quinta-feira, 30 de julho de 2009

A ÚLTIMA CARTA

A ÚLTIMA CARTA

Pelo Pai, Professor Wagner Rogério de Souza Jardim e por tudo aquilo que conquistei ou recebi das mãos do Senhor!

É assim porque tem que ser. Não há nenhum outro motivo para as coisas, é preciso que seja assim, não há como mudar, faz parte das coisas da vida. como o plim plim. “coisas da vida”.
Poucos de vocês saberão de onde ele é e o porquê de eu escolhe-lo, talvez nem eu saiba direito dessas coisas, mas aqui está, escrito com minhas palavras, minhas mãos, meu lápis – porque eu nunca consegui abandonar essa mania de grafite, não sei como se escrevem testamentos verdadeiros, na verdade, isso não é um testamento, é apenas uma carta aberta aos vivos, espero que estejam todos confortavelmente sentados e os que estão em pé, por favor me desculpem pela falta de espaço, escrita por mim hoje, na madrugada do dia tal do ano tal, sem nenhum conhecimento de quando minha morte vai chegar, apenas pela diversão de ter o que escrever, pobre daquele que sabe e vive com medo, vive apressado, vive sabendo, eu não sei de nada, nunca soube e nem quero saber de nada.
Todos sabem que o saber é o verdadeiro perigo do mundo, o conhecimento é a arma mais usada para a autodestruição. Espero chegar a idades mais avançadas que a atual, por incrível que pareça, eu quero envelhecer mais ainda e viver ainda mais as conseqüências da última grande piada da vida, isso não é apenas uma forma de expressão, mas sorrir ainda é o melhor da vida.
Espero que minha ex mulher esteja bem, se não estiver morta, se estiver morta estará melhor ainda. E sei muito bem que ela sabe o que fazer hoje, já que eu não posso guiá-los e entretê-los no meu funeral. Espero que meus filhos, os três, tenham netos, assim terei bisnetos ou tataranetos na época da minha morte, lembro do nascimento de todos, a menina nasceu no ano seguinte do nosso casamento, e nem estávamos em empregos estáveis e vivíamos uma vida mais ou menos confortável na casa de minha mãe, do jeito que pode parecer completamente entediante para boa parte das pessoas, especialmente os jovens que sempre acham que viver a vida é se arriscar todos os dias, mas que para mim – e espero eu para Ela também – foi a realização de um sonho. Não o casamento em si, mas o nascimento de um filho que toda mulher quer ser mãe um dia, eu eu pai por uma doze vezes, bem eu passei disso, consegui ultrapassar as minhas metas e sou feliz.
Pois o casamento em si, foi algo inesquecivelmente trágico, mas alegre ao mesmo tempo, cagadas de sogro e sogra, falatório de mãe e pai, coração apertado entre o ser feliz e as obrigações de um ato gostoso, prazeroso, mas impensado, irmãos enchendo o saco, mudando a data do casamento para ser o primeiro, mas lembro ainda hoje que o primeiro neto ou melhor neta a meus pais foi nos que demos.
Ela nasceu numa quarta feira, a minha filha mais velha desse relacionamento desastroso apesar de toda paixão, se não estiver errado ou com minhas lembranças e memórias fracas.
