quarta-feira, 6 de maio de 2009

ALUNO, PROFESSOR, ALGUMAS CONCLUSÕES PELO PROFESSOR E ESCRITOR WAGNER JARDIM

"Não é porque o aluno participa de forma direta da construção do seu conhecimento que o professor não precisa ensiná-lo".
Ou seja, cabe ao professor organizar atividades que favoreçam a reflexão da criança sobre a escrita, porque é pensando que ela aprende.
"Apesar de ter proporcionado aos educadores uma nova maneira de analisar a aprendizagem da língua escrita, o trabalho dos pesquisadores não dá indicações de como produzir ensino".
Definitivamente, não existe um "método", com passos predeterminados, como muitos ainda possam pensar.
Os professores têm à disposição uma metodologia de ensino da língua escrita coerente com as mudanças apontadas pela psicolinguista, produzida por educadores de vários países.
"Essa metodologia é estruturada em torno de princípios que organizam a prática do professor".
O fato de a criança aprender a ler e escrever lendo e escrevendo, mesmo sem saber fazer isso, é um desses princípios.

AVALIAÇÃO OU O QUE É AVALIAR? PELO PALESTRANTE WAGNER JARDIM

AVALIAÇÃO OU O QUE É AVALIAR?

A avaliação traz a muitos alunos o medo e apreensão quanto ao que vai ser cobrado na prova. A avaliação é um momento muito tenso e de muita pressão para os alunos.
A avaliação é um processo natural que acontece para que o professor tenha uma noção dos conteúdos assimilados pelos alunos. A avaliação é para saber se as metodologias de ensino adotadas por ele estão surtindo efeito na aprendizagem. Avaliar não avaliar significava apenas aplicar provas, dar uma nota e classificar os alunos em aprovados e reprovados. Alguns professores ainda hoje que acreditam que avaliar consiste somente nesse processo. Contudo, essa visão distorcida aos poucos está sendo modificada.
Avaliação não é somente o momento da realização das provas e testes, mas um processo pedagógico contínuo e que ocorre dia após dia, visando a correção de erros e encaminhando o aluno para aquisição dos objetivos previstos (construção de novos conhecimentos). Nesse sentido, avaliação funciona como um elemento de integração e motivação para o processo de ensino-aprendizagem. A avaliação é um processo atualmente entendido não só como o resultado dos testes e provas, mas também os resultados dos trabalhos e/ou pesquisas que os alunos realizam. Existem inúmeras técnicas de avaliação como, por exemplo, a prova de consulta, trabalhos e pesquisas, resolução de soluções problemas, entre muitas outras técnicas, as quais permitem ao professor avaliar o desempenho dos alunos e fugir da tradicional prova escrita, essas técnicas apresentam algumas características como:

• Possibilidade de professor e aluno dialogarem buscado encontrar e corrigir possíveis erros, redirecionando o aluno para a aprendizagem;
• A motivação para a correção e o progresso do educando, sugerindo a ele novas formas de estudo para melhor compreensão dos assuntos abordados dentro da classe.
Lembre-se que avaliar é conseguir perceber que o aluno aprendeu tudo o que queremos e o necessário em seu processo pedagógico, mas, além disso, é valorizar o aluno por aquilo que conseguiu aprender mesmo que não seja o suficiente para que o aprovemos. Não podemos dizer que um aluno não aprendeu ou é menos inteligente (burro) por ter feito menos que os outros. Num processo de avaliação temos que ser observadores o suficiente para detectarmos as dificuldades de cada aluno e valorizá-lo naquilo que é melhor e por aquilo que conseguiu fazer. Jamais poderemos dizer que um aluno não aprendeu nada, por que não obteve a nota necessária para aprovação. Devemos sim observar e valorizar seus esforços e seu crescimento dentro do processo pedagógico. E corremos o risco de se não o fizermos desta forma, sermos nós professores, taxados de “maus” professores. E lembrem-se sempre de que cada ser humano é um ser uno com seu ritmo e seu valor. E as avaliações em meu entender devem ser feitas pelo todo e não pela metade.

CORRIGIR OU NÃO, EIS A QUESTÃO!? PELO EDUCADOR WAGNER JARDIM

CORRIGIR OU NÃO, EIS A QUESTÃO!?

Fala professor!

Corrigir não quer dizer consertar os erros apontados nos cadernos dos alunos! Corrigir erros sim!?
Engana-se que nem os corrige!?
Mas não é um X vermelho que vai resolver o problema!
Um X vermelho não vai consertar o que se entende por erro seja ela de exercício ou de avaliação.
O bom Professor vê mais longe do que aquele X vermelho, que o desespera, bem aflige o aluno e seus pais.
O bom Professor aponta sim os erros, mas também o usa de forma genérica para exemplificar a todos os educandos da sala, sem expor o fracasso de quem o cometeu, apenas mostrando o erro e quem o cometeu saberá. O bom professor mostrará assim sua compreensão para com o aluno e assim deverá aprender olhar esse aluno, entender suas limitações e seu contexto sócio-cultural.
E assim fortalecer ou reforçar os estudos desse aluno fazendo com que ele tenha um melhor desempenho e valorizando sua bagagem cultural embora pequena, mas, de grande valia para a escola, o aluno e a sua vida cotidiana, fazendo do mesmo um membro participativo e não um mero expectador de si mesmo.
O bom professor deve lembrar sempre daquele ditado “quem nunca errou que atire a primeira pedra”, (todos nós seriamos apedrejados), devemos nos lembrar que a vida é jogo de acertos e erros, a escola faz parte desde conceito, bem como o ser humano, portanto o aluno. Lembro-me também que mais aprendi na minha vida com os erros, que me fazem pensar e procurar aprender e acertar, do que com acertos, pois quando acerto não me preocupo mais, pois já sei.
Devemo-nos lembrar que a vida é um jogo, assim como a escola, cheia de regras, com vencedores e perdedores infelizmente, e como bem disse a escola faz parte desse jogo, e nós professores temos a obrigação de ensinar as regras do jogo, para que esses novos jogadores possam disputar essa partida de igual para igual e poderem assim se tornarem também vitoriosos. Embora triste a vida é feita de mais perdedores do que vitoriosos, e na sua maioria de fracassados são pessoas que tiveram baixo rendimento escolar, foram constrangidos pela exposição (humilhação, vergonha) pelo fato de errar entre outros motivos e abandonaram a escola.
Talvez nós professores não tenhamos a real grandeza do risco de expor um aluno por um simples, as feridas talvez não fechem nunca e as cicatrizes sejam incomensuráveis, podendo marcá-los para sempre. Temos que entender que todos devem ter o direito de aprender com erros e acertos as regras desse jogo, alguns mais lentamente e outros mais rapidamente. Não podemos deixar que um simples erro ortográfico, nos leve a um desajuste emocional social (depressão) entre outros, bem como ao aluno.

Portanto corrigir sim e sempre, mas com eterna sabedoria.

Matemática na Prática pelo Professor Wagner Jardim

Trabalhando quantidades, percepção visual e lista.
Eu gosto dessa atividade muito bonitinha e resolvi compartilhar com vocês!!!