugares desconhecidos e evite grupos de excursão.
Ande de ônibus, experimente a comida e as diversidades locais, saia de carro sem um plano definido.
A novidade é a essência das boas férias e do vigor cerebral.
Imagens distorcidas
Você pode treinar a memória na hora de montar a lista de compras.
Imagine uma malha com todos os detalhes - cores, defeitos e tamanho.
Agora modifique sua malha com alguns exageros - torne-a gigantesca, por exemplo.
Faça isso com cinco itens no começo e com toda a lista no futuro.
Intervalos
Respire, tome uma água, mas lembre-se de voltar para terminar de ler;
Pausas para o cafezinho
São chances preciosas de relaxamento mental e interação social.
Prefira almoçar fora do prédio da empresa e convide os amigos.
Mas evite os chatos e as companhias estressantes.

Festim para os sentidos
Freqüente a feira livre com alma de explorador.
Invente refeições com produtos cujo aspecto lhe pareça agradável.
Visite mercados exóticos e prove novos cheiros e sabores.
Eles acrescentam acordes na sinfonia de sua atividade cerebral.
Reconstituindo o dia
Antes de dormir, procure relembrar tudo o que aconteceu durante seu dia, reconstituindo cenas e diálogos com detalhes e na ordem em que ocorreram.
Com o tempo, os detalhes vêem a mente com mais facilidade.
Corpo e mente sarados
Troque a esteira da academia pelo o andar nas ruas.
Andar, correr ou pedalar numa trilha ou calçada abre a mente para experiências multissensoriais com o imprevisto de cada esquina.
Novidades a mesa
Uma vez por mês, experimente pratos que sejam uma total novidade para você.
Acompanhe a refeição com a música do país correspondente para acrescentar uma dimensão auditiva às sensações do paladar.
Nutrientes vitais
Comer bem é fundamental para garantir o bom funcionamento das células que atuam na aquisição da memória.
Consuma muita água, sódio, cálcio e magnésio, presentes nos alimentos.
Cápsulas de fósforo diferentemente da crença popular, não melhoram a memória.
Sono restaurador
Para a memória, uma soneca de 50 minutos pode ter o efeito de uma noite bem dormida.
É durante a fase dos sonhos que as Informações adquiridas se instalam no cérebro, assim liberando espaços para novos aprendizados.
O ideal, para quem estuda muito, ao intercalar duas horas de estudo com uma soneca de uma hora.
Mais vale dez minutos de estudo a cada dia do que cem minutos em um único dia.
Revirando a mesa
Troque objetos e mude-os de lugar em sua mesa de trabalho.
Incorpore um pouco de desordem a sua rotina.
Quando possível, altere o horário de reuniões e da realização das tarefas.
Praticar sempre
O cérebro pode ser comparado a um músculo que, se não for usado, atrofia.
Vale tudo: desde as tradicionais palavras cruzadas até criar o hábito de anotar os sonhos logo ao acordar, com todos os detalhes possíveis.
Aos poucos, a história escrita vai ficar cada vez mais completa.

Obs: Existem também alguns aparelhos sintetizadores para ajudar você a atingir um maior controle mental e ativar suas áreas de percepção extra sensorial.

Ginástica Cerebral - Para um Cérebro Jovem

O cérebro é um órgão fundamental para se poder ter uma vida condigna e bem-sucedida.
E, com o evoluir da idade, essa importância vai fazendo a diferença; de que interessa viver muito se a perda da memória, a senilidade e as doenças cerebrais diminuem a consciência e as interações com o mundo?
Cada vez se vive até mais tarde e cada vez mais se torna importante ter o cérebro em boas condições: ter a atenção, o raciocínio, a memória e a clareza mentais bem afinadas. Por essa razão, apresento uma série de exercícios, que acima apresentei nesta obra para contrariar e eliminar a perda de funções cerebrais.
Obra que é um desafio e uma promessa para todos aqueles que querem manter o cérebro ativo e produtivo ao longo da vida e especialmente para quem não sendo novo quer evitar perdas de memória e de outras funções cerebrais.
Cabe aqui ressaltar que há inúmeros tipos de exercícios cerebrais para manter um cérebro ativo não importa se tenhamos 10, 20, 100 ou 150 anos.

BOM HUMOR "Carimbo do seu Passaporte"


Vivemos uma verdadeira prova de Fórmula Um diariamente .
Sobram obrigações e falta tempo para dar conta, o dia deveria ter 48 horas e pra muita gente seria insuficiente .
Quando não é possível administrar o tempo, o que é mais comum, as conseqüências são:
esgotamento, ansiedade, estresse, pessimismo, depressão, etc... e com isso lá vão embora os nossos ricos neurônios.
Muito já falamos na preservação do cérebro para uma vida mais saudável e conseqüentemente mais longa , nem é preciso dizer que as conseqüências são as parceiras negativas “do ser humano .
Devemos lembrar que paralelamente a isso, estamos sujeitos a falta de apetite ou ao excesso, dores de cabeça, doenças ocupacionais, labirintite, etc .
A falta de preparo para os desafios da vida, fatalmente nos leva a sermos varridos pelo Tsunami do materialismo e é claro que a gente se prepara para tudo, esquecemos de trabalhar o cérebro para enfrentar os problemas sem cairmos no processo da ansiedade.
Existe um leque infinito de terapias alternativas que se pode lançar mão e recuperar a paz, harmonia e o bem estar.
Estudos científicos mais modernos mostram que o BOM HUMOR proporciona excelentes resultados para a nossa vida. E ai você deve estar se perguntando:
“Como ter BOM HUMOR diante da situação em que vivemos?”
Se lhe derem um limão, que tal fazer uma limonada, com gelo e açúcar?
Assim, esta na hora de começar a se cuidar.
Prevenir é bem melhor que remediar, portanto, aqui estão algumas dicas:
- Acorde pela manhã e lembre-se do gato - ele se espreguiça, se estica todo, dá um bom bocejo e só depois sai do lugar.
Faça o mesmo: NÃO PULE DA CAMA, seu coração não merece essa doideira - seja um felino ou uma felina.
- Olhe-se no espelho e ria.....dê uma gargalhada, nem que seja por ter visto o seu rosto todo amarrotado, (aposto que você riu agora, não foi? Então, ria todos os dias, muitas vezes).
Mantenha um elo de CONFIANÇA em DEUS e compreenda que você tudo pode - E TUDO MESMO.
NÃO duvide, ACREDITE !
Nascemos para sermos felizes.
Alimente diariamente o seu cérebro com essas frases:
EU SOU FELIZ, EU SOU UM SUCESSO = TUDO EU POSSO E CONQUISTO COM SABEDORIA!- Tenha bons pensamentos - quem pensa e age positivamente, por natureza já tem BOM HUMOR e consegue ter mais flexibilidade e jogo de cintura, com isso fica bem mais fácil encontrar a solução para os desafios que a vida apresenta.
Habitue-se a dar mais leveza a vida, seja nas palavras, na postura ou no modo de sorrir, dançar... DANCE PARA A VIDA, com muito jogo de cintura, pra você não dançar na vida.
Pensamento positivo aliado ao BOM HUMOR são ferramentas importantes para o fortalecimento dos neurônios, que garantem a você o passaporte carimbado para que o seu cérebro seja muito mais ativo e a sua vida bem mais saudável.

SUCESSO É POSSIVEL - PENSE POSITIVO


..."se tiverdes FÉ do tamanho de um grão de mostarda, direi a esse monte: Passa daqui para acolá e ele passará. Nada vos será impossível ...” Mat. 17:20

A voz tem vibração, quando falamos o som das palavras se propaga. Você já ouviu dizer que o Universo conspira em nosso favor?
Funciona mais ou menos assim: o som das palavras que pronunciamos , forma ondas, que vão aumentando,bate lá em cima e retorna amplificado, multiplicado, é a famosa lei de causa e efeito.
Quando usamos palavras positivas as chances são muito maiores de dar tudo certo.
Ao passo que se elas forem negativas, fica fácil imaginar o que pode acontecer, não é?
Existem pessoas que tudo dá errado na vida, essas criaturas não se dão conta do seu pensamento, e estão sempre assim nada pra mim dão certo, tudo na minha vida é complicado, não sei por que tudo de errado acontece comigo; eu não consigo um emprego...
É lógico que quanto mais falam, mais reforçam essa energia e, claro, nada vai dar certo mesmo, por mais novena que possam fazer pra qualquer santo.
Quem tem o hábito de usar esse script na vida precisa urgentemente mudar o rumo da prosa, para descobrir que é possível tudo dar certo.
Vamos raciocinar juntos: somos todos filhos de Deus, Ele quer o melhor para todos nós, assim é necessário saber administrar as boas coisas que Ele nos proporciona todos os dias .
Nascemos para ter felicidade, sucesso, amor, prosperidade, harmonia, paz...
A vida é muito boa e “quem acredita é feliz" e sabe contornar as dificuldades que surgem, até porque dificuldade todos têm, até os mais afortunados.

O PENSAMENTO é tão poderoso quanto à PALAVRA.

Lembre-se: o cérebro tem um poder fora do comum.
Tudo que pensamos pode se tornar realidade, basta que você aprenda a utilizar seu potencial cerebral para atingir os seus objetivos.

QUERER É PODER.
Você É o que PENSA, logo para realizar os seus empreendimentos, PENSE POSITIVO sempre e conquiste o SUCESSO.
JÁ observou que uns têm sucesso e outros não,
O SUCESSO ACONTECE NA VIDA DAS PESSOAS QUE ACREDITAM NO QUE PENSAM.
Acreditar no que pensa é ter .
Vamos pensar no versículo em destaque (Mateus 17:20 ...Se tiverdes FÉ ......), senão vejamos:
O que é a fé para você?
É O PODER DO PENSAMENTO POSITIVO EM AÇÂO.
Esse poder e essa ação estão intimamente ligados
É ativação das conexões eletromagnéticas cerebrais.
É claro que, esse poder vai resultar no MILAGRE, que é a materialização do poder do pensamento positivo (...Passa daqui para acolá e ele passarão).
Quando nosso cérebro está ativo, com utilização de grande parte do seu potencial é muito mais fácil a conquista daquilo que desejamos (...."Nada vos será impossível”) .
Pare e reflita: Deus nos entregou de bandeja o caminho do SUCESSO.
O que você está fazendo de braços cruzados?
Por que não começa agora a colocar seus neurônios para funcionar a todo vapor para realizar todos os seus empreendimentos ?
O SEGREDO DO SUCESSO ESTÁ NO BOM USO DO SEU CÉREBRO.

GINÁSTICA CEREBRAL É VIDA SAUDÁVEL


Quem nunca encontrou um amigo na rua e esqueceu-se do seu nome ?
É comum pensar que isso é perda de memória, porém não chega a tanto. Esse tipo esquecimento é normal, principalmente, nos dias atuais, em que recebemos uma sobrecarga de informações diariamente.
Na década de sessenta, Dr. Paul Edward Dennison, PhD em Educação pela Universidade da Califórnia, descobriu a Ginástica Cerebral, uma essa ferramenta para evitar lapsos de memória e ativar o cérebro.
Em razão dos resultados positivos, obtidos junto aos seus alunos, Dr. Dennison divulgou esse método em escolas e universidades dos Estados Unidos.
Em pouco tempo o método foi apresentado, pelo Dr. Dennison, ás empresas na Europa, Japão, China e Rússia.
No Brasil o assunto só chegou ao final da década de oitenta.
O QUE É: São exercícios simples e descontraídos que ativam os neurônios - as sinapses, conexões eletromagnéticas.
Foram criados 32 exercícios, que estão resumidos em sete, no AQUECIMENTO DE 7 MINUTOS, feitos sempre pela manhã, para dar a partida no cérebro, mantendo-o ativo durante todo o dia.
QUEM PODE FAZER: da criança ao vovô, todos podem praticar a Ginástica Cerebral. É sempre recomendável fazer uma avaliação médica, antes de se iniciar qualquer programa de exercícios. BENEFÍCIOS: aumento da capacidade de assimilação de dados, melhora a memória, maior percepção auditiva, aumento do campo visual, mais disposição ao acordar, desenvolve a criatividade, melhora a auto-estima, e tantos outros benefícios.
Nas empresas pode-se observar que a partir do uso da Ginástica Cerebral pelos seus empregados, o índice de acidentes de trabalho diminui melhora o humor dos empregados, a produção aumenta e conseqüentemente os lucros também, diminui o stress.
A Ginástica Cerebral é muito usada por pessoas o prestar concursos, vestibulares, (traz a resposta mais rápida para os brancos de memória), por locutores, cantores (melhora a capacidade respiratória), etc.
Praticando diariamente a Ginástica Cerebral é possível fazer o cérebro pensar de modo diferente da rotina, provocando maior atividade dos neurônios e interligando os hemisférios cerebrais.
O IMPORTANTE NÃO È TER BOA MEMÓRIA, MAS SIM USÁ-LA BEM.
FAZER GINÁSTICA CEREBRAL É INVESTIR NA SAÚDE DO SEU CÈREBRO.


PROFESSOR,FITOTERAPEUTA E ECRITOR WAGNER JARDIM

domingo, 29 de março de 2009

A nova relação professor-aluno e o uso das redes eletrônicas


A nova relação professor-aluno
e o uso das redes eletrônicas

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Por Wagner Rogério de Souza Jardim
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RESUMO
Este artigo procura discutir a relação entre o professor e o aluno nos diversos períodos da história da educação apontando as problemáticas que existem, e, procura, ainda, mostrar uma nova visão do professor e sua relação com seus os alunos.
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A relação professor e aluno
Segundo SEABRA, a escola tem sido, durante anos, um local que se identificou com o trabalho, que em nossa sociedade nada tem a ver com prazer. Assim, o lúdico, o colorido, o mágico, não fazem parte desta organização que é, por natureza, séria e não admite brincadeiras. Mas é esta a escola que tem marginalizado tantos alunos que estamos buscando, procurando para o próximo século? Não deverá ser a escola um local de prazer para os alunos, onde eles possam experimentar diferentes formas de conhecimento na relação com seus mestres?
As estatísticas sobre a evasão escolar, segundo a UNICEF (1992), estão nos mostrando que devemos seguir o caminho oposto. No Brasil, somente 22% das crianças matriculadas na 1ª série chegam a finalizar, terminar o 1º grau, de acordo com os dados de 1985 a 1987.
A relação professor e aluno tem acontecido sob este contexto sério, pseudo-organizado, direcionado, sistematizado pelo mundo dos adultos, que, em muitos casos, entra em choque com a realidade lúdica das crianças.
A postura do professor em relação ao aluno, neste contexto sério de modelo racional, caracteriza-se por duas fases bem distintas que podemos chamar de seleção e exposição. Na primeira etapa o professor seleciona o conteúdo, organiza e sistematiza didaticamente para facilitar o aprendizado dos alunos. Depois disso, a próxima fase é a de exposição, quando o professor fará a demonstração dos seus conteúdos. Neste modelo é exatamente neste ponto que termina a atividade do professor, o que irá ocorrer daí para frente dentro do aluno não é problema dele, o aluno que memorize as informações que ele, dono absoluto do conhecimento, exigirá de volta nas provas. Aliás, parece-nos que o professor gasta muito de seu tempo em sala de aula com mecanismos de controle, tais como: prova, chamada oral, controle de atividades, etc..
Em outras palavras, antes dos alunos chegarem à escola de volta das férias, por exemplo, o professor planeja suas atividades para as quais o livro didático é seu principal apoio; já na segunda fase, no contato direto com os alunos, ele faz a apresentação do conteúdo para o aluno, onde o giz, a lousa e o trabalho individual são suas ferramentas básicas para que eles possam memorizar seus conteúdos programáticos.
A analise de MIZUKAMI, sobre a relação professor e aluno, pode definir com maior profundidade e abrangência o colapso deste tema. A autora divide os diversos períodos da história da educação em abordagens, e nos mostra que na abordagem tradicional esta relação é vertical e o mestre ocupa o centro de todo o processo, cumprindo objetivos selecionados pela escola e pela sociedade. O professor comanda todas as ações da sala de aula e sua postura está intimamente ligada à transmissão de conteúdos. Ao aluno, neste contexto, era reservado o direito de aprender sem qualquer questionamento, através da repetição e automatização de forma racional.
SAVIANI, referindo-se à relação professor e aluno, na escola tradicional, mostra-nos que o professor:
"transmite, segundo uma gradação lógica, o acervo cultural aos alunos. A estes cabe assimilar os conhecimentos que lhes são transmitidos.
Ainda sob esta perspectiva, o aluno para ter acesso ao conhecimento tinha de passar pelo professor, que era quem mediava a relação. Assim, o professor controlava todas as ações exigindo dos alunos obediência que, por outro lado, era também exigida na empresa ou na indústria. Desta forma, pensar, questionar era coisa do chefe ou do dono da empresa.
Dentro da abordagem comportamentalista, segundo MIZUKAMI, o professor é um planejador do ensino e da aprendizagem que trabalha no sentido de dar maior produtividade, eficiência e eficácia ao processo, maximizando o desempenho do aluno. O professor, como um analista do processo, procurava criar ambientes favoráveis de forma a aumentar a chance de repetição das respostas aprendidas.
Segundo SAVIANI, neste contexto:
" o elemento principal passa a ser a organização racional dos meios, ocupando o professor e aluno posição secundária, relegados que são a condições de executores de um processo cuja concepção, planejamento, coordenação e controle ficam a cargo de especialistas supostamente habilitados, neutros, objetivos e imparciais."