O obstetra foi muito bom, um dos poucos médicos na gestação com quem eu ainda mantive uma boa relação social e um dia antes dele dar alta para minha filha e sua mãe, pediu para que a fosse buscar com um carro confortável e ele se admirou quando cheguei na porta do hospital com meu galaxie amarelo areia de rodas meia tala, com uma discoteca interna, câmbio no assoalho e bancos dianteiros individuais e reclináveis, como diziam meus poucos mas verdadeiros amigos, um motel boate ambulante, para retirá-las e levar para casa, dei gargalhadas ao ver a cara do doutor, ao ver aquele carrão, aquela barca na porta do hospital e, disse: tu não pediu para vir com um carro confortável, tá bom esse, assim fomos para casa eu, ela, a mãe e a avó que nos acompanhou. Até fazia sol depois da chuva e era março. Ela veio fechando o verão. Foi o que alguns disseram, alguns são bregas e caem em clichês, mas eles não deixam de ser verdades. Depois do verão, como todos sabem, veio o outono, como estamos onde estamos – e espero morrer onde tanto pedi para morrer, senão tudo isso estará errado e meus planos falharam, abortar plano, abortar plano – outono não existe, nem primavera, e mal existe um inverno, existe a estação das chuvas e a estação do sol, ambas têm dias quentes e noites que entre medeiam o quente e o confortável, a menina saiu a cor da mãe, os olhos da mãe, já que era e é linda, o pai coitado. Era ela firme como uma rocha, gordinha, fofinha, com os olhos a procura de tudo como se entendesse ou quisesse conhecer tudo que estava a sua volta, rua, casas, automóveis, céus, ar, no caminho para casa no colo da avó, era como um diamante, brilhante, radiante, linda, forte e já fazendo força e forçando a cabeça para olhar ao redor ainda no colo da avó.
Dez messes depois, a menina linda e cabeluda a andar e falar pela casa, aproveitamos uma noite e eu e Ela pudéssemos relaxar e fizemos o menino, ele saiu depois de nove meses, auxiliada pelo mesmo obstreta que havia feito o primeiro parto, num dia de semana de sol no meio de dezembro, depois de horas de trabalho de parto angustiante assim como fora toda a sua gestação, era lindo como um raio de sol atravessando um prisma, ele parecia pegar o melhor de nós dois: era a cara da mãe e graças aos bons genes, quase nada ruim do pai, lembro dos dois crescendo belamente, das brigas estúpidas por causas bestas, pelo bife maior no prato de um ou de outro, pelas torradas que eram no entender deles mais para um que para outro. Lembro muito bem do dia em que a menina quase arrancou um pedaço do braço do menino com uma dentada e o mesmo ele fez com ela. Ambos choraram por toda a noite, ambos com a boca ensangüentada, braços machucados, foram colocados de castigo não por muito tempo. Dias depois disso eles se aproximaram, por mais incrível que pareça, tornaram-se amigos, aceitaram o fato de serem irmãos e continuaram brigando e se amando, ambos eram as vezes ruim, as vezes manhosos,carinhosos e espertos.
Lembro de quando conheci a mãe deles, ela estava num baile de carnaval, usava suas roupas branco e preto, um shortinho agarrado num par de coxas lindas e bronzeadas, um top também branco e preto que adornavam seus seios grandes e um chapéu côco também em preto e branco cobrindo uma escultura, aquela silhueta maravilhosa, eu a vi e pensei que jamais conseguiria dizer a ela o quanto: ela era a melhor visão que eu tive naquele verão, quase não falei isso, mas tomando coragem de não sei de onde, aproximei-me ao lado dela e tomei-lhe o chapéu e disse que não o devolveria, brinquei com ela e eu vestido de roupas comuns e até esquisitas para um carnaval, calça comprida de veludo, camisa e jaqueta tipo Don Diego de La Vega, a quem eu admirava, disse que ela era provavelmente a pessoa mais interessante daquele lugar e que eu adoraria conhecê-la e levamos alguns meses para começarmos a namorar e fizemos loucuras, loucuras de todos os tipos, até ela engravidar uma, duas, três, quatro vezes, aliás aquele dia de carnaval fazia um calor de rachar mamona, como se diz no interior. Acredito que nunca passei tanto tempo conhecendo uma pessoa e não a conheci. Isso foi há mais de 35 anos, mas lembro de como seu cabelo negro caiu sobre os seus olhos por um tempo e você teve que ajeitá-los para melhor me olhar nos olhos e foi aí que eu pensei: ok, acho que ela não deve achar que eu sou um maluco qualquer abordando-a, acho que ela realmente está ouvindo o que estou falando, falei pra você sobre o que eu fazia, o que estudei, onde comecei