Passando para a abordagem humanista, MIZUKAMI, assim se refere:
"As qualidades do professor (facilitador) podem ser sintetizadas em autenticidade, compreensão empática - compreensão da conduta do outro a partir do referencial desse outro - e o apreço (aceitação e confiança em relação ao aluno)."
O professor como facilitador da aprendizagem, aberto às novas experiências, procura compreender, numa relação empática, também os sentimentos e os problemas de seus alunos e tenta levá-los à auto-realização. A responsabilidade da aprendizagem (objetivos) fica também ligada ao aluno, àquilo que é mais significativo para ele, e deve ser facilitada pelo professor. Portanto, o processo de ensino depende da capacidade individual de cada professor, de sua aceitação e compreensão e do relacionamento com seus alunos.
Na abordagem cognitivista, a mesma autora, coloca que o professor atua investigando, pesquisando, orientando e criando ambientes que favoreçam a troca e cooperação. Ele deve criar desequilíbrios e desafios sem nunca oferecer aos alunos a solução pronta. Em sua convivência com alunos, o professor deve observar e analisar o comportamento deles e tratá-los de acordo com suas características peculiares dentro de sua fase de evolução.
Piaget aparece como o principal nome na abordagem cognitivista, que desloca o foco da passividade do aluno em relação à informação. O professor passa a criar o cenário necessário, pensando no estágio de desenvolvimento em que o aluno se encontra, para que o aluno possa explorar o ambiente de forma predominantemente ativa. Neste ponto, o aluno não é um ser que recebe a informação passivamente, ele deverá experimentar racionalmente atividades de classificação, seriação e atividades hipotéticas. Assim, o professor sempre oferecerá ao aluno situações problemas que tragam a eles a necessidade de investigar, pensar, racionalizar a questão e construir uma resposta satisfatória.
Na abordagem sócio-cultural, MIZUKAMI afirma que a relação entre o mestre e o aprendiz é horizontal, professor e aluno aprendem juntos em atividades diárias. Neste processo, o professor deverá estar engajado em um trabalho transformador procurando levar o aluno à consciência, desmistificando a ideologia dominante, valorizando a linguagem e a cultura.
Nesta abordagem, o diálogo marca a participação dos alunos juntamente com os professores. Os estudantes são partes do processo de aprendizagem que procura enfatizar a cooperação e o trabalho coletivo na resolução dos problemas sociais.
Muito se tem investigado sobre a relação entre o professor e o aluno no últimos tempos. Cunha em seu estudo sobre "o bom professor", investiga o dia-a-dia do professor como indivíduo e como educador, analisa, também, sua prática e metodologia e, a partir de uma caracterização deste profissional, propõe novas direções para a formação dos professores e para os cursos de magistério. Ainda segundo sua análise, a relação professor e aluno passa pela forma com que o professor trabalha seus conteúdos, pela forma com que ele se relaciona com sua área de conhecimento, por sua satisfação em ensinar e por sua metodologia.
D'OLIVEIRA, analisando a relação professor e aluno, mostra-nos que esta pode ser caracterizada em três níveis:
"o dos valores presentes na relação, transmitidos através das idéias verbalizadas em sala de aula e refletidas nas ações e nos objetivos de trabalho; o dos modelos dados, ou seja, do que se faz e que é dado como exemplo, que pode ou não ser imitado, e o da interação propriamente dita: das reações das pessoas ao que o outro faz."
A autora, apresentando sua análise sobre o "sistema aversivo", coloca-nos que a relação entre o professor e o aluno é marcada pela punição, que é um modo que o professor tem de invocar sua autoridade que é esperada pela sociedade em geral. Porém, a autora advoga que os efeitos da punição geram, entre outros sintomas, submissão do estudante, medo, ansiedade e raiva contra o professor. Um agravante maior é que os professores, ingenuamente, fazem uso de seus próprios recursos didáticos para punir os alunos.
A importância da relação mestre e aprendiz para o sucesso do aluno em sua vida estudantil é fundamental, de forma que a predileção do estudante por algumas disciplinas, muitas vezes passa pelo gostar ou não de um determinado professor. A interação entre ambos é ainda importante para a adaptação do aluno ao processo escolar.
HILLAL cita que:
"o primeiro professor de uma criança tem muito grande importância na atitude futura desse educando, não só durante a sua fase de aprendizagem, mas na sua relação com os sucessivos professores."

O trabalho do professor em sala de aula, seu relacionamento com os alunos é expressado pela forma de relação que ele tem com a sociedade e com cultura, e segundo ABREU & MASETTO:
"é o modo de agir do professor em sala de aula, mais do que suas características de personalidade que colabora para uma adequada aprendizagem dos alunos. O modo de agir do professor em sala de aula fundamenta-se numa determinada concepção do papel do professor, que por sua vez reflete valores e padrões da sociedade."
A relação entre professor e aluno deve acontecer num clima que facilite ao aluno aprender. Para facilitar o aprendizado do aluno, os professores, segundo os mesmos autores, devem ter algumas qualidades bem desenvolvidas, que são: "autenticidade", "apreço ao aprendiz" e "compreensão empática".
ABREU & MASETTO, citam, também, alguns comportamentos para o estabelecimento de um clima facilitador de aprendizagem para o aluno. Assim, o professor:
"1. Favorece situações em classe nas quais o aluno se sente à vontade para expressar seus sentimentos.
2. Faz com que a composição dos grupos de estudo varie no decorrer do curso.
3. Tenta evitar que poucos alunos monopolizem a discussão.
4. Compartilha com a classe na busca de soluções para problemas surgidos com o próprio professor, como o curso ou entre alunos.
5. Expressa aprovação pelo aluno que ajuda colegas a atingirem os objetivos do curso.
6. Respeita e faz respeitar diferenças de opinião, desde que sejam opiniões bem fundamentadas.
7. Expressa aprovação pelo aluno que toma iniciativa, desde que estas contribuam para o crescimento da classe.
8. Usa vocabulário que é claramente compreendido pelo aluno."
A análise, até o presente momento, indica que a relação entre o professor e o aluno depende, fundamentalmente, do clima estabelecido pelo professor, da relação empática com seus alunos, de sua capacidade de ouvir, refletir e discutir no nível de compreensão dos alunos e da criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles. Indica, também, que o professor, educador da era industrial com raras exceções, buscou educar para as mudanças, para a autonomia, para a liberdade possível numa abordagem global, trabalhando o lado positivo das crianças e para a formação de um cidadão consciente de seus deveres e cônscio de suas responsabilidades sociais.

Uma nova visão do professor
Na sociedade pós-moderna, esta nova visão social, as transformações estão acontecendo de forma ultra-rápida em todos os setores sociais. A presença das redes eletrônicas no processo de ensino e aprendizagem, este novo ambiente, nos faz pensar que a escola, forçosamente, está exigindo novos profissionais para a educação. O perfil vem se alterando porque a visão de mundo está mudando e os nossos professores estão, hoje, insatisfeitos, descontentes, ansiosos, pela não compreensão das novas necessidades sociais e do processo educacional. Ou seja, a sociedade mudou e a escola precisa mudar e os professores precisam saber que ser professor, hoje em dia, exige qualidades diferentes daquelas de vinte ou trinta anos atrás.
Não podemos pensar, nos dias atuais, que nossos alunos são menos inteligentes, responsáveis, mais imaturos ou menos preparados do que em outras épocas. O que temos de lembrar é que o paradigma de mundo está se alterando rapidamente e que as tecnologias têm contribuído para isto.
Assim, segundo BORGES, os professores deverão valorizar mais os alunos, ou seja, ênfase no aluno e não na matéria como estamos fazendo. É importante citar que isto não significa dizer que o professor abandonará seus conteúdos, pois somente aqueles professores que alcançaram um alto grau de conhecimento sobre seus conteúdos é que são capazes de se libertarem dos mesmos, para efetivamente, dar atenção devida para as reais necessidades de seus alunos.
O professor deverá valorizar seu aluno permitindo que o mesmo avance em sua jornada do aprender, onde ele construa e reconstrua, elabore e reelabore seu conhecimento de acordo com sua habilidade e seu ritmo e, neste contexto, o uso das redes poderá ampliar e implementar o processo de ensino e aprendizagem.
Outro ponto a se considerar, ainda segundo o mesmo autor acima citado, é a questão do professor como um transmissor de conhecimentos. A escola, na maioria das vezes, não oferece condições para o professor produzir seu conhecimento e, desta forma, ou o professor está na escola dando aula ou não está presente na instituição. Como consequência, do fato do professor não ter tempo para elaborar seu material, acaba surgindo uma verdadeira cultura de livros didáticos e manuais com perguntas e respostas prontas que dispensam os mestres do ato de refletir e da produção do saber.
O professor através do uso das redes eletrônicas deve equilibrar os currículos e os procedimentos metodológicos com os estilos de aprendizagem dos alunos, encontrando um elo entre o processo cognitivo e emocional, bem como observar os modos de vida dos estudantes, buscando, principalmente nos conceitos de flexibilidade e diversidade, um canal direto com o mundo. Isso nos levará a uma ênfase maior na produção do conhecimento e não apenas na transmissão. O professor, usando as redes, poderá gerar e gerenciar uma grande quantidade de informação e conhecimento, trabalhando na pesquisa e na produção de novos conhecimentos.
Da mesma forma, segundo BORGES, o eixo será deslocado da atividade oral para as atividades de interação do aluno com o meio. Não é o discurso do professor que garante autenticidade ao conhecimento. O professor privilegiará as atividades de interação em laboratórios, visitas a museus, trabalho em grupo, projetos educativos, teatros, vídeos e, principalmente, as experiências com pares distantes através da utilização das redes eletrônicas.
Neste contexto, a Internet oferece uma aventura emocionante, excitante e prazerosa para a interação das diferentes formas.
O mesmo autor cita que, de uma maneira abrangente, aprendemos cerca de 20% do que ouvimos, 30% do que vemos, 50% do que ouvimos e vemos, 80% do que ouvimos, vemos e fazemos e 100% quando criamos, ou seja, quando interagimos de forma ampla e abrangente, o resultado poderá ser surpreendente.
É através da prática colaborativa-interativa que o professor poderá tomar gosto pelo pesquisar e estudar e as redes eletrônicas proporcionam essas atividades colaborativas com pares distantes, em culturas diferentes e com diferenças étnicas. Isso é importante para que aluno e professor possam criar um bom entendimento dos fenômenos e, assim, a ênfase estará sobre a interação e não sobre a fala do professor.
Por fim, segundo BORGES, o enfoque do professor estará centrado em ser "aberto" para aprender a cada momento, e não em "ser correto". Ao professor caberá a tarefa de ensinar seus alunos tomar decisões neste mundo marcado pela pluralidade de informações. O certo ou errado numa época de tantas transformações, profundas mudanças, acaba sendo uma questão de visão de mundo, porém, estar, "ser aberto" para aprender a cada momento da vida, saber ver, analisar, fazer perguntas, poder perceber que o conhecimento, cada vez mais, estará sujeito a transformações, será muito mais significativo neste novo contexto. O professor auxiliará o aluno na coleta da informação (das redes), na análise e na elaboração do conhecimento a partir dela e a ênfase não estará mais no "certo ou errado", mas, em "estar aberto" para aprender.
Os professores, no uso das redes, têm à sua disposição um ambiente interativo, moderno, desafiador e inovador e podem transformar o processo ensino-aprendizagem numa aventura dinâmica.
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Bibliogragia

ABREU, Maria C. & MASETTO, M. T. O professor universitário em aula. São Paulo: MG Editores Associados, 1990.
BORGES, Pedro F. O professor da década de 90. Artigo apresentado no simpósio de qualidade total na Universidade Mackenzie, 1995.
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__________, Práticas Interdisciplinares na Escola. (Org) Ivani Fazenda. São Paulo: Cortez, 2ª edição, 1993.
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GARCIA, Paulo. S. Qualidade e Informática: a escola pública do ano 2000. Artigo apresentado e publicado no Congresso Nacional de Informática Pública (CONIP) 1995.
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GARDNER, Howard. Estruturas da Mente: A Teoria das Inteligências Múltiplas. Porto Alegre: Artes Medicas, 1994.
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sexta-feira, 27 de março de 2009

O Stress na Sala de Aula, e suas Conseqüências para a Aprendizagem


O stress na sala de aula, e suas conseqüências para a aprendizagem

O stress infantil

O stress é um estado de tensão emocional que produz um estado psicológico desagradável caracterizado por distúrbio do sono, dificuldade de concentração, irritabilidade, etc.
Quando nosso cérebro se manifesta de forma independente de nossa vontade,
interpretar alguma situação como ameaçadora (estressante), todo nosso organismo começa a desenvolver uma série de alterações denominadas em seu conjunto, de Síndrome Geral da Adaptação ao Estress, onde todas as respostas corporais e
psicológicas tendem a entrar em estado de alerta geral, ou seja, todo organismo é envolvido sem que haja uma exclusividade ou especificidade de algum órgão em particular, assim cita a Revista PsiqWeb, em seu caderno especial sobre o estress, esses são alguns dos sintomas desse mal que atinge também crianças...
Nas últimas décadas, mudança nos níveis da sociedade passou a exigir do homem, da mulher e da criança uma grande capacidade de adaptação física, mental e social.
As pressões atuais sobre as crianças para crescerem depressa começam desde a infância. Uma delas é a pressão por uma aquisição intelectual precoce.
Várias décadas atrás, a precocidade era encarada com desconfiança. Segundo Elkind
(2004), a criança prodígio - assim se pensava - transformava-se em um adulto neurótico; daí a expressão "amadurecimento precoce, deteriorização precoce!".
Diziam-se aos pais que se eles não começassem a ensinar as crianças quando pequenas
seria perdida uma oportunidade para a aprendizagem.
"As crianças precisam de tempo para crescer, para aprender e para se desenvolver. Trata-las diferente dos adultos não é discriminá-las, mas reconhecer sua condição especial" (ELKIND, 2004).

Stress na sala de aula

A causa do estresse sempre esteve presente na sala de aula, mesmo de forma camuflada, o aluno demonstra que algo está errado ou mal explicado, seja no relacionamento com a família com os professores ou mesmo com os colegas. Isso nos dias atuais tem sido tema de pesquisa de psicólogo, neurologista e, preocupação da família, de diretores e professores.
Uma sociedade que cobra o cidadão a contemplação de várias habilidades é a mesma que contribui para que as crianças não suportem a pressão e cobranças dos adultos a sua participação nas diversas atividades que não condizem com a estrutura física e psicológica da criança.
Além das responsabilidades do estudo da convivência na escola, a criança hoje vive em uma sociedade que exige um sujeito competente e que possua um alto índice de conhecimento, ao mesmo tempo essa sociedade apresenta um percentual de marginalidade e violência muito grande, fazendo assim, surgir sintomas desencadeantes para o estresse na sala de aula.
A criança passa a demonstrar vários medos, falta de concentração, agressividade, irritação constante ou momentos de isolamento, mudanças bruscas de comportamento e outros males que atingem as crianças em idade escolar.
Segundo reportagem da revista Nova Escola, edição 167, de 2003, o excesso de atividades (cursos, esportes e outros) causadores do estresse na classe média alta, também atinge a criança das classes populares que precisa trabalhar cada vez mais cedo seja para ganhar dinheiro e ajudar a família ou cuidar de irmãos mais novos, ir para escola com fome, viver em locais que trazem riscos e não ter quem ajudem
nas tarefas escolares. Mesmo assim a sociedade cobra delas desempenho e responsabilidade.

O uso de medicamentos

Esse quadro de instabilidade e estresse nas crianças tem levado muitos pais a procurar nos consultórios médicos soluções rápidas, para resolver problemas que muitas vezes possuem um histórico de comportamento familiar ou de
afetividade.
Em reportagem na Revista Época, de 2006 diz: "Estamos dando remédios demais para as crianças"?
Mostra os riscos de uma geração que toma remédio até pelo mau comportamento, tem contribuído para que crianças iniciem precocemente o uso de substancias químicas (drogas) desde muito sedo para que consigam ter aprendizagem, segurança e bom
comportamento. "Parece que a medicina tem o poder de curar tudo. Ninguém pode ter uma decepção, ficar triste. Hoje todos querem uma pílula" diz o neurologista Eduardo G. Mutarelli, professor da USP.
De acordo com o psicólogo Bob Jacobs, essa geração tem crescido encorajada a fazer uso de drogas psiquiatras antes mesmo de descobrir suas emoções, inseguranças e frustrações, que sendo de forma sadia contribuem para a formação do indivíduo.
A ciência não tem como diagnosticar com precisão e detectar o transtorno, fazendo assim só uma avaliação comportamental da criança.
Isso tem contribuído para que muitas crianças estejam sendo medicadas sem que haja necessidade.
Muitos desses medicamentos pode até ajudar no início do tratamento, porém os efeitos colaterais e danos futuros não podem ser previstos, pois, "hoje já se sabe que os lobos frontais - a região do cérebro que gerencia os sentimentos e pensamentos - não ficam completamente maduros antes dos 30 anos".
Com isso tem deixado cientistas em alerta sobre o uso de medicamentos mais usados por crianças e adolescentes como a Ritalina e o Prozac e outras que possuem efeitos maléficos em longo prazo.

Professores atentos

A maior dificuldade dos professores em detectar o estress nas crianças é a sua semelhança dos sintomas com o mau comportamento, rebeldia e até hiperatividade. Segundo a diretora do Centro Psicológico de Controle de Estress, em Campinas - São Paulo, a qual (CALVALCANTE, 2003), faz referência afirma que o estress não é
uma doença, mas um conjunto de reações físicas e psicológicas que senão tratadas a tempo podem resultar em doenças".
É por isso que os professores devem está atentos aos seus alunos na sala de aula, para que possam ajudá-los de forma correta, uma vez que, estão mais próximos das crianças.
Vale ressaltar que o professor não é habilitado para tal diagnóstico, o educador pode se tornar um facilitador para tal compreensão e futura ajuda mediante o problema em questão.
Na verdade, o reconhecimento das necessidades especiais de um grupo e a acomodação a essas necessidades são as únicas maneiras de lhe garantir realmente igualdade e oportunidade.
Sendo assim, se faz necessário conhecimento de como lidar com as crianças estressadas na sala de aula, pois pode não ser o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, e sim um comportamento usado para chamar atenção das pessoas, nada que um pouco mais de atenção e afetividade não possam resolver, visto que "a elaboração da agressividade é tão importante quanto à da afetividade na vivência transferencial pedagógica para fazer o vinculo emocional professor-aluno a grande
condição de aprender a amar o saber na Pedagogia Simbólica Junguiana" (BYINGTON, 2003).
Afinal, os problemas enfrentados pelas crianças hoje são muito mais do que elas podem suportar e identificá-lo no seu estado nascente é a grande contribuição
social do educador.

Inclusão além da escola

INCLUSÃO: ONDE? COMO?

MEU DESEJO

Olhando o entorno, percebemos a educação escolar sendo revista: - nos meios de comunicação quando elegem esta temática - em livros publicados recentemente - em reuniões onde educadores encontram-se para debater, conversar, trocar, inteirar-se mais desse grande desafio que tem como mote, o desenvolvimento do conhecimento do outro.
Claramente, nota-se nessas situações, a presença do conceito relativamente novo (dentro da área educacional) – A INCLUSÃO.

Incluir- “colocar dentro, inserir”.

Debates surgem e opiniões são colocadas.
Há um movimento em prol de uma população que, ao ser diferente em alguns aspectos daquilo que se padronizou como normal encontrava até então, somente portas fechadas dentro do âmbito acadêmico a não ser que se acomodasse em escolas especializadas apenas para deficiências mentais, físicas ou sensoriais.
Interessante observar-se que, se pensamos atualmente na inserção dessas pessoas em instituições de ensino como algo inovador, benéfico, progressista, esquecemos de olhar para trás e, verificar que apenas estamos revigorando, fazendo renascer idéias e práticas há 50, 60 anos tendo em vista que em São Paulo, no I.E.C.C. essa proposta “sempre” existiu.
A convivência com o deficiente auditivo e visual nunca foi motivo de grandes elucubrações, tensões, programas que exigissem tantas e tamanhas considerações.
O fato acontecia dentro da naturalidade, dentro de um percurso absolutamente tranqüilo.
Todos ajudavam, havendo até certa disputa entre colegas que atuavam não com comiseração ou dó e sim como mediadores naturais dentro de um contexto que lhes proporcionava esse ajuste social.
Não é válido o movimento existente atualmente?
Sem sombra de dúvida.
Exalto, enalteço pois encontro agora companheiros aliados para essa causa.
Minha luta para essa inserção é e sempre foi muito grande pois além do atendimento clínico, sempre me debati com escolas ou instituições quanto a essa aceitação.
Fiz essa pontuação acima apenas com o objetivo de mostrar o quanto o preconceito é originário da não aceitação daquilo que é diferente.
Quando teria começado?
Não sei ... mas arrisco: o pouco preparo do professor que foi pouco a pouco se estabelecendo, paulatinamente acabou afastando os deficientes ao mesmo tempo que outros espaços que apostaram nas especializações e portanto mais preparados, foram se abrindo.

Sem a pretensão e nem a ousadia de julgar, fico a me perguntar: se o “não aceite” das escolas padrões, está apoiado na argumentação de que é “impossível” ter alunos com necessidades especiais como as instituições especializadas.
Surge uma dúvida: se as escolas especiais (grande parte delas) absorvem um contingente de alunos com etiologias diferentes, porque há tanta resistência em acomodar o deficiente numa sala comum?
Arrisco a opinar mediante a questão que eu mesma coloquei: o governo legislou em causa própria, com argumentos demagógicos, angariando a simpatia de familiares que passaram a depositar fé na escolaridade do filho; antecipou sem preparar profissionais, sem oferecer edificações apropriadas, sem a oferta de transporte, sem especialistas que possam trabalhar conjuntamente com a equipe docente, sem nenhum tipo de embasamento acerca de síndromes, de deficientes sensoriais, neurológicas ou congênitas.
Isto não significa que eu seja a favor de rótulos; muito pelo contrário, muitas vezes corremos o risco de limitarmos nossa atuação,justificada pela causa; no entanto, há que se esperar minimamente que nossos educadores possam se abastecer de instrumentos auxiliares, que possam recorrer à orientações, que possam receber informações pertinentes e relevantes.
Minha incredulidade aumenta ao ouvir que os professores não querem, que resistem, que não estão com boa vontade ...
Resistem sim, resistem por serem responsáveis, por serem incapazes de enganar, de falcatruar “fazendo de conta que” ensinam um deficiente visual sem ter o domínio do Braile ou do deficiente auditivo, sem conhecerem Libras, por exemplo.
Lembro às autoridades que tecem comentários de impertinência quanto à postura temerosa mas sadia da classe acadêmica, tão destituída de privilégios, imbuída da missão que lhes cabe, busca cursos particulares para se apropriarem do conhecimento!!!

Às perguntas colocadas no título, pondero:

Onde?
Em todos os lugares.
Que não se restrinja às escolas pois se a população de pais de “normais” não for sensibilizada, tornando-se cúmplice desse processo, atuando junto, colaborando, afastando o preconceito de suas casas, dificilmente conseguiremos caminhar mesmo cientes de que o movimento toma maiores dimensões; as barreiras serão muito grandes. Pais menos avisados, influenciados pelo preconceito, contaminam seus filhos que passam a criar verdadeiras muralhas para que não aconteça a saudável comunicação e a convivência com a diversidade.
Se, não acreditam no benefício que seu filho normal possa vir a usufruir aprendendo que na vida adulta estará cercado de pessoas menos competentes que ele, como também se defrontará com os mais fortes, mais inteligentes, mais sábios, que no mínimo, reconsiderem o conceito de respeito e o introduza em seus filhos.
Deparei-me com vários casais que, ao tomarem conhecimento de que seu filho normal era colega de alguém que apresentava alguma excepcionalidade, passaram a justificar esse ou aquele comportamento de seu filho, à uma situação de espelho: seu filho estaria reproduzindo um modelo condenável, não aceito, imitativo e isso seria “deseducativo”!
Outro argumento um tanto comum: “ eu não quero essa convivência pois ele vai se achar igual, sua auto-estima vai cair...” !!!
Ao mesmo tempo que me permito fugir à ética e exclamar: “Santa Ignorância”! reflito o quanto há necessidade de investimentos frente à quebra desses tabus.

Seja em casa, seja com pais de estudantes, seja com a população geral, seja com o governo que minimamente estabeleceu algumas leis com cunho protecionista – não se trata de proteção, se trata de direito!
Não se trata de ajuda, se trata de dever!
E, quanto ainda falta fazer...!!!
Como subir num ônibus, como atravessar uma rua sem guia rebaixada como assistir a um filme cujo cinema tem escada, quando nos referimos ao deficiente físico?
Como o deficiente auditivo pode inteirar-se de notícias, documentários ou filmes se, dificilmente há uma tradutor de libras?
O quão pouco nos deparamos com os deficientes ...
Porque?
Seu lugar é o confinamento...com raras e honrosas exceções ...
Não há o hábito de se estabelecer contato...não há atitudes sociais integradoras...Voltando à linhas anteriores: o que se tinha...perdeu-se!

Como?
Não sou dono da verdade e nem receita pronta eu tenho.
Também quero aprender; também quero saber como fazer.
No entanto, resolvi palpitar: falar, falar, falar.
Discutir, discutir, discutir.
Elucidar a população quanto às capacidades, incapacidades, origens, “os porquês”, através da mídia tão desenvolvida como está, vai introduzindo pouco a pouco nova concepção.
Promover encontros que com certeza serão geradores de idéias, talvez vá desmistificando esse olhar enquanto se busca maior esmero e agilização na capacitação de profissionais.
Vejo temor nos professores e dou-lhes razão: como agirão, se o despreparo existe?
A quem pedirão socorro? Pessoas responsáveis, que querem acertar, que buscam melhoria existem em grande número mas, estão sem ferramentas, sem instrumentos.
É compreensível a manutenção da distância, do “eu não quero” quando há medo do não acerto.
Que se mobilizem as empresas, que se montem estratégias, que seja um movimento agregador; que se convidem pessoas para colaborar, que se busquem exemplos, que se transforme a concepção do diferente buscando as igualdades pois todos pertencemos a uma única linhagem: somos humanos.
Como fazer mudanças acadêmicas se a sociedade dita outras regras subliminares?
Há que se pensar num como, que abranja, que atinja culturalmente as pessoas.
O como alterar a dinâmica nas escolas, deve ser precedido ou, pelo menos de maneira concomitante, no, como dar nova configuração ao estabelecido.
Talvez tenhamos que partir da escola... talvez sim, mas, que seja essa mudança propalada para outros ambientes, que seja destituído o preconceito.
Que os pais de filhos deficientes sejam amparados, auxiliados e mobilizados para a aceitação desse filho, superando a expectativa lançada para que tenham condição de vê-los, de senti-los, de serem continentes.
Que sejam sensibilizados quanto ao investimento, propiciando-lhes uma melhor condição de vida. Infelizmente, não é raro nos depararmos com “é caro... ou não dá tempo” recaindo sobre outros filhos o gasto de tempo e dinheiro, pois estes darão retorno.
Julgo-os?
Culpo-os?
Não, absolutamente.
Jogo sobre a sociedade essa deformação; jogo para a cultura esse posicionamento; jogo para a falta de informação essa postura. Cabe a nós oferecermos informações, sensibilizá-los quanto à aceitação.

Meu desejo: Mesmo ciente de que a expectativa deva ser revista caso a caso, mesmo sabendo que há dores, que se estabeleçam novos parâmetros pois todos temos a ganhar.
Que se enxergue gente como a gente.
Que percebamos que o ser humano é muito maior que a falta de um andar, que é muito maior que uma visão ou audição perfeita, percebamos que, se o deficiente mental apresenta uma cognição empobrecida, tem como denominador comum alinhavando-nos a eles, os sentimentos.
Todos sentem, todos gostam, todos somos iguais nas emoções.
Incluir? Inserir?
Que moldemos essa inclusão, mas, não nos esquecendo que já estão inclusos, pois, nos pertencem.
Querendo ou não, com ou sem preconceito, dedicando-se ou não ao tema, eles fazem partem de nós.
Basta simplesmente abrir-lhes espaço para que o sentimento de pertinência não mais fique encoberto.

INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO


Wagner Rogério de Souza Jardim


GLOBALIZAÇÃO E A INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO E NA SOCIEDADE BRASILEIRA

Porto Seguro -2001




AGRADECIMENTOS



Agradeço a Deus, por permitir-me existir, e as oportunidades que me permitiram crescer como "ser humano".


Também agradeço aos inimigos, que me dão forças extraordinárias quando tentam interferir no meu trabalho, pois quanto mais interferem, mais subsídios me dão para continuar o meu trabalho e com isso mostram que posso estar no caminho certo.


Aos meus Pais, João de Souza Jardim e Neve Mendes de Souza, por me fazerem existir e me ensinarem tudo que hoje sei de trabalho e de luta para se buscar realizar um sonho.


Ao meu DEUS, sem o qual não conseguiria fazê-lo com Tranqüilidade. Amor, Paixão e Sabedoria, agradeço a ti a força e a coragem dada para continuar meu trabalho.


A meus filhos Priscilla, Wellyngton e Tallyta frutos de uma relação e incentivadores de um pai ciumento.


Aos professores e colegas de pós-graduação da Universo - RJ, e ao pessoal da Faculdade Montenegro - Ibicarai - BA pelo apoio e incentivo.


Aos Mestres e colegas do mestrado da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa e do Instituto Intercontinental Universitário.


Aos amigos Celso, Rogéria, Santina, Salete, Sérgio Augusto, Eduardo, Vitor, Patrícia, Marconi e ao J.G. Gomes.



E a Editora Loyola que me deu esta oportunidade de publicação do meu trabalho, Dificuldades de Aprendizagem no Ensino Fundamental - Manual de Identificação e Intervenção, feito com muito suor e carinho.



SOU UM GAROTO POBRE - Prof. Wagner 04/05/01 22:07 h.

SOU UM GAROTO,
PORÉM POBRE,
POR ISSO,
ESTOU PEDINDO-LHE,
UM AUXILIO,
QUALQUER AUXILIO,
PARA MEUS ESTUDOS,
PARA ROUPAS,
PARA MEUS IRMÃOS,
PARA COMPRAR,
ALIMENTOS,
PARA MIM,
MEUS IRMÃOS,
PARA MINHA FAMÍLIA,
PEÇO APENAS,
APENAS UM AUXÍLIO,
NÃO TEMOS O QUE LER,
PORÉM NÃO TEMOS,
O QUE ESTUDAR,
NÃO TEMOS,
NÃO, NÃO TEMOS ROUPAS,
NÃO TEMOS,
NÃO TEMOS O QUE COMPRAR,
PARA MIM,
PARA MEUS IRMÃOS,
PARA MINHA FAMÍLIA,
PEÇO, PEÇO,
APENAS UM AUXÍLIO,
SERVE QUALQUER LIVRO,
SERVE QUALQUER ROUPA,
SERVE QUALQUER COMIDA,
SERVE QUALQUER QUANTIA,
SERVE QUALQUER VALE REFEIÇÃO,
VALE TRANSPORTE,
SERVE QUALQUER COISA,
OU QUASE QUALQUER COISA,
SE VOCÊ, SERVIR PARA SERVIR,
NÃO SERVE AGRESSÃO,
NÃO SERVE DEMOGIA,
NÃO SERVE HUMILHAÇÃO,
NÃO SERVE PORRADA,
MAS SERVE EDUCAÇÃO,
SERVE COMPREENSÃO,
SERVE ATENÇÃO,
SERVE CARINHO,
SERVE AFETO,
SERVE AMOR,
SERVE QUASE TUDO,
SOU UM GAROTO,
UM GAROTO POBRE,
SERVE O QUE MAIS PRECISO,
UM ABRAÇO,
MUITO OBRIGADO.
SOU SÓ,
SOU UM GAROTO,
SOU SÓ UM GAROTO POBRE,
MAS POSSO,
SER MUITO BEM,
SER SEU IRMÃO.
NEM QUE SEJA,
SEJA SÓ, SÓ DE CORAÇÃO.
PREFÁCIO


Este trabalho não tem a finalidade de ser o dono da verdade, mas apenas o de mostrar que se utilizarmos o processo de globalização, a internet, as novas tecnologias, e sabermos tirar deles o que eles tem de melhor, os mesmos serão sempre de muita utilidade não só aos Profissionais da Educação como: Professores, Coordenadores Pedagógicos, Diretores e a todos aqueles que diretamente ou indiretamente estão ligadas a ela de alguma forma.

Portanto este trabalho é um explicativo para aqueles que querem conhecer e entender um pouco mais sobre globalização, internet, novas tecnologias e aprender a usá-las de forma mais coerente no seu cotidiano, sem deixar-se marginalizar ou usá-la de forma errada a meu ver.

Neste trabalho o objetivo foi aprender com todas as formas de conhecimento internauta e globalizado e transformá-lo numa linguagem de fácil entendimento, para todos aqueles que não conseguem entendê-lo ou acham o processo complicado.

Os exemplos aqui citados realmente ocorreram e vão continuar ocorrendo cada mais vez mais em nossa sociedade, quer queiramos ou não.

Estes assuntos aqui abordados de forma simples e explicativas podem auxiliar a todos aqueles que dele tomem conhecimento e que queiram conhecer e entender um poucos mais dos assuntos sem mistérios.

Acredito que muito tem esses assuntos como mitos que assustam, que metem medo pela sua abrangência, pela suas implicações na vida do homem e da sociedade moderna, e aqui procuro simplificar e dismistificar todos esses assuntos para toda uma sociedade.

As críticas e elogios neste trabalho são inevitáveis, visto que a própria sociedade, política e governamental tendem a utilizar todas as informações do conhecimento às vezes de forma incorreta e em benefício próprio e em outras vezes de forma correta e democrática.

Apesar de todas essas colocações, este foi um trabalho investigativo e grande valia para mim e para o meu aprendizado.




Introdução

A Informática hoje é um dos assuntos mais comentados em toda a sociedade, devido a uma série de fatores que a tornou “popular”. Dentro desses fatores, posso citar alguns deles, tais como:
desmistificação do computador;
facilidade de aquisição de um microcomputador;
facilidade de operação;
necessidade do mercado de trabalho e tantos outros.
O advento da Informática trouxe e continuará trazendo inovações, possibilidades de melhorias em diversos serviços e da qualidade de vida.
As pessoas de um modo geral estão sentindo todas essas transformações e se preparando para isso. Evidente que muitos se adaptam com facilidade às mudanças que a informatização proporciona, porém ainda vejo resistência ao processo, devido a medos que permeiam as mentes humanas: insegurança no emprego, por haver possibilidades de ser substituído por um robô controlado por computador ou por não acompanhar a crescente evolução do setor.
Por tantos mitos que ainda existem é que, particularmente, considero de extrema importância a preocupação das diversas escolas privadas e também do governo em introduzir e implantar a informática nas salas de aulas, na intenção de preparar os alunos para um cotidiano rodeado de máquinas computadorizadas e para o mercado de trabalho.
Desenvolverei neste pequeno tratado, uma reflexão sobre a utilização da Informática na Sociedade e na Educação, citando como escolas públicas e privadas estão se orientando para o ensino e uso da Informática, alguns projetos desenvolvidos por instituições particulares e pelo governo, e é claro o papel do professor neste novo contexto escolar e social.

I – Breve Histórico da Evolução dos Computadores

“(...) a produção de valores informacionais, e não valores materiais, será a força motriz da formação e do desenvolvimento dessa sociedade.”
Yoneji Masuda

Desde os tempos primitivos o homem preocupa-se com a ampliação de sua capacidade de trabalho mental. Um fato que evidencia essa preocupação encontra-se no ato de registar informações em paredes de cavernas e placas de pedra, para que atividades como a caça, a agricultura, o comércio e rituais pudessem ser transmitidas através desses registros.
Assim, o desenvolvimento da atividade humana exigiu sempre que o homem criasse dispositivos de registro e processamento da informação, como forma de interferir no, adaptar-se ao e controlar o meio em que vive.
Especificamente no que se refere à construção de dispositivos que auxiliem em cálculos aritméticos simples, aplicados a transações comerciais, pode-se citar o ábaco como um dos primeiros recursos utilizados pelo homem.
Após o ábaco muito outros dispositivos foram criados para cálculos e registros de informações (calculadoras, cartões perfurados) até finalmente chegar aos computadores.
Com relação aos computadores, as primeiras experiências foram feitas por volta de 1930. Entre 1943 e 1946 os Estados Unidos construiu o primeiro computador eletrônico, o Eniac, para uso científico. A partir daí iniciou-se o caminho para a otimização do uso do computador. Vale lembrar que foi somente a partir de 1964 que surgiram os primeiros microcomputadores, fazendo parte do cotidiano de pequenas empresas. A partir da década de 80 é que se desencadeou, num caminho sem volta, a popularização da Informática e por isso não posso me furtar a falar sobre globalização e o farei abaixo.