a trabalhar e essas coisas que você não sabia, você me falava das tuas coisas e começamos a nos conhecer naquela noite, foi bom, com o tempo, é claro, fomos nos conhecendo mais e mais, descobri teus medos e você os meus e nos dissemos coisas para afastar tais medos: “quando vier o despertar, é claro que eu protejo você.”; “sim sim, se você começar a ficar demente eu te ajudo a se matar.” nós sabíamos exatamente o que falar um para o outro, sabíamos que presentes dar, que frases escrever nas dedicatórias. quais nossos ficcionistas favoritos, as bandas favoritas, os poetas favoritos, musicas favoritas que hoje já não me lembro mais e, nem faço mais questão de lembrar, sabíamos de todas as besteiras que pouca gente consegue saber sobre seus parceiros mesmo depois de anos de casados e sabíamos dessas coisas antes mesmo de casar. Eu fiquei chocado por você não ter lido certas coisas e você ficou chocada por eu não ter lido outras e, juntos, lemos cada um suas coisas, formamos nossa biblioteca virtual, cada um com seu trabalho, ambos compartilhando as paixões, pelo visto apenas paixões, foi depois de seis meses namorando que eu escrevi poesias, versos, um pequeno discurso sobre como era maravilhoso estar com ela e sobre como era ela quem me dava esperanças para sustentar todas as minhas maiores vontades e torná-las realidade e, que não estar com ela era sentir medo, fraqueza, e meu corpo suava e esfriava, era ela quem trazia calor à minha vida e foi assim entre poesias, idas e vindas, despreparo, preparo, confusões e uma gravidez, inesperada, onde eu já tinha o saber que era mais uma paixão que amor e seu desespero que casamos. Até hoje apesar de todos os acontecimentos lembro-me de cada palavra que eu disse, de cada briga, mas nem eu não acredito nisso, lembro de quando a menina mãe passou no vestibular, começou estudar e depois veio a primeira separação, depois o retorno, depois a segunda e seu retorno, depois definitivamente separados. Antes disso mudamos de cidade tentando uma maneira de salvar um erro. Ela chorou como se tivesse perdido um pedaço da alma. Mas de nada adiantou, pois muda-se de quarteirão, rua, bairro, casa, cidade, estado,nada resolve, pois leva-se os problemas, os erros e acertos juntos, não dá para mudar o que se viveu e pronto.
Em oitenta e quatro veio outra gravidez, uma filha linda, assim se formou uma trinca de filhos lindos, entre o segundo e a terceira perdemos um filho, que nem chegou a nascer. Foi difícil, tempos difíceis aqueles, porém ainda que pela suas dificuldades foram belos, não sabíamos o que fazer com o peso daquela ausência. Os três dois filhos estam vivendo a vida como maiores de idade, responsáveis por si mesmos, noutras cidades, noutros estados, com outras pessoas ou não e seus filhos. E numa época dessas que o menino engravidou a mocinha com quem namorava e eu tenho hoje uma neta que não conheço, nem sei se vou conhecer e nem sei se ele conhece e depois se mudou para outra cidade e conheceu uma outra menina a quem também engravidou e me deu mais uma neta que só conheço pela net e ele é bravo comigo por que ainda não fui vê-la e nem sei se vou. O menino esta seguindo seus próprios passos com suas dificuldades ou não, só espero que seja feliz e estejam bem de saúde, a menina mais velha segue uma das carreira que já tive a de bancária e seus próprios passos ou de certa forma um dos meus como eu sempre disse para ela não fazer, mas ela puxou acredito que um pouco do meu temperamento e quando quis, quis realmente, é uma jovem esperta, inteligentíssima de verdade, assim como os outros dois filhos e disciplinada, além de ser bela a meu ver. Acredito que talvez a mãe foi a melhor ou a pior influência nessas horas, não sei ou sei, porque todos aqui sabem como eu sou indisciplinado e preguiçoso, ou era, vão mudando os tempos verbais para adaptar ao atual momento em que lêem a carta. A minha filha mais nova mora em outra cidade com seu marido e filhos, com os quais tive a oportunidade estar num sábado maravilhoso de julho no aeroporto de são paulo para revê-la e aproveitar para abraçá-la, bem como o meu neto mais velho que já conhecia e conhecer o meu neto mais novo dessa união que só o tinha visto pela net e fotos, para minha felicidade lá estava também minha filha mais velha com a qual já não falava a mais ou menos três anos, mas foi um reencontro emocionante com choros, abraços, beijos, amor e sem nenhuma ou quase nenhuma palavra por alguns minutos, mas com muita felicidade para meu coração.