II - O que é Globalização I

O processo de integração dos países que se intensifica nas últimas décadas do século XX, tem como eixos principais a Globalização e a liberalização das economias. Isso quer dizer que os Estados vem abandonando, ao menos em tese, as barreiras tarifárias que protegem a produção interna da concorrência estrangeira e se abrem para o fluxo internacional de bens, serviços e capitais. Alguns fatos colaboram para que esse processo se acelere : as recentes revoluções tecnológicas da informação, como INTERNET, a telefonia celular, e a televisão por assinatura, se não aceleraram ao menos contribuíram para que esse movimento de abertura fosse cada vez mais presente, pois pontos distantes do planeta concorrem para uma crescente homogeneização do planeta. Mas a globalização não é um processo recente, ela remonta aos séculos XV e XVI. Nessa época os Países europeus começaram a expansão marítima e comercial , conquistando e explorando novos territórios fora do continente europeu. Outro grande salto histórico foi dado na difusão do comércio e dos investimentos a partir da Revolução Industrial dos séculos XVIII e XIX. Esse período inicia uma corrida produtiva que somente iria sofrer arranhões na Quebra da bolsa de New York em 1929, sendo retomada com mais ímpeto ainda pelo bloco capitalista após a II Guerra Mundial. Com o encerramento da Guerra Fria no fim dos anos 80, inaugura-se um novo estágio da globalização: as trocas mundiais incrementam-se ainda mais em virtude da transição das ex-nações comunistas para a economia de mercado e do fortalecimento dos blocos regionais. É certo que a globalização trouxe, além de uma expansão do comércio, um crescimento dos fluxos de capital pois cada vez se torna mais comum à abertura dos países ao investimento estrangeiro, bem como a sofisticação do mercado financeiro e a fantástica - e assustadora, diga-se de passagem - velocidade com que essas transações são realizadas. Hoje, por exemplo, um investidor com um computador portátil e um telefone celular, pode se conectar a INTERNET e nas nove horas de viagem dos EUA para o Brasil terá tempo suficiente para fazer aplicações na bolsa de Tóquio! Mas em linhas gerais podería-se definir a globalização como uma crescente interdependência de todas as economias nacionais, fato que pode ser observado empiricamente pelo aumento volumoso e constante do comércio, do turismo internacional, do investimento no exterior, dos meios de comunicação e transporte. Hoje em dia, ao contrário do que ocorria nos anos 70, o preço e até a qualidade das mercadorias tendem a ser mais ou menos equivalentes em
todo o mundo, pois a concorrência deixou de ser local ou nacional para se tornar mundial. Podería-se ousar dizer que a economia nessa nova ordem deixou de lado uma lógica de escala, da produção em massa, para se transformar numa lógica de escopo, a lógica da inovação tecnológica determina o papel estratégico dos produtos que atenderão tais demandas. O movimento diário de capitais é estimado em US$ 2 trilhões. Isso significa que a migração instantânea de capital fortalece o capital "volátil", aqueles investimentos em curto prazo que os investidores convertem a sua moeda forte em moeda local e compram a ações na bolsa de valores, títulos públicos ou fazem aplicações em fundos de investimento. Esse é assim chamado por que na menor ameaça, ou de instabilidade econômica no país, é resgatado pelo investidor provocando crises como as vistas há pouco tempo atrás, e que podem se alastrar por outras nações como efeito dominó já que as economias estão grandemente integradas. É o que ocorreu no segundo semestre de 1997, quando as principais bolsas de valores do mundo despencaram numa reação em cadeia no Sudeste Asiático. Esse turbilhão financeiro na Ásia evoluiu para uma crise internacional no decorrer de 1998. Mercados emergentes como a Rússia foram atingidos por adotar modelos de desenvolvimento baseados em investimentos externos. A recente crise mundial mostra a instabilidade do mercado financeiro globalizado, em que o desempenho das economias nacionais depende não somente da ação dos governos, mas em grande parte dos investidores estrangeiros. Otávio Ianni resume o processo da Globalização em três fases que aqui resumimos: A primeira começa com as grandes navegações que levaram a descoberta de regiões do planeta ainda não conhecidas pelos europeus, nos séculos XV e XVI. O capitalismo expandiu-se geograficamente por todo o mundo, integrando-o num sistema único de produção e consumo de mercadorias. Na segunda fase, continuou com a Revolução industrial do século XVIII, o capitalismo europeu já contava com mercados consumidores em todo o mundo. Passou então a desenvolver tecnologias que permitam aumentar a produção do trabalho humano e alcançar maior produção de mercadorias, com um número menor de trabalhadores, preços mais baixos e lucros maiores. O terceiro momento que é o atual, caracteriza-se pelo domínio completo das multinacionais. Essas tomaram grande impulso a partir dos anos 50, depois da Segunda Guerra Mundial, quando passaram a investir na reconstrução da Europa destruída pelo conflito. Hoje as transnacionais, bem como as novas empresas do ramo da informática, as chamadas e-commerce, já detêm o controle dos mercados por todo o mundo. Através de uma constante evolução na eletrônica e na informática, o capitalismo mundial, com empresas que operam em todos os países, pode produzir bens, serviços e uma quantidade de informações impensável há cinqüenta anos atrás. Controlando a maior parte dos capitais existentes, essas empresas dispõem do que há de mais avançado em ciência e tecnologia, para submeterem a seu controle Países e regiões em busca do máximo lucro. Um outro aspecto da sociedade global, e esse não são dos mais animadores, diz respeito ao crescimento do desemprego e da miséria. Esse talvez seja o efeito mais perverso da Globalização da economia. Como se utiliza menos matéria-prima e menos mão-de-obra, passa a ocorrer um declínio acentuado no número de empregos em todo o mundo industrializado. Esse fenômeno do desemprego possui várias causas dependendo da região analisada, no entanto ele tem um pano de fundo no preterimento da idéia de uma sociedade sustentada, onde a produção acompanhe a demanda. Chegou a tal ponto que hoje já não se tem mais um desemprego circunstancial no mundo da produção, mas um desemprego estrutural. Estrutural por que não decorre mais de crise econômica passageira, mas de características próprias do sistema capitalista globalizado. O processo de mundialização e modernização do capital implica na eliminação de uma grande quantidade de trabalho menos qualificado, em favor da entrada de uma quantidade bem menor de trabalho mais qualificado. Isso leva por um lado a uma corrida pela especialização em áreas afins, mas por outro lado leva à marginalização de um imenso contingente de trabalhadores expulsos do mundo da produção. A perversidade desse mecanismo reside no fato de que se esse trabalhador é expulso do processo de produção ele também é expulso do mercado consumidor por não estar em condições de comprar as mercadorias produzidas. Numa outra perspectiva a globalização trouxe também benefícios, e possibilidades de se olhá-la de forma mais otimista, como é o caso do Direito Internacional que prima pela universalização dos direitos humanos e que os Estados podem invocar em domínio reservado. Clóvis Brigagão e Gilberto Rodrigues, partem da hipótese realista de que a universalização dos direitos humanos, apesar de não ocorrerem de forma homogênea, tem demonstrado força ao conquistar um espaço global. Exaltam também a nova área de atuação que se abriu para a ação das Organizações Não Governamentais e consequentemente para a sociedade civil, chegando inclusive, algumas dessas, a exercerem pressões tais que muitas vezes levam outros Estados e organizações internacionais a condenarem a ação ou omissão de um País que tenha incorrido na violação dos direitos humanos. Portanto, concluindo, para além do julgamento que devamos ter sobre globalização, cabe sim uma indagação: Como a Globalização nos beneficia ? Sabemos que ela desintegra antigas formas de autonomia nacional , autarquia dos negócios e proteção dos corporativismos. No entanto as bases comuns para que possamos traçar condições de um novo humanismo passam por alguns pontos de reflexão tais como: A renovação das formas de representação política, visando uma maior manifestação dos direitos humanos e uma maior transparência dos negócios públicos; bem como um aspecto que talvez seja o mais importante dentre todos o apontados comumente, que é a universalização do conhecimento e da tecnologia, democratizando as fontes de acesso com o intuito de diminuir o fosso de diferenças entre os que têm muito e os que não tem nada. A reboque dessa característica talvez fosse pertinente a transformação da idéia humana de que o ser humano não é apenas ferramenta do progresso econômico, científico e tecnológico. Abordando esses pontos com seriedade e principalmente humanidade, talvez o homem se inserisse numa sociedade global mais solidária e fomentadora da cidadania e do conhecimento.

III - GLOBALIZAÇÃO E PROJETO NACIONAL - (A Globalização e o Brasil)

Falar sobre globalização, é falar sobre um assunto que considero uma das coisas mais inteligentes de que ouvi falar em minha vida, depois do meu livro Dificuldades de Aprendizagem no Ensino Fundamental (Manual de Identificação e Intervenção) Edições Loyola, 2001; nestes anos de trabalho como Professor e cidadão. A globalização pode significar, sermos mais eficientes, administrarmos melhor; com certeza significa uma realidade mas, não obstante, traz para um país como o Brasil, emergente, um dos problemas mais sérios e desagradáveis que é o desemprego que, vemos aumentar mais e mais dia a dia. Nenhum de nós, pobres mortais, evidente ousaria dizer que é contra, sermos mais organizados e sérios, mais modernos, mais eficientes, mas, infelizmente, com a globalização, criam-se grandes fusões (multinacionais ou transacionais), porém somos contra o aumento da pobreza. Para exemplificar o que disse anteriormente sobre o desemprego, a pobreza, e as fusões. Nos anos rebeldes, anos 60, 20% da população mais rica controlava 70% dos capitais de toda a terra e 20% da população mais pobre, apenas 2,5%. Já 24 anos depois, em 1984, 20% dos mais ricos controlavam 80% de todo o capital da terra e os 20% dos mais pobres apenas, 1,30%. E aí. Portanto os mais ricos ficaram mais ricos e os mais pobres mais pobres e, pasmem nem havia a chamada globalização de hoje ou muito menos esse termo. Posso então dizer, que no momento atual, o que mais se ouve ou se vê, são essas megas fusões. Só para que possam imaginar, em 1998, essas fusões representavam 2,4 trilhões de dólares; e só lá no Tio San ( E.U.A. ) 1,7 trilhões de dólares, isto é, o que significou na época, apenas, 20% do PIB - Norte Americano, esses números são para que possa ter uma idéia da quantidade e volume dessa dinheirama toda. Em 1999, essas fusões aumentaram em torno de 40% em doze meses, isto é, passaram para 3,5 trilhões de dólares. Alguns podem achar até muito engraçado, mas coloco isto muito mais como curioso e preocupante, é que essas fusões crescem em uma velocidade espantosa e muito maior quando é do primeiro mundo para os terceiros mundos; comprando ações majoritárias ou em minoria, uma porcentagem menor dependendo da Companhia, isso é por pouco tempo. É claro, eles são mais fortes do que nós e, com certeza, é só uma questão de tempo para que tomem conta das nossas empresas; mas tudo bem, não tenho nada com isso, nem contra isso, não estou criticando, estou apenas, observando os fatos que vem acontecendo. Então o que fazer? Acredito que só resta, a nós brasileiros, investirmos na área da Educação, isto é, colocarmos em nossas cabeças, como prioridade número um, educar com seriedade, para sermos um país de pessoas preparadas ao extremo, ou, então, sermos, tranqüilamente engolidos e acabar desaparecendo do mapa mundial. Afirmo então que, vale a pena, citar mais alguns exemplos que aconteceram no globo, porque, a colonização do mundo não é, nunca será e nunca foi, uma história bonita e nem vem sendo com a globalização, muito pelo contrário, é, será e foi uma história triste, horrorosa, principalmente se pensarmos que, em 1870, um tal de Rei da Bélgica, Leopoldo II, enviou ao Congo, um tal de Stanley, um emissário seu, que conseguiu lá 400 procurações e em apenas oito (8) anos, transformou essas procurações em propriedade particular do tal Rei, num Congresso na Alemanha em 1878, e aí, a Bélgica tomou conta do Congo, transformando-o em Congo Belga. Continuando a exemplificar a África é uma vez e meia maior que a América do Sul, isto é, tem 19 milhões de km² e a África tem 30 milhões de km² aproximadamente, e na época o único país livre era Libéria, com 110 km², que foi colonizado, organizado e idealizado, naturalmente, pela sociedade filantrópica americana, para depois da abolição da escravatura, pudessem mandar para lá, seus negros, ex-escravos, isto é, de uma maneira delicada, enviá-los para casa. Na verdade foram enviados quase 20 mil pessoas da América do Norte para a Libéria, mas foram, muito mal recebidos e a devolução disfarçada não deu certo, continuando a exemplificação de 30 milhões de km² , apenas 110 km² eram livres, o restante eram colônias. Para melhor esclarecer, apenas, é bom lembrar que na África a França tem uma colônia maior que o Brasil. Mas, continuando, não sou contra o capital estrangeiro, pelo contrário, o Brasil precisa de sangue novo, para ajudá-lo a crescer, porém, temos que evitar abusos como esses, pois, a exemplo do que aconteceu no continente africano, onde nesses 100 anos de ocupação, grande parte dos bens naturais, metais e minerais, como urânio, cobalto, cobre, prata e o ouro entre outros foram, praticamente, perdidos. Mas em continuação e verificando-se as estatísticas das pessoas com AIDS ou com o vírus HIV, poderemos constatar que somam aproximadamente 50 milhões, praticamente o mesmo número de mortes da 2ª Guerra Mundial, portanto, neste momento, a AIDS, tem 50 milhões de pessoas infectadas, com sua sentença de morte cravada, apenas, só falta saber a data e a hora certa da sua execução, acredito, então, que isso prova a que faltou um planejamento educacional, e essas pessoas não foram educadas, como deveriam ter sido. Porém, é necessário lembrar que, um país, como o Brasil com toda essa imensidão, é preciso que, o Brasileiro saia desse marasmo em que se se encontra atualmente. O país precisa crescer, e no momento a única coisa a meu ver que pode atrapalhar esse crescimento, é uma crise, uma crise energética, real ou inventada, não sei. Sabe ou sabe-se que temos a melhor posição energética do mundo, junto com a Noruega, onde a população é de aproximadamente 5 milhões, enquanto, que, aqui, somos ou estamos próximos dos 165 milhões de habitantes, continuando a exemplificar o Brasil, tem 60% de sua energia renovável, enquanto que o mundo todo faz o maior esforço para, veja você, em 2003, chegar a 20%, então posso dizer que o Brasil tem 95% de sua energia elétrica, isto é, depende dela, e ela das chuvas, mas como temos um enorme campo hídrico, talvez a maior bacia fluvial do globo, isto naturalmente, não deveria nos assustar. Não deveria? Mas assustou! E o risco do apagão é eminente! Isso prova novamente a falta de um planejamento, a falta de educação, gera desperdício, então posso afirmar: Falta de Planejamento + Falta de Educação = Desperdício = Crise. Então educar é preciso. Mas, há, outras coisas muito importantes para nós pensarmos; uma delas é que não exploramos, devidamente, o turismo, que representa 12% do PIB-Mundial, isto é, cerca de 40 trilhões de dólares, movimentando cerca de 4,8 trilhões de dólares ano. Acreditem o Brasil tem 8.000 km² de praias, tem o Amazonas, o Pantanal, às Chapadas que vão do R.G.S. ao Ceará, e acredito não ser possível, não prestar atenção para o campo do turístico deste país, que pode gerar empregos e maior desenvolvimento. Talvez uma boa opção, seria o Governo Federal, reunir universitários da área, e proporcionar-lhes um curso intensivo e rápido, preparando-os para melhor atender satisfatoriamente, aos nossos turistas que assim poderiam, inclusive, manifestar suas opiniões sobre o país para que pudéssemos aprimorar, cada vez mais, os serviços oferecidos. Acredito que, poderiam ser feitos livretos rápidos com textos e fotos mostrando o que é o Brasil. E não ouvir as bobagens, que se ouve atualmente de nossos guias. A revista The Economist, publicou recentemente, uma relação dos países que mais recebem turistas no mundo inteiro e o Brasil nem apareceu na estatística. Nosso país tem tantas coisas maravilhosas e lindas, para serem apreciadas pelos turistas e pelos brasileiros, e que poucos conhecem. O Brasil poderia investir mais na agricultura, onde já explora 50 milhões de hectares em áreas agrícolas existentes. A área agrícola brasileira é de 150 milhões de hectares, mas utilizamos o mesmo que dois dos maiores sistemas de irrigação do mundo: a China e a Índia, cada um com 50 milhões de hectares. A maior produção agrícola mundial é de aproximadamente 400 milhões de toneladas ano é a da China. Se o Brasil levasse a sério a sua agricultura e o turismo, poderia sair dessa situação incomoda em que se encontra. Além disso podemos dizer que brasileiro é gente boa, é inteligente e tem raciocínio rápido, além é claro de ser muito leal. Nós brasileiros matemos contato com tantos povos, como, americanos, ingleses, italianos, noruegueses, japoneses, alemães entre outros que, quando chegam ao Brasil, ficam chocados com rapidez de raciocínio do homem que, tem apenas o ensino fundamental ou algum curso técnico. Na área de educação, talvez, a solução seja, fazer com que as Universidades partissem para as pesquisas, para desenvolvimento da mentalidade, o intelecto, com a implantação de uma grande rede de escolas profissionalizantes, portanto mais rápidas menos caras para o governo e principalmente para a população. Não sei, se felizmente ou infelizmente, hoje, 75% das verbas de Educação são e vão para as Universidades e, muitas delas, lamentavelmente, não merecem ou não mereceriam, sequer, estarem abertas. Em compensação, talvez, se criássemos uma enorme rede do tipo Senai e Sesi, pertencentes à iniciativa privada, acredito que, certamente teríamos um apoio muito rápido, principalmente se contássemos com a ajuda das novas tecnologias, como televisão, computador e etc. Posso afirmar que, precisamos formar nossa sociedade com ética, com vontade de ser brasileiros, não deixando que a chamada globalização destrua nossa imagem, mas se não abrirmos bem os nossos olhos, ela vem e destrói mesmo. Enfim posso dizer que, a globalização é necessária, mas é preciso que não percamos o dever de sermos brasileiros. Afirmo ainda que: É muito importante acreditarmos no potencial do nosso Brasil e nele por si próprio. E como já dizia Mahatama Ghandi, os seis pecados capitais responsáveis pela decadência de uma sociedade são:

1.Riqueza sem trabalho;
2.Prazeres sem escrúpulos;
3.Conhecimentos sem sabedoria;
4.Política sem idealismo;
5.Religião sem sacrifício;
6.Ciência sem humanismo.

E como já dizia em 1912, também Caetano de Campos, em seu discurso, quando da inauguração, na Praça da República, na cidade de São Paulo, capital do estado de mesmo nome, da escola que recebeu seu nome:
"A democracia sem educação, torna-se uma grande comédia".
Sem ofensas, Não é isso que estamos vendo, no atual momento do Brasil.


IV - PONTES FORTES E FRACOS DA GLOBALIZAÇÃO E PROJETO NACIONAL

Comentar pontos sobre Globalização e Projeto Nacional do qual trata o texto de Rattner (1994), pontos complexos e controvertidos, dependem da visão que se tem do assunto, há vários ângulos , modos, maneiras ou visões diferentes; inclusive o Autor poderá depois de 07 (sete) anos ter ou fazer as mesmas colocações de formas ou focos diferenciados.
Portanto saber quem acha o que ou não, talvez, não seja tão importante ou não ?
Acredito que talvez o mais louvável, seja perceber, sentir, visualizar e resolver as problemáticas que o afetam localmente; vislumbrando o seu desenvolvimento futuro, no âmbito local, nacional ou mundial.
Pois com certeza cada problemática, dependendo do foco de visão individual ou coletivo, poderemos estar dentro ou fora; ao lado; atrás ou à frente da mesma.
Enfim a todas problemáticas existentes a visões diferentes aplicáveis a cada realidade, agora, se as mesmas estão corretas ou não e se seus resultados serão satisfatórios ou não; só o tempo dirá!
Acredito que se nós conseguimos enxergar, com nossos olhos, o mesmo que este Autor, pode-se então considerar que de fato os pontos fortes e fracos da Globalização e Projeto Nacional são:


FORTES
FRACOS

Informatização
Repressão das Forças de trabalho

Desenvolvimento de novas tecnologias
Baixos Salários / Inflação / Desestabilização

Concentração de Rendas nas mãos das
Manipulação das Estatísticas

Grandes Empresas Transacionais
Poluição do Meio Ambiente

Constituição de Mercados Comuns e
Perdas da Soberania / Desemprego

Integrados
Entrada e Saída de Capitais

Educação Global
Estagnação Econômica

Capacidade Produtiva
Educação Local / Tensões / Conflitos

Liquidez Financeira





Entre outras
Entre outras.







V - Os Limites na Modernidade (Globalização/Novas tecnologias)

Pretendo abordar neste capítulo, deste trabalho, o período contemporâneo em que, após a realização de grandes feitos modernistas, postos em prática mecanismos da modernidade, verificou-se uma incapacidade de açambarcamento de todas as facções sociais da proposta do positivismo e das ciências. Observou-se que mesmo com a aplicação massiva de ferramentas modernas no século XIX e XX, continua existindo marginalidade no globo. Mais. As ferramentas da modernidade funcionaram muitas vezes de modo errôneo, deturpado, causando efeitos que no princípio os seus inventores (os iluministas) procuravam combater. Segundo o pensamento de Kant, a educação pelas Luzes levaria o homem da minoria intelectual à maioridade racional. Mas como precisar o modo como esta maioridade foi distribuída e utilizada? A quem as luzes favoreceram e quem se utilizou as luzes para favorecer a si próprio? A política é na era moderna essencialmente maquiavélica, e isso comprova a desvirtuação das promessas iluministas. O número de falhas da modernidade de determinado local vai aumentando de acordo com a sua pobreza, não só sua falta de capital, mas principalmente a falta da chegada e institucionalização do pensamento moderno. Verifica-se que a funcionalidade da modernidade segue a mesma curva de ascendência que delineia a distribuição da riqueza pelo globo. Deste modo acabam por existirem falhas mais gritantes nos países periféricos, enquanto que nas áreas desenvolvidas ou centrais o monólito da proposta moderna se mostra mais cristalizado e menos fissurado. Na periferia global a pós-modernidade se configura em uma pluralidade de paradigmas que coabitam um território comum (os países do 3o mundo) e que, entretanto, estão situados em tempos diferentes. Por seu turno, o centro também é plural em paradigmas, mas diferentemente da periferia, seus paradigmas encontram-se numa temporalidade mais concisa, menos dispersa e disforme. O papel dos meios de comunicação neste contexto global foi o mesmo nos dois pólos acima citados: o de unificar todos os paradigmas sob a predominante cultural da comunicação de massas e da sociedade de informação, o que se converte na pós-modernidade. Isto funcionou de acordo com o trabalho anteriormente desenvolvido pela modernidade, pelo desbravamento que o moderno operou sobre as regiões do planeta. Portanto, é natural perceber que a pós-modernidade exista em todas as áreas onde existam meios de comunicação de massa, e que isso, no entanto, não implica uma homogeneidade, mas uma heterogeneidade, já que as gradações operadas pela modernidade estão disformemente espalhadas pelo globo. As múltiplas realidades da pós-modernidade vêm aniquilando, ou, pelo menos pulverizando, pouco a pouco a dicotomia ideológica que durante os três últimos séculos assegurou a hegemonia da razão e da ciência. Com a expansão comercial desenvolvida a partir da era moderna, redes de fluxo espalharam-se pelos países, pelos continentes e pelo globo. Meios de comunicação (vias fluviais, marítimas, terrestres e etéreas, subtendendo o éter como o espaço por onde se propagam ondas eletromagnéticas dos meios de comunicação eletrônicos) determinavam e eram determinadas pelo processo econômico de corrente de capital. À medida que esta malha comunicativa desdobra-se e ocupa os mais longínquos espaços da Terra, mais a modernidade estabelece a si mesma como o paradigma dos paradigmas por todos os recintos do globo. A soma de redes de fluxo eletrônicas e cibernéticas a partir do século XX a essa sistemática moderna alastrou novas ramificações de forma tão espetacular que o fluxo que antes corria unidirecionalmente, agora tomará vida própria e fluirá livremente por todas as direções. Essa será a diretriz do estudo e das suposições feitas neste trabalho sobre a pós-modernidade, que mesmo estando delimitado pelas formalidades de um curso de graduação, não hesitou em prolongar-se por áreas epistemológicas ainda indefinidas e elaborar conceitos que não formam consenso.


Os Limites na Modernidade (ex. novas tecnologias, velhos costumes )

Existem alguns lugares onde os limites da modernidade são mais explícitos. Em qualquer cidade grande do Brasil onde o sistema de transporte coletivo é insuficiente há terreno fértil para a proliferação do meio de transporte coletivo alternativo de Topics, Kombis e Bestas (as chamadas Vans) . Constantemente rotulado de clandestino pelas instituições modernas, esta nova facção empregatícia, fecha, pelo menos em parte, duas fendas do bloco moderno característico do Brasil: o transporte coletivo ineficiente e o desemprego, sendo este causa e aquele conseqüência. As Vans não apareceram nas ruas porque existiam muitos passageiros esperando no ponto ou porque os ônibus andavam lotados, mas sim porque havia muitos excluídos no sistema. Desta forma, como não desempenham uma função orgânica dentro do organismo moderno, esta classe age de maneira parasitária. Mantêm uma relação sempre de disputa e luta contra ônibus convencionais e polícia ostensiva: as Vans são os piolhos do trânsito. E como qualquer outra identidade marginalizada, esta tem formado uma cultura própria e relativamente separada da que estão, por exemplo, motoristas de táxi e de ônibus. É uma subcultura marcada por elementos de resistência e que muitas vezes compartilha experiências com outras subculturas marginais como o hip hop, funk, motoboys. É comum identificar alguns pontos em que estas duas microculturas compartilham signos e espaços congruentes. Freqüentemente motoristas e cobradores habitam locais onde se desenvolve o hip hop: as favelas e bairros periféricos das grandes cidades. E como marginais, num sentido geral, são constantemente vigiados pelas polícias do Estado, e kombeiros, foras-da-lei e b-boys muitas vezes estão encarnados num mesmo indivíduo periférico, é natural que seja consenso entre estas micro culturas a repulsa às polícias. É nestas congruências que se formam os micros canais autônomos tipicamente pós-modernos. Esses micros canais, ao meu ver são estruturas análogas ao que Roland Walter afirma (1999,20) ser "as múltiplas vozes populares, subalternas e étnicas de resistência à política do pós-modernismo - vozes que elaboram estratégias alternativas de representação individual e coletiva, redefinindo, neste processo, noções de nação, sociedade e comunidade a partir de uma multiplicidade de entre-espaços de deslocamento cultural." Aos olhos modernos as configurações pós-modernas podem muitas vezes ser vistas como ruídos. Isso é entendido pelos modernos como a ferrugem que atrapalha e emperra o mecanismo. Mas, na verdade, esses ruídos são a incapacidade, por parte do sistema modernista, de abarcamento e resolução de todos os problemas da humanidade tomando forma concreta. De acordo com Homi Bhabha (1998, 239) esses defeitos "intervêm naqueles discursos da modernidade que tentam dar uma "normalidade" hegemônica ao desenvolvimento irregular e às histórias diferenciadas de nações, raças, comunidades, povos" e revelam "momentos antagônicos e ambivalentes no interior das racionalizações da modernidade". Fica fácil perceber que se algo existe e esse algo exige representações culturais, então de alguma forma isso se delineia e se constrói. Se a modernidade é incapaz de conter todas a faces humanas, e se essas outras faces humanas existem, então elas aparecerão e se tornarão inteligíveis de alguma forma. Esta significação do que não é explicitamente claro remete à noção derridiana de suplementaridade. Bhabha argumenta sobre esta suplementaridade citando Roland Barthes (1998, 251) que "toda lingüística que dá uma dignidade exorbitante à sintaxe predicativa desmoronou." Ora a sintaxe ser exorbitantemente dignificada é um fato que concede especial relevância a uma lingüística racional, estruturada a partir de regras bem modernas, pode-se dizer. Portanto, neste sentido estabelecermos uma analogia entre o dentro da sentença e o moderno, e, mais adiante entre o pré-moderno/pós-moderno e o fora da sentença é natural. É bem conhecido de todos os brasileiros, o fato de que, mesmo estando de baixo de uma passarela projetada para servir como meio de um travessia segura da autopista para o pedestre, estes mesmos muito raramente se dispõem a galgar suas rampas e escadarias a fim de chegar ao outro lado seguramente. Se naturalmente o número de pessoas que fazem uso da passarela é muito menor do que os que, mesmo necessitando de seus benefícios, preferem a travessia arriscada pelo térreo, então há aí um problema claro e grosseiro de limitação moderna. Quem projetou a passarela imaginou que se todos tivessem tempo e disposição, iriam utilizar o caminho (um canal) designado aos pedestres. Isto no entanto está aquém da exigência dos pedestres. E, para economizar tempo e energia, a maioria prefere o caminho de baixo. E isso nos leva a pensar que uma situação inversa poderia solucionar tal problemática (paradigma). Mas imediatamente concluiremos que o canal maior (a autopista) passar por cima da via de pedestres seria uma incoerência ainda maior. O fato é que existe aí uma incompatibilidade entre pedestre e carros e, na disputa por espaços, a modernidade dá preferência aos carros. De certa forma isso é autoritário e antidemocrático. Todos deveriam ter condições de otimizarem suas vidas em todas ocasiões. E isto remete mais uma vez à suposição futurista da transformação do sistema de canais em algum outro sistema melhor. Em uma passarela construída sobre a BR101 norte, no município de Itabuna, existe por sob suas grandes colunas de concreto armado, uma trilha que se formou graças ao contínuo pisoteio na grama do canteiro que intercala as quatro pistas, sendo duas de tráfego local e a outras duas de tráfego interestadual. De tanto que passaram por aquela mesma linha na grama, esta morreu e formou uma trilha. Esta trilha não é outra coisa senão a materialização do fora-da-sentença, é o suplemento, antes obscuro e indefinido, tomando a sua forma pós-estrutural.

Conclusão

O fato da trilha, tanto quanto o das Vans, são exemplos representativos que podem ser fatalmente projetados para âmbitos nacionais e internacionais. Utilizei-me deles porque são figuras de compreensão menos complexas do que as de, por exemplo, de migrações diaspóricas, reapropriações culturais do signo e coisa do gênero. Esta complexidade, no entanto, não tira o mérito da utilização dos dois exemplos, pois ao meu ver eles se repetem estruturalmente na complexidade da pós-modernidade global.


VI – O Processo de Popularização da Informática

No capítulo I vimos que a popularização da informática iniciou-se a partir do surgimento dos microcomputadores. Um dos traços marcantes dessa nova dimensão é dado pelas características de baixo custo e pequeno porte dos microcomputadores. É isso que vem abrir ao homem comum a perspectiva de participar ativamente dos processos de informatização da sociedade.
O que era privilégio de quadros altamente técnicos passa a ser hoje uma prática comum ao alcance de todos, com finalidades diversas.
A Informática está sendo aplicada cada vez mais na resolução de problemas sociais mais complexos, como educação, estruturação urbana, controle de poluição, assistência média, serviços públicos e outros e chega ao nível de indivíduo para soluções de tarefas diversificadas. E a partir de 2000 o governo brasileiro lançou o programa do computador popular, para aumentar o uso dos computadores e o acesso a rede da Internet.



VII – Impactos na Sociedade

Com o crescente grau de informatização da sociedade algumas transformações vem intensificando-se, provocando impactos consideráveis em diversos setores da atividade humana: a automatização dos serviços e dos meios de produção, observada nas empresas, substituindo o homem em tarefas de risco de saúde e até mesmo no trabalho intelectual com a automatização de controle de sistemas, sem contar as diversas atividades profissionais que já podem ser realizadas sem o deslocamento para um local de trabalho.
Tudo isso proporcionando um bem estar individual e coletivo, visto que passa a existir um tempo mais livre para atividades de lazer e criatividade. Por outro lado, a substituição de trabalhadores por robôs provoca um certo mal estar devido à falta de remanejamento desses funcionários para outras atividades, mais dignas. Não vou entrar aqui no mérito desta questão tão abrangente e tão atual.
No plano educacional, evidentemente que transformações já vem ocorrendo e muitas outras virão.
Há previsões de pensadores modernos que afirmam que estamos caminhando para um aprimoramento da democracia parlamentar, onde cada cidadão poderá fazer parte das decisões, através de redes teleinformatizadas, para uma educação mais acessível e justa a todos os cidadãos e também a crianças deficientes visuais, auditivas, com problemas de coordenação ou desempenho motor, passando a ter função profissional e social mais adequadas a sua realidade.

VIII - Algumas Opiniões sobre a Informática na Educação e na Sociedade

Como diz "Larry Ellison,, O profeta do caos" a sociedade, empresas e a população devem enxergar a informática (Internet) como ferramenta, preciosa e não entrar em pânico diante da grande rede. A Internet vem para facilitar a vida e não par alterar a lógica.
Alguns pensam e pensam certo de que a Internet veio para ficar, mas quando pensam que os microcomputadores ou computadores pessoais podem ser aposentados, estão redondamente enganados, pois os mesmos estão longe dessa possibilidade. Com ele podemos fazer trabalhos escolares, pesquisas em CDs de enciclopédias, que são fontes mais confiáveis que a Internet, fazer e armazenar documentos, redigir cartas, trabalhar e imprimir uma série de outras coisas e ainda distrair-mos com games. Com certeza celulares, microondas e geladeiras não substituirão os pcs, pois não é confortável receber e enviar E-mail nesses aparelhos.
Outros estão sempre fazendo uma reflexão sobre o padrão e a eficiência da transmissão do conhecimento. Alunos que se assemelham a "múmias", não pensam ou quando pensam, pensam pela cabeça dos outros, são escravos das máquinas, não tem participação nas aulas e não conseguem nada a não ser através dos pcs. Acredito que a engenhosidade, a criatividade, o raciocínio e a memória são importantes para o estudante e futuro cidadão; visto que o aluno considerado e admirável é aquele que consegue memorizar a avalanche de informações dadas pelos professores. E idéias inovadoras são vistas com vilipêndios e achaques. Como nas empresas e industrias, observamos a massificação dos homens e de seus conhecimentos. Portanto essas são questões a considerar?
Podemos então afirmar que a tecnologia precisa agregar valores, aumentando a eficiência do processo ou a satisfação da sociedade, pois fora disso nada se sustenta por muito tempo.

IX – A Informática na Educação

Como na sociedade a Informática está ocupando aos poucos seu lugar no ambiente educacional, seja como ferramenta para o ensino de componentes curriculares (História, Geografia, Matemática, línguas estrangeiras) através de softwares educativos seja na preparação para o mercado de trabalho em cursos técnicos que formam profissionais aptos a programar, operar um computador. Tanto escolas públicas e privadas têm tido a preocupação em trazer para as salas de aula esse mundo vasto de informações e sem fronteiras que a Informática oferece. Pesquisas atuais já indicam que professores, pais e alunos estão conscientes da relevância da Informática na Educação e são unânimes na opinião de que computador na escola é caminho para uma melhor aprendizagem.
Várias escolas já estão implementando núcleos de tecnologia para ensinar com a ajuda do computador. Outras, mais adiantadas já utilizam a Internet para o ensino de História, Matemática, línguas estrangeiras entre outras matérias. Porém muitas ainda estão preocupadas com a falta de infra-estrutura e como poderão viabilizar projetos de Educação ligada à Informática.
Claro que questões sócio-econômicas influenciam bastante na concretização de projetos para a implantação da Informática na educação. As escolas privadas estão mais à frente que as públicas, devido à facilidade de obtenção de recursos, porém para elas também não é fácil, porque a Informática é extremamente dinâmica.
A questão é que hoje se coloca a exigência de se repensar a escola, ao nível de seus valores e de sua eficiência, levando-se também em consideração a Informática e as suas contribuições indiscutíveis.