Meu primeiro neto nasceu num dia de maio, filho da minha filha mais nova, eta criatura linda e amorosa até os dias de hoje. Minha nora pariu uma garota, que como já disse conheço por fotos e internet. Minha filha mais velha me deu um neto que só vi uma única vez e também por fotos na internet, como todos no orkut. Minha filha mais nova me deu um outro neto que só agora depois de três anos vim a conhecer, lindo e que me pareceu ser muito amoroso e é lindo também. Que fez o parto da minha filha mais velha não sei, nem da minha duas netas também não sei, mas já o primeiro filho de minha filha mais nova foi uma minha amiga enorme e tremenda médica, esposa de um amigão meu também médico e acredito que tenha feito o parto do meu segundo neto dessa filha. Diagnosticado um câncer eu ainda resisto ao tempo, se é que ele ainda resisti a mim, ou com o passar do tempo já tenha se tornado um amigo, um aliado. Acredito que tivemos sorte com as escolhas dos nossos filhos, nunca tivemos problemas com eles, a não ser prendê-lo uma vez, socar a sua cara outras vezes, bem como dar aquelas broncas que damos em nossos filhos vez ou outra e uns bons tapas, eu poderia falar sobre todos e falaria muito bem de cada um, apesar das circunstâncias, de apenas a nem todos conhecer. Eles têm meu carinho e meu respeito, depois das porradas e de algumas besteiras que fizeram, eu lembro de uma noite na cama com Ela, parece as vezes, apenas parece que foi há pouco tempo para mim, mas já vai aí uns bons anos, e que jamais se repetirão por hoje ser minha vontade que isso aconteça e talvez a dela também, a bem da verdade não me importaria de nunca mais a encontrar, nem mesmo falar com ela, pois, nada mais temos a ver um com o outro, a não ser o que nasceu desta relação que são nossos três filhos, e aqui tenho que realmente dar a mão a palmatória, e dizer nossos, pois as nossas crianças nasceram de nós, estávamos os dois deitados assistindo a um seriado bobinho que passava na televisão. Ela disse que nunca havia visto aquele seriado antes e eu lhe disse que ele havia sido cancelado quando eu tinha treze anos, não sei que canal resolveu desenterrar aqueles episódios, mas foi muito bom porque naquele dia Ela soube perfeitamente tudo sobre como eu queria que fosse hoje, e se vocês estão lendo a carta é porque ela não continuou me amando e nem respeitou as minhas vontades e nem eu as delas, pois nunca erramos sozinhos em uma relação a dois, alguém faz com ou sem permissão do outro, mas nós temos que assumir os erros que nos cabem ou a nossa cota de responsabilidade sobre os mesmos, eu disse a Ela que haveria Noel Rosa, Led Zeppelin, Pixinguinha, Tom, Vinicius, Toquinho, muito forró e muitos outros no meu funeral e Fernando Pessoa, não mais que uma hora seria sua duração, o tempo perfeito seria os onze minutos de In My Time of Dying, os três minutos é pouco, acredito, de Fita Amarela e o tempo de alguém, queria que alguém que me ame, possa recitar: Quando vier a primavera do Alberto Caeiro, meu heteronômio favorito do Pessoa, além, é claro, do tempo de ler a carta, mas a carta é a parte mais desnecessária de tudo isso, há pouco tive a iluminação, a noção de que a morte está pairando em minha vida desde quando passei da metade da expectativa de vida atual, eu não sonho com a imortalidade, seria bom, muito bom, mas eu sei que ela é impossível, quero ser, no entanto, lembrado, quero partir com a consciência de que construí algumas coisas boas, espero, olho para meus filhos e vejo que consegui, vejo meus netos sorrindo e brincando e sei que consegui, mas ainda há tempo para fazer mais, espero que entre o meu agora e o hoje de vocês e, que haja muito tempo para marcar muito mais e fazer muito mais do que fiz e para continuar sendo feliz assim do meu jeito no meu agora, no meu hoje, que assim só assim que sei viver.