X - Projetos de Informática para a Educação

Inúmeros projetos existem hoje nas escolas públicas e privadas para a implantação e manutenção da Informática nas salas de aulas.
Gostaria de estar citando todos, pois cada um deles tem suas particularidades e dão sua contribuição significativa. Escolhi alguns que considero relevantes e ousados.
O Proinfo (www.proinfo.mec.gov.br) é o programa de informatização das escolas públicas do Ministério da Educação. Já informatizou cerca de 2300 escolas e esperava-se que até início de 1999, 6000 escolas estariam equipadas inclusive com Internet atingindo cerca de 7,5 milhões de estudantes. É uma pequena parcela, considerando que existem 200 mil escolas no país abrigando aproximadamente 36 milhões de estudantes. Mas o programa evolui aos poucos, equipando as escolas escolhidas pelos estados e treinando professores.
Estudos recentes já mostram vantagens: o computador reduz o tempo médio de alfabetização de crianças e adultos, oferece formas eficazes de aprendizado para crianças portadoras de alguma deficiência.
Profissionais envolvidos no projeto acreditam que a evasão escolar deve reduzir, pois os micros tornam a escola num ambiente mais agradável e atrativo (Carlos Salles – diretor do Proinfo).
Gostaria de citar também um outro projeto que é uma iniciativa inovadora realizada por jornalistas e educadores. Seu nome é “Aprendiz do Futuro” de Gilberto Dimenstein. O livro é complementado pela home-page (www.aprendiz.com.br) onde professores podem tirar dúvidas e/ou trocar experiências com colegas.
Um outro projeto ousado é o criado pelo Colégio COC de Ribeirão Preto: a criação de “salas do futuro”, com 50 carteiras contendo um microcomputador acoplado, todos com acesso a Internet, onde o professor utiliza a rede para complementar sua aula.
O Comitê de Democratização da Informática levou para 41 favelas do Rio de Janeiro e mais 29 escolas em oito estados brasileiros, o projeto de capacitação de jovens em informática. Constatou-se que os alunos do morro aprendem com afinco para aproveitar a oportunidade. O diretor executivo do Comitê, Rodrigo Baggio diz que num mundo de violências como são os morros cariocas, o computador é um verdadeiro AR – 15.
Outro projeto é o realizado pela Microcamp, uma rede particular de escolas de informática, em conjunto com a Sociedade Campineira de Recuperação da Criança Paralítica. Teve início em setembro de 1996, com 60 crianças portadoras de diferentes deficiências. Em 1999 foram 82 alunos, com idade de quatro a vinte anos. São trabalhados conteúdos básicos de informática e também conceitos de ordem pedagógica que completam a aula, como lateralidade, coordenação motora, traçado, criatividade, comunicação através da utilização de softwares educativos. A professora Ana Rosa Lima Vespasiano diz que crianças que pouco se comunicavam passaram a fazê-lo devido a um reforço das relações interpessoais, tendo continuado inclusive fora das aulas. Ela coloca também a importância da motivação e estímulo dos pais para o sucesso do trabalho. De uma maneira geral os pais estão satisfeitos e reconhecem a importância das aulas de informática para o progresso dos filhos.

XI - A Utilização dos Computadores na Vida Escolar de Estudantes e Professores

Como Professor tenho verificado a grande preocupação dos estudantes na relação dos computadores em suas vidas. Alguns se sentem muito à vontade com as máquinas e aprendem a lidar com as mesmas com facilidades e se tornam especialistas na utilização dos mesmos. Outros nem tanto, oferecem algumas resistências quanto à utilização dos mesmos no ensino. Alguns o repudiam completamente e nem sequer conseguem ficar em frente aos mesmos.
Acredito que essas máquinas têm muito a ensinar aos estudantes, professores e a sociedade em geral se forem utilizadas corretamente, o que nem sempre acontece, em algumas escolas públicas principalmente no Nordeste, escolas em que o laboratório de informática esta equipado, porém não há como utilizá-lo por falta de professores especializados, o que resulta em gasto desnecessário ao poder público, e não enriquece em nada o conhecimento dos alunos da escola e os que estão a serviço da administração em muitos casos acontece o mesmo, ou melhor eles apenas servem para substituir as velhas máquinas de escrever e nada mais.
Em algumas escolas privadas isto também acontece e os computadores servem apenas de pretexto para se aumentar às mensalidades escolares e onde os alunos não têm a oportunidade de aprender com os mesmos, por falta de profissionais especializados ou por falta de interesse da escola, esta é uma realidade que se pode constatar não só em Porto Seguro e mas até em algumas capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, entre outras.
Se for estar a pensar em quantos males pode causar os computadores a estudantes, professores e a educação, não os permitiria a adentrar o universo escolar, pois se não definirmos regras e disciplinarmos sua utilização, eles podem desvirtuar os pensamentos de nossos alunos de sua correta utilização no processo educativo e pode os levar a vícios irreversíveis, como a preguiça, a falta de interesse pelos estudos, a facilitação de criação dos trabalhos escolares, pois os copiam diretamente da Internet, em sua integra o que ao meu ver não ensina, se desaprende. Os vícios que se adquire com os jogos inseridos, as salas de namoro, de bate-papo, fotos pornográficas entre outras deturpações nele inseridas, mas mesmo assim, com a preocupação de alguns pais, acredito que, pela minha experiência na utilização dos micros computadores com crianças com distúrbios de aprendizagem, onde os resultados são satisfatórios, a utilização correta dos mesmos devem ser incentivada sempre, pois ele apresenta mais benefícios do que malefícios, como pode ser comprovada pela experiência de uma professora de informática nas considerações finais e que colaborou conosco neste trabalho.

XII – O Papel do Professor

Mais importante que instalar computadores nas escolas é preparar os professores para lidar com as máquinas, com os programas e a Internet.
O professor é uma peça de extrema importância nesse processo, porque de nada adianta bons computadores, programas avançados, se ele não souber tirar o máximo proveito de tudo isso e saber conduzir a aula.
A questão é que o professor não pode mais ignorar a existência da informática ou diminuir-se diante dela. Sua tarefa constitui-se de duplo desafio: manejar criativamente a oferta tecnológica e orientar o aluno em seu esforço reconstrutivo pessoal. “Se o professor não souber aprender bem, não saberá fazer o aluno aprender” 1.
Um dos mitos da utilização da Informática na escola é justamente a dispensa do professor, sob o apostulado de que é possível estudar a distância via Internet ou qualquer outro meio eletrônico: televisão, rádio. Certamente, é possível estudar a distância, porque o esforço reconstrutivo pessoal pode ser feito a qualquer distância, também e muitas vezes sobretudo fora da escola e da universidade. Entretanto , a distância sozinha não educa.
O professor é condição intrínseca da aprendizagem do aluno, por tratar-se de uma situação marcada pela interação social. “Está certo afirmar que é o aluno quem finalmente aprende, com esforço próprio, mas é igualmente certo garantir que esse processo não é algo individual”2. É sobretudo social e, no âmbito social, a figura exponencial é o professor. A aprendizagem adequada exige o momento da reconstrução pessoal , bem como a necessária ambiência humana. Freud já dizia: “Na vida, como na escola aprendemos por amor a alguém”. Logo, percebemos nessa fala de Freud a importância das relações interpessoais e do fenômeno emocional que as envolvem, sinalizando uma profunda vivência pessoal e social no processo de aprendizagem. “Uma vez colocados em sala de aula, professor e alunos passam a constituir um grupo novo, com uma dinâmica própria, e entre eles se desenvolvem, muitas vezes, intensas relações interpessoais” 3, que a rigor contribui para o sucesso da aprendizagem. Eis aí uma questão dialética: a aprendizagem é um caso de amor, mas não só. Amar o aluno pode ajudar, mas não leva necessariamente a aprender. O educando deve investir também em esforços próprios.
A questão professor – informática – aluno passará a ser bem resolvida, a partir do momento em que o professor tome consciência de que não pode ser um espectador das inovações educacionais e sim avançar na direção da interdisciplinaridade do conhecimento, buscando saber produzir e usar a instrumentação eletrônica a serviço da Educação, afinal de contas ele é “o profissional dos profissionais, no sentido de que constrói os fundamentos de todo e qualquer perfil profissional”4.
Aos que pensam que o computador veio para retirar a figura do professor da sala de aula, os meus pêsames, porque informação podemos ter em qualquer lugar, mas formação e educação não se encontra à venda em lojas de eletroeletrônicos ou de informática existentes nos shoppings.

XIII - O que é ser Professor Hoje

É ter consciência e sensibilidade, é viver intensamente o seu tempo, é conviver.
Não é só transformar informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formar pessoas.
Portanto, é impossível pensar um futuro para a humanidade sem educadores, como já citado anteriormente.
É ser verdadeiro amante da sabedoria, como diria Sócrates.
É fazer fluir o saber (não os dados, a informação, e o puro conhecimento),porque constróem sentido para a vida das pessoas e para a humanidade e buscam juntos , um mundo mais justo, mais produtivo, e mais saudável para todos; por isso; são imprescindíveis
Enfim ser professor hoje é aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver junto, aprender a ser, aprender a amar a sua profissão e dar o melhor de si para seus educandos.

XIV - A Informática e a Valorização do Ser Humano

Não podemos negar a importância da informática em todos os campos e mercados de trabalho na atualidade.
Também não podemos aceitar uma supervalorização deste produto mercadológico e capitalista, que aumenta a discriminação humana, a posição dos chamados dominantes sobre os dominados e que exclui ainda mais os menos favorecidos da sociedade ou no mínimo os marginaliza.
Acredito que valorizar a tecnologia em excesso é desvalorizar o ser humano, é esquecer quem criou esta máquina "o computador".
Portanto, o momento é o de valorizarmos, e é preciso que se valorize o ser humano, sua criatividade, sua inteligência, seja ele professor, estudante ou não.
Como Professor acredito na importância e na capacidade de aprender a respeitar nossos limites e superá-los (na tecnologia ou em qualquer outra área), quando possível, o que será mais fácil se pudermos desenvolver a capacidade de relacionamento dentro ou fora da sala de aula.
Concordo com postura de alguns colegas estudiosos, da valorização do indivíduo, pois se procurarmos uma relação de respeito e colaboração, seguramente estaremos criando uma base sólida de uma educação melhor, melhorando assim a condição humana de vida.

XV- A Relação da tecnologia da Informática (Internet) com a Pobreza

Talvez possa eu dizer que para quem vive abaixo da linha de pobreza, a tecnologia da Informática (Internet) e as novas tecnologias vão continuar sendo um troço estranho e distante.
Posso afirmar ainda que se os governos de países pobres financeiramente falando; como o Brasil; derem condições a essa população pobre de acessar a rede de informação (Internet), poderá obter níveis satisfatórios de informação e o atraso existente poderá ser superado, caso contrário continuará na mesma condição. Apesar desta afirmação que ora faço, acredito que para superar o atraso de nosso país e de seu povo; não será só o acesso às novas tecnologias e a rede que resolveram as problemáticas existentes, pois todo esse atraso brasileiro envolve também outros fatores; tais como maior valorização do ser humano, melhores salários, melhor qualificação profissional e uma política de educação levada a sério; bem como uma melhor saúde acessível a todos os brasileiros.
No Brasil, com certeza, apenas uma ínfima minoria de abastados acessa a rede, e só essa parcela da população usufrui seus benefícios e amplia ainda mais suas vantagens sobre a maioria de excluídos e despreparados.
Afirmo sem medo de errar que, para a maioria dos excluídos, seria fantástico se obtivessem a condição de acesso às novas tecnologias.
Pelas citações que faço acima como Professor afirmo com convicção que sem educação (conhecimento), não há informática (Internet) e novas tecnologias que de jeito, na miséria humana. Mas apesar desta visão ora caótica, ora otimista é que acredito em mudanças para melhor, nas tecnologias existentes e nas que estão por vir, e por acreditar ainda na capacidade dos brasileiros de se superarem nas adversidades e como comprovam alguns colegas no texto nas considerações anteriores feitas e nas finais.

XVI - A Realidade Brasileira da Informática (Internet)

A Informática (internet) no Brasil é um sucesso, não nego e nem posso, frente aos dados que estão computados abaixo, mas os mesmos números mostram que ela é elitista e excluísta, mas apesar disto seu sucesso será ainda maior quando nos próximos anos o número de internautas deverá triplicar.
O país já tem mais de 14 milhões de usuários com acesso a rede, (pesquisa Ibope), posso afirmar até que um (01) em cada dez (10) brasileiros com mais de 16 anos já a acessaram.
Por essa mesma pesquisa com convicção podemos dizer que o Brasil tem mais pessoas conectadas a rede que a França, Espanha, chega próximo da Itália e perde longe para o EUA , país mais conectado do Globo com mais de 151 milhões, metade do mundo.
No Brasil boa parte pode ser chamada de internautas, pois acessam a rede, através da escola, trabalho, universidades, cibercafés e etc., e esses são 6,4 milhões aproximadamente
A rede é usada para bate-papo, compras, sexo, educação, bancos entre outros, e os sites de educação são os mais procurados, que os de sexo ou pornografia, o site da U.S.P. é o campeão, seguido pelo da Unicamp e da U.F.R.G.S, dos sites bancários o BB é o número 1, seguido do C.E.F., Bradesco e Itaú.
Os dados confirmam que aproximadamente 64% de usuários são da região Sudeste, 18% do Sul, 9% do Nordeste, 2% do Norte e provedores como UOL, BOL, TERRA, IG e MSN na ordem, são também os mais acessados.
Esses dados mostram que a tecnologia da informática (internet) no Brasil, ainda é jovem e pode crescer e muito, mas é claro que, isso depende também de maior popularização do acesso à mesma, bem como menores preços ou condições de aquisição de um micro, bem como, e é lógico, da economia brasileira, se ela tropeçar, pode ficar como esta ou retroagir e se crescer, com certeza o número de conectados ou de conecções também poderá crescer substancialmente.
Apesar da marca numérica brasileira superar franceses, ingleses, australianos entre outros e se eqüivaler aos japoneses, não deixar de comprovar que, os miseráveis, os abaixo da linha da pobreza, os despreparados, irão continuar fora dela, como já o são, na economia, saúde, na política social e na educação, e talvez, continuem tendo a sua única esperança, a esperança dos desprovidos, nos esportes, nas drogas, no tráfico, enfim na marginalidade da vida econômica social.
Portanto acredito que se usando de bom senso e de um profissionalismo educacional, se faça no país um excelente sistema de ensino escolar, que de oportunidades a todos de adquirirem os conhecimentos necessários, para que possam não mais fazer parte das estatísticas dos excluídos, despreparados, marginalizados socialmente.
Apesar de todos os benefícios que possam advir do uso das novas tecnologias e da informática, convicto estou cada vez mais, de que mais vale um Professor qualificado, do que um sistema de informação computadorizado.
E isto é comprovado largamente nos capítulos anteriores e na discretiva conclusão de nossa companheira Professora de Informática que se segue nas considerações finais.

XVII - A Informática e a L.D.B.

É inacreditável o tratamento dado a informática pela atual L.D.B., mediante a importância que a mesma tem, hoje na educação.
A nova L.D.B. não se refere à informática, mas sim, apenas a Educação a Distância (E.A.D.), art. 80., não mostra sua importância para a formação inicial e continuada, como deveria, e deixa imperdoavelmente uma lacuna em seu conteúdo e contexto em não se tratar do assunto.
As novas tecnologias escoam o conhecimento de forma prática, possibilitam a pesquisa de forma rápida, transmite de forma flexível e amigável a informação. (Perspectivas atuais da Educação - Gadotti - 2000).
Como profissionais do conhecimento os novos profissionais da educação não devem ignorar essas poderosas ferramentas, não precisam aprender informática para ensinar informática, mas usá-la no processo seu permanente de aprendizagem e de seus alunos.
A informática é fruto do avanço das chamadas novas tecnologias que estocam, de forma prática, o conhecimento e gigantescos volumes de informação, então podemos dizer que estamos na era da informação, e tudo isto é, conseqüência do processo de globalização das telecomunicações a ela associado.

Considerações Finais

De grande valia foi para mim, à colaboração no desenvolvimento deste trabalho. Pude refletir sobre minha experiência como Professora de Informática para crianças, adolescentes e adultos. Vejo em meu dia-a-dia crianças se desenvolvendo melhor na escrita, na Matemática, na Língua Portuguesa e em conhecimentos gerais devido ao contato com programas de computador que possibilitam o desenvolvimento de tais tarefas. De uma maneira mais geral, pude perceber que as crianças aprendem a utilizar o computador com mais facilidade que os adultos, devido a sua curiosidade e também por uma característica que considero marcante: elas não têm medo de errar.
Já os adultos, talvez por procurarem aprender a utilizar o computador devido a uma pressão do mercado de trabalho, que hoje exige de profissionais de qualquer área um conhecimento básico sobre Informática, e não se sintam tão à vontade e que por isso alguns ainda considerem o computador algo muito complicado. Essas pessoas, às vezes mal se dão conta, de que nas tarefas do dia-a-dia utilizam a informática: no caixa eletrônico de um banco, numa simples compra de produtos em um supermercado ou farmácia e tantas outras e para elas tento mostrar que o computador e o aprendizado de informática poderá ser algo facilitador em suas vidas tanto no trabalho como em casa. Permito a elas a liberdade de fazer, errar e verificar que são capazes de recomeçar, o que muitas vezes, não é permitido no ambiente de trabalho.
Os adolescentes, por estarem vivendo conflitos próprios da fase, vêem no computador um instrumento mais de diversão que de obtenção de conhecimentos. Estão dentro de seus interesses jogos em CDs Rom, Internet com o intuito de “jogar conversa fora” numa sala. Alguns mais conscientes desejam no futuro tornarem-se programadores exímios de computador para criar seus próprios programas e jogos, e é claro que numa escala bem menor, há aqueles que vêem na Informática um caminho para um futuro brilhante profissionalmente.
Gostaria de citar em particular, uma aluna a qual tenho grande admiração. Ela é uma senhora aposentada na profissão de Contadora, artista plástica e poetisa, muito meiga que se preocupa em estar atualizada. Ela encontrou no computador uma forma de registrar seus momentos de criação artística. As suas poesias estão todas armazenadas em seu microcomputador e os títulos de seus quadros também. O mais fantástico é que ela pretende aprender mais, para que num futuro próximo ela possa exibir seus quadros via Internet.
Uma ex-aluna também gostaria de lembrar: ela é deficiente física, teve um problema na tenra infância que a deixou impossibilitada de andar. Ela viu no computador uma possibilidade de trabalhar em sua própria residência, realizando trabalhos diversos.
Na minha experiência profissional como Professora tive a oportunidade de estar em contato com crianças portadoras de alguma deficiência mental, num pequeno projeto da escola, a qual leciono. Digo que foi uma experiência muito boa, pois acredito que aprendi muito mais do que ensinei. Infelizmente o projeto não teve continuidade devido a problemas administrativos, mas a experiência foi maravilhosa e tenho intenções, de um dia poder estar em contato novamente com crianças especiais. Elas foram realmente muito especiais, pois me mostraram que existe sede de vida e sentimentos nobres em seus corações.
Poderia estar citando muitas outras experiências de salas de aulas lecionando Informática. Mas estou deixando em aberto, pois pretendo continuar este trabalho de pesquisa, com alunos tidos como normais, bem como, com os que são portadores de alguma dificuldade de aprendizagem, os rotulados especiais, já que o ensino de informática e o ensino através da informática são muito polêmicos e abrangentes. O fato é que me possibilitou enxergar a importância da pesquisa e do meu papel como Professora numa sociedade repleta de transformações.


ANEXO I - TV ESCOLA - UMA NOVA TECNOLOGIA A FAVOR DA EDUCAÇÃO

PRÉ-APRESENTAÇÃO

É impossível para a minha pessoa na qualidade de Professor não falar sobre as novas tecnologias se já estamos falando de internet, globalização, portanto se faz necessário falar sobre TV escola, educação à distância, e como já falamos dessas matérias anteriormente, apresento abaixo um resumo de todos estes itens em epígrafe abaixo.

APRESENTAÇÃO

A TV Escola é um canal de televisão, via satélite, destinado exclusivamente à educação, lançado nacionalmente em 4 de março de 1996.
Seus principais objetivos são o aperfeiçoamento e valorização dos professores da rede pública de ensino fundamental e médio, e o enriquecimento do processo de ensino-aprendizagem. O ponto de partida do programa foi enviar para escolas públicas com mais de 100 alunos o seguinte equipamento: televisor, videocassete, antena parabólica, receptor de satélite e um conjunto dez fitas de vídeo VHS, para iniciar as gravações.
Há no Brasil, segundo o Censo de 1999, 60.955 escolas públicas com mais de 100 alunos.
Nessas escolas, estudam 28.965.896 alunos e trabalham 1.091.661 professores.
A TV Escola já está em 56.760, o que representa 93% da rede pública brasileira.
A TV Escola transmite doze horas de programação diária, com repetições, de forma a permitir às escolas diversas opções de horário para gravar os vídeos. Aos sábados e domingos, é veiculado o Escola Aberta, uma seleção especial que busca alcançar também as famílias e comunidade em geral.
Um dos princípios de trabalho da Secretaria de Educação a Distância (SEED) é que a integração de diferentes mídias enriquece o processo de ensino-aprendizagem e aumenta o potencial de utilização de um programa. Assim, a TV Escola é complementada por materiais impressos: revistas, cadernos, guias para orientar os usuários quanto aos programas, cartazes e grade de programação.
A programação da TV Escola inclui o Programa Salto para o Futuro, especificamente produzido para o aperfeiçoamento de professores. Em alguns estados e municípios, o Salto para o Futuro é utilizado como apoio aos cursos de formação de professores para as séries iniciais e a participação em um determinado número de séries permite contagem de pontos para progressão na carreira. O programa utiliza material impresso, rádio, televisão, fax e telefone e tem momentos interativos que possibilitam aos professores, reunidos em telepostos, um contato ao vivo com especialistas no tema em análise. Atualmente são contabilizados mais de 800 telepostos.

Para o ano de 2000, os principais desafios são:
I. estudo da tecnologia utilizada pela TV Escola, numa visão de futuro;
II. levantamento da situação dos equipamentos nas escolas e definição de um programa de recuperação, considerando o estudo citado;
III. implementação de curso para capacitar professores no uso pedagógico da TV Escola;
IV.campanha publicitária de estímulo à utilização da TV Escola.

1.1.Principais números da TV Escola, em 1999:

Produção própria de 10.215 minutos de vídeos educacionais, o que representa 38,95% do total de horas transmitidas;
Transmissão de 234 dias, totalizando 3.399 h de programas educacionais;
Aquisição de 323 horas de direitos de exibição de vídeos;
Produção de 5.234.300 publicações de apoio aos programas da SEED;
Capacitação de cerca de 20.000 multiplicadores do programa;
Realização de duas pesquisas sobre a utilização do Programa, para acompanhar, avaliar e subsidiar decisões futuras;
Assinatura de Acordos de Parceria com diversos canais de televisão para intercâmbio de imagens e de material televisivo;
Assinatura de Acordo com o Ministério da Cultura para transmissão de filmes nacionais, dentro do projeto A redescoberta do cinema nacional.

A Secretaria de Educação a Distância – SEED representa a clara intenção do atual governo de investir na educação à distância e nas novas tecnologias como uma das estratégias para democratizar e elevar o padrão de qualidade da educação brasileira.

Proformação

Cumprindo suas metas de expansão, o Programa de Formação de Professores em Exercício - Proformação iniciou sua implantação nos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Maranhão e Tocantins, em janeiro de 2000. A previsão é de que cerca de 15.000 professores da rede pública que não possuem habilitação mínima exigida por lei, ingressem no Programa no mês de julho.



ProInfo

Instituído em 1997, o ProInfo já chegou a 2.700 escolas do país, onde estão instalados cerca de 30 mil microcomputadores. O uso pedagógico desses equipamentos é assegurado por meio da capacitação de professores das escolas beneficiadas e dos multiplicadores dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE). Mais de 20 mil professores já foram capacitados e 223 NTE estão instalados.

TV Escola

A TV Escola entrou na reforma do Ensino Médio. Utilizado na capacitação e atualização do professor, o Programa é um dos instrumentos utilizados pelo MEC na implementação da reforma nas escolas.
Em caráter experimental, desde outubro do ano passado, a programação, agora definitiva, tem uma hora diária, reprisada duas vezes durante o dia. Confira a novidade na página da TV Escola.

PAPED

O Programa de Apoio à Pesquisa em Educação a Distância - PAPED, lançado em 1997, consiste no apoio financeiro à realização de dissertações de mestrado e teses de doutorado que tratem de temas afetos à educação à distância (EAD) e às tecnologias da informação e da comunicação (TIC) aplicadas à educação.

Indicadores de Qualidade para Cursos de Graduação a Distância

O desafio de educar e educar-se a distância é grande, por isso o Ministério da Educação estabelece indicadores de qualidade para a autorização de cursos de graduação à distância¹.
Seu objetivo é orientar alunos, professores, técnicos e gestores de instituições de ensino superior que podem usufruir dessa forma de educação ainda pouco explorada no Brasil e empenhar-se por maior qualidade em seus processos e produtos.
A base principal das práticas de qualidade nos projetos e processos de educação superior é garantir continuamente melhorias na criação, aperfeiçoamento, divulgação de conhecimentos culturais, científicos, tecnológicos e profissionais que contribuam para superar os problemas regionais, nacionais e internacionais e para o desenvolvimento sustentável dos seres humanos, sem exclusões, nas comunidades e ambientes em que vivem.
Espera-se que essa base de qualidade apresente-se também em Cursos de Graduação a Distância para o que, os indicadores sugeridos a seguir - dentre outros - podem colaborar.
Muitas vezes o leitor achará que um indicador já está subentendido em um item anterior. De fato, todos eles se articulam harmonicamente, de sorte que a falha em um pode comprometer o bom desenvolvimento do todo. Daí ser necessário que a instituição adote uma abordagem global na construção de seu projeto.
Outras vezes, os indicadores se assemelham ao que se exige para os cursos presenciais.
Isto é fato e reflete uma visão de que, com mais ou menos presença em uma sala-de-aula, o que importa para o cidadão e para a sociedade brasileira é ter uma formação pautada em inquestionável padrão de qualidade.


II. Indicadores de Qualidade de Cursos de Graduação a Distância

Os indicadores aqui sugeridos não têm força de lei, mas servirão para orientar as Instituições e as Comissões de Especialistas que forem analisar projetos de cursos de graduação à distância.
O princípio-mestre é o de que não se trata apenas de tecnologia ou de informação: o fundamento da graduação é a educação da pessoa para a vida e o mundo do trabalho.
São dez os itens básicos que devem merecer a atenção das instituições que preparam seus programas de graduação à distância:

1. integração com políticas, diretrizes e padrões de qualidade definidos para o ensino superior como um todo e para o curso específico;
2. desenho do projeto: a identidade da educação à distância;
3. equipe profissional multidisciplinar;
4. comunicação/interatividade entre professor e aluno;
5. qualidade dos recursos educacionais;
6. infra-estrutura de apoio;
7. avaliação de qualidade contínua e abrangente;
8. convênios e parcerias;
9. edital e informações sobre o curso de graduação à distância;
10. custos de implementação e manutenção da graduação à distância.
Além desses aspectos, a Instituição proponente poderá acrescentar outros mais específicos e que atendam a particularidades de sua organização e necessidades sócio-culturais de sua clientela, cidade, região.
________________________________________
¹ Para cursos de nível fundamental e médio, inclusive técnico, esses indicadores são definidos pelos Conselhos Estaduais de Educação, órgãos responsáveis pela normatização, autorização e supervisão desses níveis de ensino (conforme Decreto 2.561, de 27 abril de 1998)

ANEXO II - LINHAS DE AÇÃO

As linhas de ação da SEED fundamentam-se na existência de um sistema tecnológico - cada vez mais barato, acessível e de manuseio mais simples - capaz de:

trazer para a escola um enorme potencial didático-pedagógico;
ampliar oportunidades onde os recursos são escassos;
familiarizar o cidadão com a tecnologia que está em seu cotidiano;
dar respostas flexíveis e personalizadas para pessoas que exigem diversidade maior de tipos de educação, informação e treinamento;
oferecer meios de atualizar rapidamente o conhecimento;
estender os espaços educacionais e;
motivar os profissionais e alunos para aprender em continuamente, em qualquer estágio de suas vidas.

METAS

As metas da SEED são, pois, levar para a escola pública toda a contribuição que os métodos, técnicas e tecnologias de educação à distância podem prestar à construção de um novo paradigma para a educação brasileira.
Para exercer as funções normativas, redistributiva, supletiva e coordenadora entre as instâncias educacionais, a Secretaria de Educação a Distância trabalha de forma articulada com os demais órgãos do MEC e em conjunto com as Secretarias de Educação dos estados, municípios e Distrito Federal, com universidades, centros de pesquisas, televisões e rádios educativas e outras instituições que utilizam a metodologia de educação à distância. Sua programação organiza-se em três blocos:
1- Desenvolvimento de projetos estratégicos;
2- Institucionalização da educação à distância no país;
3- Articulação do campo institucional e da sociedade civil.


PRINCIPAIS PROGRAMAS

A seguir, apresentam-se os quatro principais programas da Secretaria de Educação a Distância:
TV Escola
Programa Nacional de Informática na Educação - ProInfo
Programa de Formação de Professores Leigos em Exercício - Proformação
Programa de Apoio à Pesquisa em Educação à distância - PAPED
Programas estes já citados anteriormente.

ANEXO III - REGULAMENTAÇÃO DA EAD NO BRASIL

As bases legais da educação à distância no Brasil foram estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996), pelo Decreto n.º 2.494, de 10 de fevereiro de 1998 (publicado no D.O.U. DE 11/02/98), Decreto n.º 2.561, de 27 de abril de 1998 (publicado no D.O.U. de 28/04/98) e pela Portaria Ministerial n.º 301, de 07 de abril de 1998 (publicada no D.O.U. de 09/04/98).
Em 3 de abril de 2001, a Resolução n.º 1, do Conselho Nacional de Educação estabeleceu as normas para a pós-graduação lato e stricto sensu.

A.Ensino fundamental, médio e técnico à distância:

De acordo com o Art. 2º do Decreto n.º 2.494/98, "os cursos à distância que conferem certificado ou diploma de conclusão do ensino fundamental para jovens e adulto, do ensino médio, da educação profissional e de graduação serão oferecidos por instituições públicas ou privadas especificamente credenciadas para esse fim (...)".
Para oferta de cursos a distância dirigidos à educação fundamental de jovens e adultos, ensino médio e educação profissional de nível técnico, o Decreto n.º 2.561/98 delegou competência às autoridades integrantes dos sistemas de ensino de que trata o artigo 8º da LDB, para promover os atos de credenciamento de instituições localizadas no âmbito de suas respectivas atribuições.
Assim, as propostas de cursos nesses níveis deverão ser encaminhadas ao órgão do sistema municipal ou estadual responsável pelo credenciamento de instituições e autorização de cursos (Conselhos Estaduais de Educação) – a menos que se trate de instituição vinculada ao sistema federal de ensino, quando, então, o credenciamento deverá ser feito pelo Ministério da Educação.

B.Ensino superior (graduação) e educação profissional em nível tecnológico

No caso da oferta de cursos de graduação e educação profissional em nível tecnológico, a instituição interessada deve credenciar-se junto ao MEC, solicitando, para isto, a autorização de funcionamento para cada curso que pretenda oferecer. O processo será analisado na Secretaria de Educação Superior - SESU, por uma Comissão de Especialistas na área do curso em questão e por especialistas em educação a distância. O Parecer dessa Comissão será encaminhado ao Conselho Nacional de Educação. O trâmite, portanto, é o mesmo aplicável aos cursos presenciais.
A qualidade do projeto da instituição será o foco principal da análise. Para orientar a elaboração de um projeto de curso de graduação a distância, a SEED elaborou o documento Indicadores de qualidade para cursos de graduação a distância, disponível no site do MEC para consulta. As bases legais são as indicadas no primeiro parágrafo deste texto.

C.Pós-graduação a distância

A possibilidade de cursos de mestrado, doutorado e especialização a distância foi disciplinada pela Resolução nº 01, da Câmara de Ensino Superior-CES, do Conselho Nacional de Educação-CNE, em 3 de abril de 2001.
O artigo 3º, tendo em vista o disposto no § 1º do artigo 80 da Lei nº 9.394, de 1996, determina que os cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) a distância serão oferecidos exclusivamente por instituições credenciadas para tal fim pela União e obedecem às exigências de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento estabelecidas na referida Resolução.
No artigo 11, a Resolução nº 1, de 2001, também conforme o disposto no § 1º do art. 80 da Lei nº 9.394/96, de 1996, estabelece que os cursos de pós-graduação lato sensu a distância só poderão ser oferecidos por instituições credenciadas pela União.
Os cursos de pós-graduação lato sensu oferecidos a distância deverão incluir, necessariamente, provas presenciais e defesa presencial de monografia ou trabalho de conclusão de curso”.

D.Diplomas e certificados de cursos a distância emitidos por instituições estrangeira

Conforme o Art. 6º do Dec. 2.494/98, os diplomas e certificados de cursos a distância emitidos por instituições estrangeiras, mesmo quando realizados em cooperação com instituições sediadas no Brasil, deverão ser revalidados para gerarem os efeitos legais.

ANEXO IV - Resoluções CES / CNE

A Resolução CES/CNE 01, de 3 de abril de 2001, relativa a cursos de pós-graduação, dispõe, no artigo 4º, que “os diplomas de conclusão de cursos de pós-graduação stricto sensu obtidos de instituições de ensino superior estrangeiras, para terem validade nacional, devem ser reconhecidos e registrados por universidades brasileiras que possuam cursos de pós-graduação reconhecidos e avaliados na mesma área de conhecimento e em nível equivalente ou superior ou em área afim.
Vale ressaltar que a Resolução CES/CNE nº 2, de 3 de abril de 2001, determina no caput do artigo 1º, que “os cursos de pós-graduação stricto sensu oferecidos no Brasil por instituições estrangeiras, diretamente ou mediante convênio com instituições nacionais, deverão imediatamente cessar o processo de admissão de novos alunos”.
Estabelece, ainda, que essas instituições estrangeiras deverão, no prazo de 90 (noventa) dias, a contar da data de homologação da Resolução, encaminhar à Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES a relação dos diplomados nesses cursos, bem como dos alunos matriculados, com a previsão do prazo de conclusão. Os diplomados nos referidos cursos “deverão encaminhar documentação necessária para o processo de reconhecimento por intermédio da CAPES”.
Onde encontrar a legislação A legislação citada pode ser encontrada na Internet, nos sites do MEC (http://www.mec.gov.br, no link “Legislação Educacional”) e do Conselho Nacional de Educação (http://www.mec.gov.br/cne).
Em 02 junho de 2001.

ANEXO V - INSTITUIÇÕES CREDENCIADAS / CURSOS OU PROGRAMAS AUTORIZADOS

Cursos de graduação a distância já autorizados
Até o presente momento, são as seguintes as instituições credenciadas para oferta de cursos de graduação a distância:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – curso autorizado: Matemática, nas modalidades Bacharelado e Licenciatura Plena. (Parecer n.º 670/98 CES/CNE, publicado no D.O.U. de 09/03/99, Seção 1, página 7)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – cursos autorizados: Biologia, Física, Matemática e Química - Licenciaturas Plenas. (Parecer n.º 887/98 CES/CNE, publicado no D.O.U. de 09/03/99, Seção 1, página 7).

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO – curso autorizado: Educação Básica: 1ª a 4ª séries. Licenciatura Plena (Parecer nº. 095/01 CES/CNE, Portaria nº 372 de 05/03/01 publicado no Diário Oficial da União de 06/03/01, Seção 1E, página).

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – curso autorizado: Pedagogia, licenciatura Plena com Habilitações Magistério dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Magistério da Educação Infantil. (Parecer n.º 358/2000 CES/CNE, publicado no D.O.U. de 05/05/00, Seção 1E, página 7).

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CATARINA – curso autorizado: Pedagogia, Licenciatura Plena: (Parecer n.º 305/2000 CES/CNE, publicado no D.O.U. de 02/06/00, Seção 1, página 10).

Cursos de Pós-graduação lato sensu (especialização) a distância autorizados

As instituições credenciadas para oferta de cursos de pós-graduação lato sensu a distância são:

UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS (Mogi das Cruzes / SP) –cursos autorizados: Direito Civil e -Direito Penal – (Parecer nº 796/2000, publicado no D.O.U, de 5/10/2000, Portaria MEC nº 1.556-A/2000)

FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO LUÍS (Jaboticabal / SP) –cursos autorizados: Didática: fundamentos teóricos de prática pedagógica; Metodologia de Ensino-Aprendizagem em Língua Portuguesa; Metodologia de Ensino-Aprendizagem em Matemática; Metodologia de Ensino-Aprendizagem em Geografia e Psico-Pedagogia. (Parecer CES/CNE nº 1.036/2000) (Aguardando homologação do Ministro).

Cursos de Pós-graduação stricto sensu a distância autorizados
Nenhum, até o presente.
Em 02 de junho de 2001

ANEXO VI - A FERRAMENTA SUPERANDO AS DIFICULDADES DA LÍNGUA - GLOBOLINK TRANSLATOR -

Este é um dos exemplos que coloco neste trabalho para mostrar como o uso do computador pode superar as dificuldades entre duas pessoas de línguas diferentes a se entenderem ou facilitar o entendimento.