Acredito que o pior de saber que eu vou morrer é a idéia de que a vida e ninguém não estará mais comigo, meus amigos, meus filhos, meus netos, bisnetos, tataranetos, sei que não sentirei mais nada, cessarei minha existência, mas pensar agora que alguma hora eu poderei não tê-la dói como doía a vida antes e as vezes dói depois também, não por amor ou amizade, mas talvez mais por vício, lembro de um dia ter visto um filme no cinema e alguém dizia como era bom ser jovem e sentir as dores da paixão, posso dizer, então, que nunca cresci e que a paixão sempre queimou em meu coração, fazendo doer sempre um pouquinho, o suficiente para saber que era aquela a dor que eu queria não parar de sentir, com a paixão dentro do meu coração eu me sinto uma criança andando na montanha russa, com a paixão eu ainda sinto as borboletas, que jamais entrarão em extinção, sinto a vontade louca de aparecer com centenas de balões coloridos na praça, sorrindo e perguntando se alguém está a fim de voar, quando estou perto das minhas paixões sei que todas as pequenas coisas, cada um dos gestinhos que faço, por menor que sejam, são compreendidos, quando estou com as minhas paixões ou amores eu sei que tudo vale a pena, e que não há nada de entediante em viver toda uma vida ao lado da pessoa que realmente se ama, mas sei também que é um inferno quando já não se tem mais o mesmo sentimento, já vivi esse filme várias vezes, essa carta é para agradecer por ter me dado tudo o que eu sou: pai, avô, amigo, já fui marido e voltei a ser também; para agradecê-la por ter aparecido na minha vida e aceitado entrar nela e depois saído, amigos, aqui está a mulher que fez uma vida inteira enquanto durou valer a pena. Hoje a uma nova mulher um novo amor em minha vida. Hoje Ela, essa nova mulher, essa nova vida é o verdadeiro significado da minha vida, do meu novo amor, da minha existência, da minha amizade, da minha paixão, mas ainda são os meus filhos a maior luz do meu caminho nessa vida. Hoje já não me importa mais o que dizem, o que falam, o que sentem por mim, mas, sim o que sinto por quem eu realmente considero amigo, filho, pai, mãe, cunhadas, cunhados, embora muita gente não me entenda ou não queiram entender e eu respeito isso, tenho as minhas convicções, meus princípios entre outras coisas que adquiri com meus ancestriais, com o tempo, com a vida, com os conhecimentos, que a maior importância na minha vida sou eu mesmo, o meu amor, a minha amizade, e a minha forma de amar, pois de mim mesmo, só quem conhece sou eu mesmo, o amor que sinto, o prazer, a felicidade esta dentro de mim, assim como o sangue, o oxigênio, a água e tudo mais corre em minhas entranhas, e com todo respeito a todos e principalmente à aqueles de mim nasceram Amo a todos do meu jeito, e além de mim só Deus talvez me conheça a ponto de me dizer, esse foi o ensinamento na terra que Eu passei a todos. Assim a Vocês meus Amores amo-os de todo coração do meu jeito, só do meu jeito, com carinho, generosidade, caridade e principalmente com o maior dos sentimentos a verdadeira Amizade. Beijos no coração de todos aqueles que um dia fizeram parte desta minha vida cheia de acertos, erros, glórias e aprendizado. A todos sem distinção, a todos mesmos, aos amigos, à aqueles que se sentem meus inimigos, que me respeitam ou não, aqueles que respeito ou não, o meu sentimento é o mesmo. Vida longa a Amizade e ao Amor.

Agradecido pela atenção, do Filho, Pai, Tio, Sobrinho, Aluno, Professor, Palestrante, Palestrado, Pedagogo, Psicopedagogo, Terapeuta Wagner Rogério de Souza Jardim