Ex.: nº 1- Do Português para o Inglês

O livro vai ser lançado em 14/08 ás 19:00 h
no centro de convenção de Porto Seguro durante o Congresso Latino Americano de Educação
O contrato com a Editora Loyola é um dos mais longos da história literária do Brasil para um escritor novato 10 anos para o mesmo livro. Este livro é um dos únicos a ser inteiramente gerado pesquisado totalmente em Porto Seguro. Sou um autor. Escritor no Brasil é mais para romancista, ficção. Autor mais para pesquisador, investigador, Como autor uso meu próprio nome Wagner Rogério de Souza Jardim. ,estou procurando editora para publicá-las, inclusive fora do BRASIL., se souber de alguma e quiser indicar-me, sou grato o papel que te dei, é um resumo do livro e contém meu ciber endereço. Quando você vai voltar para a Inglaterra. È chato você não estar aqui, pois poderia participar do lançamento do livro se o livro chegar antes da sua partida poderá vê-lo. O jantar está pronto, vamos lá não tem sal na comida, não tem tubarão.

Obs: A tradução pode não ser perfeita, mas o entendimento é claro e notório.

The book will be published in 14/08 ace 19:00 h
in the center of convention of Porto Seguro during the Congress Latin American of Education
The contract with Publisher Loyola is one of the longest of the literary history of Brazil for a writer inexperienced 10 years for the same book. This book is one of the only ones to be generated entirely totally researched in Porto Seguro I am an author. Writer in Brazil is more for novelist, fiction. More author for pesquizador, investigator, As author my use own name Wagner Rogério of Souza Jardim. ,estou seeking publisher to publish them, besides out of BRAZIL., if he/she knows of some and he/she wants to indicate me, I am thankful the paper that you gave, it is a summary of the book and it contains my ciber address.When you will return for annoying Inglaterra.È you not to be here, because it could participate in the release of the book if the book arrives before your departure it will be able to you see him/it. Dinner is ready we go there he/she doesn't have salt in the food, he/she doesn't have shark


Ex.: 2 Inglês para o Português

I think this is a very important book from the description on the paper. It is also a very useful book. Are you a writer? American investigator who goes by the name of Columbus and an English investogator who goes by the name of Taggart. As an author what names do you use? www.loyola@com.br How long have you been an author? Please can I see some of your poetry? I wish I was a publisher myself. However I do know of gentleman who is in contact with some publishers. When I return to England I will ask him if he has heard of any Brazilian Authors and whether he can provide a publisher for you. My sister is returning to England on the 18th. I will tell Priscilla to get in contact with my sister.

Obs: A versão é ao pé da letra, porém entendível

Eu penso que este é um livro muito importante da descrição no papel. Também é um livro muito útil. Você é um escritor? Investigador americano que é conhecido sob o nome de Colombo e um investogator inglês que são conhecidos sob o nome de Taggart. Como um autor que nomes usa você? www.loyola@com.br quanto tempo você foi um autor? Por favor eu possas ver alguma de sua poesia? Eu desejo que eu fosse um publicador seu. Porém eu conheço cavalheiro que entra em contato com alguns publicadores. Quando eu volto a Inglaterra que eu lhe perguntarei se ele ouviu falar de qualquer Autor brasileiro e se ele pode prover um publicador para você. Minha irmã está voltando à Inglaterra nos 18º. Eu direi para Priscilla que entre contato com minha irmã.

Ex: nº 3 - Assim também se aprende.

Quando você pretende voltar ao Brasil, como é o clima em janeiro e fevereiro na Inglaterra. Nesta época no Brasil é muito quente. O Wagner tem que ir para Portugal em novembro você sabe como é o clima lá nesta época. Eu vou com ele escondida na bagagem, o único problema é que eu detesto o frio. Não interessa para mim tem que ser bem quente não tem meio frio. Você sabe se existe intercambio cultural e educacional da Inglaterra com o Brasil, meu pai quer saber se pode gravar os textos como fonte de pesquisa e informação para novos livros, para exemplificar que a tecnologia atual aproxima os povos. Estou escrevendo um texto para um livro, onde falo da informática e novas tecnologias na aproximação dos povos diferentes e gostaria de usar o que estamos fazendo agora como prova de que ela facilita a comunicação entre línguas diferentes e sua importância. Você entendeu o que eu estou tentando te dizer. Copia piratas, os originais são muito caros para um professor comprar, não para gravar cd é so para leitura, um amigo do meu pai pode fazer a copia do tradutor custa aproximadamente $10. Não importa onde e como você vai usar, se falar que foi meu pai, ele nega, o importante é que o tradutor lhe auxilie. Esta parte da pirataria, eu vou retirar do texto, se não é caso de policia. Não vou assumir nenhum crime internacional. Alcione é uma grande cantora de samba. Bomba é axé, axé é uma variação do verdadeiro samba. Não é só axé também forró, pagode (outra variação do samba), reggae, musica popular brasileira, musica folclórica, musica internacional etc. de duas rodas tem motocicleta, bicicleta etc. quatro rodas tem bug conhecido como carro conversível e próprio para praias e dunas. Você quer perguntar mais alguma coisa para alguém em especial. A pretinha tem 8 anos, meu irmão é militar da aéronautica, o email do meu pai é o mesmo que o meu e tem naquela folha de papel que ele te deu . Você quer saber se nós entramos em salas de bate papo na internet. Não às vezes o meu irmão, mas se você desejar é só marcar o dia e a hora por e-mail. Gostou da Alcione. Você quer ir para o Maluco Beleza ainda. Depois eu te dou o nosso endereço. Você realmente quer o tradutor. Quinta-feira. Foi um prazer conhecê-lo

Obs.: quando se quer é muito mais fácil

when you intend to return to Brazil, as it is the climate in January and February in England. in this time in Brazil is very hot. Wagner has to go for Portugal in November you know how the climate is there in this time. and I am going with him hidden in the bagagem,o only problem it is that I dislike the cold. he/she/you doesn't interest for me he/she has to be very hot he/she doesn't have cold middle. You know it exists if I exchange cultural and educational of England with Brazil, my father wants to know if it can record the texts as research source and information for new books, to exemplify that the current technology approximates the people. I am writing a text for a book, where I speak about the computer science and new technologies in the approach of the different people and it would like to use what are doing now as proof that she facilitates the communication between different languages and your importance. You understood what I am trying you to say. he/she/you copies pirate, the original ones healthy very expensive for a teacher to buy, not to record cd it is alone for reading, a friend of my father can make her it copies of the translator it costs $10 approximately. he/she/you doesn't matter where and like you it will use, to speak that it was my father, he denies, the important is that the translator aids him/her. This part of the piracy will remove of the text, if it is not case of it polices. I won't assume any international crime. Alcione is a great samba singer. Bomb is axé, axé it is a variation of the true samba. it is not also alone axé forró, pagoda (other variation of the samba), reggae, Brazilian popular music, folk music, international music etc. of two wheels he/she has motorcycle, bicycle etc. four wheels have known bug as convertible and own for beaches and dunes. You want to ask more some thing for somebody especially. The pretinha is 8 years old, my brother is soldierly of the aéronautica, my father's email is the same as mine and he/she has in that paper leaf that he gave you. you want to know if we entered in rooms of it chats in the internet. Not the times my brother, but if you want it is only to mark the day and the hour for email - it Liked Alcione. You want to go still for the Maluco Beleza. Then I give you our address. You really want the translator. Thursday. It was a pleasure to know him/it

Ex.: nº 4 - As dificuldades são enormes tanto quanto as diferenças, mas estes exemplos não são uma solução definitiva, mas as amenizam.

Becky is leaving on the 18th August. Becky LOVES BRAZIL. So she extended her stay one more week. Rosie and Sandra and Nyle and Natasha are also extending. I have to return to work. I have used all of my holidays. Next year I will go to Mombasa Kenya for a holiday so I probably will return to Brazil maybe 2003 January/February. My friends will be coming to Porto Seguro and Rio De Janeiro for 3 weeks in January/Feb. 2002. I will be able to join them if I can get unpaid holiday. Terrible Mist cold Snow Rain Ice. I dance to keep warm. I think like the climate here in Brazil now. Portugal does not get as cold as England. This is why I want to come to Brazil in Jan/Feb. I do not like the cold either. I do not know exactly where but BERG does know maybe BERG does himself. It is not a problem in England to find this sort of institute. This is possible but with a little difficulty in terms of gaining status in the country. This is proof that the computer science and technology is very important. I totally agree with this approach and I am glad that it is active in Porto Seguro. Where did you obtain the Globallink Power Software? I understand about pirate copies, how large is the program? How much memory does the pirate copy use? I would Love a copy but 75 is too big so I will try and find a copy from English internet servers. CD writer? Have you got the copy on CD? I think it is very useful and I would be willing to spend 20 reais I will promote within a controlled environment in England. In Bahia only axé? Completely different subject, how much are the car buggies in Porto Seguro? How much is Para Gliding? It is so that I can tell my friends when they come in Jan/Feb. They like to para glide and banana boat race and bungy jump and paradise waterslides. Bungy jump too dangerous?paradise Walter Park. How old is Pretinha? What does your brother work as? Is it ok for me to send emails to your father email address when I have spoken to my father about the safe places in East Africa. Is it interesting? How many hours do you work a week? I have really enjoyed this conversational session with everybody except Pritinha and I hope to keep in touch with you all. Thank you very much. Does anybody use internet relay chat or yahoo.com chat? Please. Should we arrange a time to give you the money? Likewise to all of you and thank you again for the dinner

Obs.: E mostram o quanto se pode aprender a gostar, mesmo com diferenças tão grandes.

Becky está partindo no dia o 18º agosto. BECKY LOVES O BRASIL. Assim ela estendeu a permanência dela uma mais semana. Rosie e Sandra e Nyle e Natasha também estão estendendo. Eu tenho que devolver para trabalhar. Eu usei tudo de meus feriados. Ano que vem eu irei para o Mombasa Quênia por um feriado assim eu provavelmente voltarei talvez ao Brasil 2003 January/February. Meus amigos estarão entrando ao Porto Seguro e Rio De Janeiro durante 3 semanas em January/Feb. 2002. Eu poderei os unir se eu puder adquirir feriado não pagado. Névoa terrível Gelo de Chuva de Neve frio. Eu danço para manter morno. Eu penso agora como o clima aqui no Brasil. Portugal não se põe tão frio quanto a Inglaterra. Isto é por que eu quero entrar para o Brasil em Jan/Feb. Eu ou não gosto do resfriado. Eu não sei exatamente onde mas BERG sabe talvez BERG se faz. Não é um problema na Inglaterra achar este tipo de instituto. Isto é possível mas com uma pequena dificuldade em termos de ganhar estado no país. Isto é à prova de que a informática e tecnologia é muito importante. Eu totalmente concordo com esta aproximação e eu estou alegre que é ativo no Porto Seguro. Onde você obteve o Globallink Poder Software? Eu entendo sobre cópias de pirata, como grande o programa é? Quanta memória faz o uso de cópia de pirata? Eu Amaria uma cópia mas 75 são muito grandes assim eu tentarei e acharei uma cópia de servidores de internet ingleses. Escritor de CD? Tenha você adquiriu a cópia em CD? Eu penso que é muito útil e eu estaria disposto gastar 20 reais eu promoverei dentro de um ambiente controlado na Inglaterra. Na Bahia só axé? Assunto completamente diferente, quantos são os carros de duas rodas de carro no Porto Seguro? Quanto é Para Gliding? Estou de forma que mim pode falar para meus amigos quando eles entrarem em Jan/Feb. Eles gostam a deslizamento de para e raça de barco de banana e bungy salte e waterslides de paraíso. Bungy saltam muito perigoso? paraíso Walter Park. Quantos anos Pretinha tem? Como o que trabalha seu irmão? É isto ok para eu enviar e-mails a seu endereço de e-mail de pai quando eu falei com meu pai sobre os lugares seguros na África Oriental. É interessante? Quantas horas trabalha você uma semana? Eu realmente desfrutei esta sessão sociável com todo o mundo menos Pritinha e eu espero manter em contato com você tudo. Muito obrigado. Faz qualquer pessoa use internet retransmitem conversa ou yahoo.com conversam? Por favor. Nós deveríamos organizar um tempo para lhe dar o dinheiro? Igualmente para todos vocês e lhe agradece novamente o jantar

Obs. Todos exemplos aqui citados são uma referência do quanto as novas tecnologias podem auxiliar o ser humano e a educação, desde que usadas como ferramentas de superação das dificuldades ou como ferramentas de educação e não como educador final, afinal alguém já disse, educação não se adquire no shopping e sim na escola e com professores.


Referências Bibliográficas

JARDIM, Wagner Rogerio de Souza, Dificuldades de Aprendizagem no Ensino Fundamental - Manual de Identificação e Intervenção. Edições Loyola, São Paulo - 2001

YOUSSEF, A..N. / FERNANDEZ, V.P. 1988. Informática e Sociedade. Ática, São Paulo

DEMO, P. 1998. Questões para a Teleducação. Vozes, Petrópolis – RJ

PATTO, M. H. S. “Educação e relações interpessoais”. IN Introdução à Psicologia Escolar, p. 235-257

KUPFER, M.C.M. Freud e a Educação. Scipione

FABRIANI, M. / SANTOS, J. “O Mundo na sala de aula”. IN Revista Internet.br, outubro/98, p. 54-63

DIMENSTEIN, G. 1998. Aprendiz do futuro. Ed. Ática, São Paulo

MATTOS, V. B. Informática facilita na aprendizagem. Gente Ciente, outubro de 1998.

ARRIGHI, Giovanni, O longo século XX, São Paulo, Contraponto/UNESP,1994.

BRIGAGÃO, Clóvis e RODRIGUES, Gilberto, Globalização a olho nu, São Paulo, Editora moderna, 1998.

HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos: o breve século XX. São Paulo, Companhia das Letras, 1995

IANNI, Octávio. Teorias da globalização. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1995

JAMESON, Frederic. Pós Modernismo, ou a lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ática,1994.

BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998.

WALTER, Roland; et al. Identidade(s) Recife: Editora Universitária da UFPE, 1999.

BERMAN, Marshall. Tudo o que é sólido se desmancha no ar. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.

ROUANET, Sérgio Paulo. As razões do iluminismo. São Paulo: Companhia da Letras, 1987.

Jornais e Revistas:
GAZETA MERCANTIL. maio, junho julho, agosto e setembro.1999
O GLOBO . julho e agosto. 1999

THE ECONOMIST. julho e agosto.1999

FOREIGN AFFAIRS. Edição Brasileira. nº 35. 13 de agosto 1999. Publicação da Gazeta Mecantil.


SUMÁRIO

Introdução

Breve Histórico da evolução dos computadores

O que é Globalização?................................................................

A Globalização e o Projeto Nacional
(A Globalização e o Brasil)........................................................

O processo de popularização da Informática..............................

Impactos na sociedade...............................................................

A Informática na Educação

Projetos de Informática para a Educação

O Papel de professor

A Utilização dos computadores na vida escolar de estudantes
e Professores..............................................................................

Considerações finais
Anexo I.....................................................................................
Anexo II....................................................................................
Anexo III...................................................................................
Anexo IV...................................................................................
Anexo V.....................................................................................
Referências Bibliográficas.........................................................







PAI

WAGNER JARDIM – 06/08/2000 – 12:54 H

PAI,
QUANTA, SAUDADE !
VOCÊ AINDA, VIVE!
VOCÊ VIVE DENTRO DO MEU SER,
PULSAS, DENTRO DO MEU PULSO,
BATES EM MEU CORAÇÃO,
NAVEGAS DENTRO DAS MINHAS VEIAS,
ÉS O SANGUE QUE ME ALIMENTA,

PAI, QUE SAUDADE !

PAI,
MEUS MELHORES SONHOS, SÃO COM VOCÊ,
PORQUE FOSTES TÃO CEDO?
ENQUANTO AINDA PRECISAVAS DE TI?
QUE PENA PAI?
QUE FALTA ME FAZ,
QUERIA TÊ-LO AQUI, AO MEU LADO,
QUERIA PODER TE ABRAÇAR,
QUERIA DIZER-TE, MAIS UMA VEZ,
EU TE AMO,

PAI, SAUDADES?

PAI,
QUERIA ESTAR AO TEU LADO,
QUERIA SORRIR CONTIGO,
QUERIA SORRIR PARA VOCÊ,
GOSTARIA DE PODER ABRAÇÁ-LO,
BEIJAR-TE AGORA,
CHORAR POR SUA PARTIDA,
MAS NÃO POSSO,
NÃO CONSIGO,
VOCÊ AINDA ESTÁ AQUI,
AINDA COMIGO MORAS,
MORAS NO MEU CORAÇÃO,

PAI, VOCÊ ESTA EM TODOS OS MOMENTOS,.

PAI, ESTÁS NA MINHA MEMÓRIA,
NAS MINHA LEMBRANÇAS,
DELA VOCÊ NÃO SAI,
EU TE AMO,
PAI, EU QUERIA.....,
PAI, EU QUERO TE AGRADECER,
POR TUDO QUE ME FEZ,
POR SUA BONDADE,
LEALDADE E HONESTIDADE,

PAI, ESCUTE-ME , OUÇA-ME,
SEJA LÁ ONDE ESTIVER,
ME ENTENDA, MAIS UMA VEZ,
OBRIGADO PAI;
MUITO OBRIGADO, PAI,
POR TUDO QUE VOCÊ FEZ,

PAI, MAIS UMA VEZ, SÓ MAIS UMA VEZ,
QUE FALTA VOCÊ FAZ,
TE AMO, MEU PAI,
DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO,
EU TE AMO;
QUE PENA VOCÊ NÃO ESTAR AQUI,
AGORA;
PARA MEU OUVIR DIZER-TE,
MAIS UMA VEZ,
EU TE AMO, PAI, EU TE AMO,
MAIS UMA VEZ, SEMPRE, MAIS UMA VEZ,
OBRIGADO, PAI, PAI, PAI, PAI, PAI, PAI, PAI,
VOCÊ É MEU VIVER,
MEU ÍDOLO,
O ÚNICO, O MELHOR PAI,
DO MUNDO,
PAI, PAI, EU TE AMO, PAI, PAI.

PAI, ÉS MEU ELO, MINHA ESPERANÇA,
FONTE DO MEU AMOR,
ÉS MEU PAI, SEMPRE MEU PAI.



Pai me perdoe, por não conseguir dizer em vida, o que eu sentia por ti, mas se não o fiz, foi porque não soube como dizê-lo. Mas pensando em ti, o faço agora, e espero que esteja onde estiver, que me abençoe.